segunda-feira, 31 de março de 2025

Uma questão atual.

A política busca um consenso para a convivência pacífica em comunidade. Por isso, ela é necessária porque vivemos em sociedade e porque nem todos os seus membros pensam igual.

A política exercida dentro de um mesmo Estado chama-se política interna e entre Estados diferentes, se denomina política externa.

 Geopolítica é uma área do conhecimento que se dedica ao estudo das relações de poder entre Estados e territórios, bem como a forma como se organizam no sistema-mundo.

Geopolítica é um termo utilizado para designar tanto a prática quanto os estudos das relações e disputas de poder entre Estados e territórios. Esse campo do conhecimento se dedica aos estudos dos conflitos diplomáticos, políticos e territoriais, das crises, da evolução histórica do ordenamento político do espaço mundial, da articulação entre os Estados nacionais e da atuação das organizações internacionais e blocos econômicos.

Entende-se por geopolítica todas as relações de poder que são estabelecidas entre diferentes países e territórios e as dinâmicas espaciais, políticas e econômicas diretamente associadas a elas. Assim, podemos dizer que a prática da geopolítica acontece principalmente mediante as ações e as estratégias engendradas pelo Estado, que corresponde ao organismo político de um determinado país, mas não se limita somente a esse nível de organização territorial. Além disso, frequentemente estudamos a geopolítica pela ótica dos organismos internacionais e supranacionais, dos blocos econômicos e das alianças regionais, por exemplo.

Uma superpotência é um país  com uma posição dominante caracterizada por sua extensa capacidade de exercer influência ou poder em escala global. Isto é feito através dos meios combinados de força econômica, militar, tecnológica e cultural, bem como influência diplomática e de soft power. Tradicionalmente, as superpotências são proeminentes entre as grandes potências.

Dentre os critérios para se classificar uma superpotência estão os elementos de poder real e imediato, enquanto capacidades de uso imediato, geralmente a força militar, e os elementos de poder potencial, como a economia, demografia e geografia. A relevância de cada elemento para estas classificações podem diferenciar-se entre muitos autores, mas os elementos seguintes são geralmente considerados relevantes.

Elementos culturais e politicos 

Capacidade de influência cultural e politca , geralmente classificada como Soft power (Poder suave). A influência cultural contém uma filosofia desenvolvida e a dominação politica . . A coesão politca interna de uma sociedade é central para a capacidade nacional, pois uma população dividida é mais frágil e mais facilmente dominada. No plano ofensivo, o consenso em torno de uma guerra no exterior é central para que esta seja vencida, a divisão da sociedade quanto aos reais objetivos de uma guerra podem dificultar sua consecução, como no caso dos EUA no Vietnã. Os meios de difusão de conteúdo audiovisual (rádio, TV, internet, satélites) são elemento relevante enquanto infra-estrutura para expandir a influência cultural e/ou ideológica de uma nação.

Elementos de poder militar

Barcos e porta-aviões de cinco países (Estados Unidos, Reino Unido, França, Itália e Países Baixos) durante a operação "Operação Enduring Freedom", no Mar de Omã. O poder militar é um dos meios de projeção do poder em escala mundial, uma característica de uma superpotência.


Capacidades defensivas e ofensivas que permitem dissuadir adversários de qualquer confronto e compelir outros Estados a apoiar seus interesses. Geralmente as armas de uso estratégico, ou armas estratégicas são consideradas centrais tanto para a dissuasão dos adversários como enquanto capacidade ofensiva. A capacidade de projetar poder ao redor do mundo é central enquanto elemento ofensivo. No mundo moderno, isto necessita não só de um forte exército terrestre (que muitas nações têm), mas também aéreo - e capacidades marítimas, além da capacidade logística de sustentar uma guerra no exterior, principalmente por longas distâncias, deslocando forças militares e mantendo-as no exterior, em defesa de interesses realmente nacionais.

Elementos geográficos

Larga extensão de terra ou área marítima no seu controle. O território permite a um país ao extrair recursos minerais e vegetais, produzir alimentos (agropecuária), aumentando sua auto-suficiência relativa. É um fator de poder potencial mas também tem características dissuasoras. Um grande território é muito mais difícil de ser controlado por uma potência invasora. Em uma situação de guerra permite organizar mais facilmente grandes deslocamentos, retirada, reagrupação e reorganização, como é o caso de grandes países que já foram ocupados militarmente e venceram os invasores (Rússia e China). Também permite a construção de redes de radares distantes e silos de mísseis - até um país mais rico com menor território é mais vulnerável em um sentido militar. A infra-estrutura econômica e energética do país também pode ser mais descentralizada geograficamente, o que dificulta que um ataque a uma região do país paralise sua economia.

Elementos Demográficos

Grande contingente populacional. O tamanho da população é um fator dissuasório pois é muito mais difícil invadir, ocupar e dominar um país populoso. Também é um importante elemento de poder potencial pois grande população significa a possibilidade de constituir um grande exército, mas também um grande contingente de mão-de-obra trabalhadora e grande mercado consumidor. Uma população saudável, bem alimentada é, teoricamente, muito mais apta enfrentar um exército estrangeiro invasor. Uma população mais educada é mais capaz de utilizar armamentos modernos da Era da Informação. Segundo a Jornalista e Mestra Carla de Oliveira Tozo . No sexto período  da Habilitação em Jornalismo na Comunicação Social. Pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).  

Democracia é um regime político em que todos os cidadãos no aspecto dos direitos políticos participam igualmente — diretamente ou através de representantes eleitos — na proposta, no desenvolvimento e na criação de leis, exercendo o poder da governação através do sufrágio universal.

Liberdade de expressão é apanágio da natureza racional do indivíduo e é o direito de qualquer um manifestar, livremente, opiniões, ideias e pensamentos pessoais sem medo de retaliação ou censura por parte do governo ou de outros membros da sociedade. É um conceito fundamental nas democracias modernas nas quais a censura não tem respaldo moral.

A liberdade de expressão é um direito humano, protegido pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, e pelas constituições de vários países democráticos.

Segundo o artigo XIX da Declaração Universal dos Direitos Humanos:

"Todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras".

A liberdade de expressão é definida há séculos como o direito de manifestar opiniões e ideias praticamente sem obstáculos. Mas a defesa dela, na maioria dos países democráticos, passa por não violar direitos dos outros nem levar a males evitáveis.

Estado de direito é uma situação jurídica, ou um sistema institucional, no qual cada um e todos (do simples indivíduo até o poder público) são submetidos ao império do direito. O estado de direito é, assim, ligado ao respeito às normas e aos direitos fundamentais. Em outras palavras, o estado de direito é aquele no qual até mesmo os mandatários políticos (na democracia: os eleitos) estão submissos à legislação vigente.

A política de extrema-direita, também referida como extrema-direita ou extremismo de direita, é a política mais à direita do espectro político de esquerda-direita do que a direita padrão, particularmente em termos de ideologias e tendências ultraconservadoras, autoritárias, nacionalistas extremas, anticomunistas e nativistas

Historicamente utilizada para descrever as experiências do fascismo e do nazifascismo, hoje a política de extrema-direita inclui o neofascismo, o neonazismo, a Terceira Posição, a direita alternativa, a supremacia branca, o nacionalismo branco e outras ideologias ou organizações que apresentam aspectos de visões ultranacionalistas, chauvinistas, xenófobas, teocráticas, racistas, homofóbicas, transfóbicas, ou reacionárias.

A política de extrema-direita pode levar à opressão, violência política, assimilação forçada, limpeza étnica e mesmo genocídio contra grupos de pessoas com base na sua suposta inferioridade, ou na sua percepção de ameaça ao grupo étnico nativo, nação, estado, religião nacional, cultura dominante, ou instituições sociais tradicionais ultraconservadoras

Segundo o professor da USP Alberto Pfeifer Filho, tanto a extrema direita quanto a extrema esquerda estão relacionadas à exaltação da nacionalidade, de cultura, história e tradição de um país. Além disso, a figura do Estado na condução da vida da coletividade é acentuada nesses posicionamentos.

Quando os posicionamentos políticos são extremistas, tanto para a esquerda, quanto para a direita, há tendências de que se construam governos autoritários ou ditatoriais. É por essa razão que existe um temor em relação ao crescimento desses movimentos, pois é comum que grupos extremistas defendam ações antidemocráticas, que ferem os direitos humanos e que disseminam preconceitos e ideias de superioridade de alguns grupos de pessoas em relação a outros,.

A política de extrema-direita, também referida como extrema-direita ou extremismo de direita, é a política mais à direita do espectro político de esquerda-direita do que a direita padrão, particularmente em termos de ideologias e tendências anticomunistas, autoritárias, nacionalistas extremas e nativistas.

Historicamente utilizada para descrever as experiências do fascismo e do nazifascismo, hoje a política de extrema-direita inclui o neofascismo, o neonazismo, a Terceira Posição, a direita alternativa, a supremacia branca, o nacionalismo branco e outras ideologias ou organizações que apresentam aspectos de visões ultranacionalistas, chauvinistas, xenófobas, teocráticas, racistas, homofóbicas, transfóbicas, ou reacionárias.

A política de extrema-direita pode levar à opressão, violência política, assimilação forçada, limpeza étnica e mesmo genocídio contra grupos de pessoas com base na sua suposta inferioridade, ou na sua percepção de ameaça ao grupo étnico nativo, nação, estado, religião nacional, cultura dominante, ou instituições sociais tradicionais ultraconservadoras

O fascismo é uma ideologia da extrema direita, que defende posições política conservadoras, manifestando um nacionalismo extremado, atua de maneira extremamente radical, vendo na violencia uma alternativa de chegar ao poder.

O fascismo é uma ideologia ultranacionalista e autoritária, caracterizada por poder ditatorial, repressão de opositores por via da força e forte arregimentação da sociedade e da economia. O fascismo, na sua essencia, aponta o total desprezo pela democracia eleitoral, total desprezo pela liberdade política e economica, nacionalismo extremo por meio de xenofobia, crença em uma hierarquia social natural, no dominio total das elites, desejando criar uma sociedade em que os interesses do estado se sobreponham a todos as opiniões individuais.

O fascismo defende uma organização de estado, cujo sejam expressamente proibidas todas as manifestações de opositores políticos, exercendo um total e absoluto controle na vida particular de todos os cidadãos. No fascismo, a forma autoritária mais extrema, os governantes recorrem a extensas campanhas de informações controladas pelo governo e poder estatal.

Quando uma Extrema Direita Fascista e Anti Democrática atua na geopolitica  global.

Nos deixamos levar por falso  moralismo. 

O sistema de governo é o semipresidencialista, o mesmo utilizado em Portugal, por exemplo. No regime francês, o presidente, eleito de maneira direta pelos cidadãos, representa o Estado, enquanto o primeiro-ministro representa o Governo. O premiê é indicado pelo presidente, mas não pode ser removido do cargo –a não ser em caso de dissolução do Parlamento. 

Entre as obrigações do Presidente da França, é de competência exclusiva: chefiar as Forças Armadas francesas; assegurar o cumprimento Governo da Constituição; pautar referendos; ratificar tratados internacionais; nomear o primeiro-ministro e ministros do Governo. 

A Extrema Direita. Não combina com Superpotências 

Confira a noticia no Portal G1 da Rede Globo.Marine Le Pen, líder da extrema direita na França, se torna inelegível após condenação por desvios públicos | Mundo | G1

E assim caminha a humanidade.

Imagem ; Portal G1 da Rede Globo.





 


 






 


domingo, 30 de março de 2025

As maquinas partidárias se mexem para 2026.

A maquina partidária é a capacidade de influencia geopolítica, financeira e política, que um partido possui, não somente em termos de defender seu território político, como também aumentar sua influencia geopolítica, financeira e hierárquica dentro e fora de seu espectro político.

Na área  geopolítica, uma maquina partidária, as políticas territoriais na relação de poder e influencia dentro de seu espectro político, aonde se visa manter seu poder e influencia política dentro de um determinado seguimento. Uma maquina partidária, envolve no seu sentido geopolítico, o gerenciamento e expansão de poder e influencia de um determinado partido em um determinado espectro político.

Na área  hierárquica, uma maquina partidária é uma esfera de poder aonde um determinado partido administra e mantem sua hierarquia e influencia , em conjunto de expansão territorial, na administração governamental , aonde este partido se torna  a maior agremiação política dentro de um determinado espectro político.

Uma maquina partidária, na sua área hierárquica, garante a influencia absoluta de um determinado partido dentro do seu espectro político. Com uma maquina partidária, na sua área hierárquica, garante a influencia expansionista de um determinado partido, além das bases do seu espectro político.

No âmbito financeiro, uma maquina partidária, garante á um determinando partido, se sobrepor pelo poder econômico. Mantendo sua influencia geopolítica e hierárquica, uma maquina partidária, representa a concepção total na sua "natureza política", em uma clara manifestação da hierarquia econômica, política e territorial de um determinando partido, dentro e fora de seu espectro político. 

Uma maquina partidária, garante a "natureza política" de um determinado partido, no seu total e absoluto poder e influencia expansionista por meio do seu poder econômico, que se traduz na "natureza política", dentro e fora do seu espectro político, em uma influencia geopolítica, hierárquica e financeira, pelo "natureza política" do poder econômico que uma maquina partidária proporciona á um determinado partido político.

Uma maquina partidária, garante á um determinado político, a plena capacidade de estrutura e poder político, para se adaptar organicamente a qualquer mudança em uma sociedade.

Câmara dos Deputados é a câmara baixa do Congresso Nacional do Brasil e, ao lado do Senado Federal, faz parte do Poder Legislativo da União em âmbito federal. A Câmara está localizada na praça dos Três Poderes, na capital federal, e é composta pela Mesa da Câmara dos Deputados do Brasil, pelo Colégio de Líderes e pelas Comissões, que podem ser permanentes, temporárias, especiais ou de inquérito.

O Senado Federal é a câmara alta do Congresso Nacional do Brasil e, ao lado da Câmara dos Deputados, faz parte do Poder Legislativo da União. A atual legislatura é a 57.ª.

O Congresso Nacional e as suas Casas terão comissões permanentes e temporárias constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.

As comissões parlamentares de inquérito que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das suas respectivas casas, serão criados pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço dos seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civíl e criminal dos infratores.

Durante o recesso, haverá uma comissão reprentativa no Congresso Nacional, eleita por suas casas na ultima sessão ordinária do período legislativo em atribuições definidas no regimento comum cuja composição, reproduzirá quanto possível, a proporcionalidade da representação partidária. De acordo com os dados do meu livro sobre a Constituição Federal do Brasil de 1988, do autor Guilherme Pena de Moraes. 

Os  partidos de centro são aqueles que conciliam visões de igualdade, uma bandeira mais à esquerda, com preocupações como liberdade individual. O centro procura  conciliar visões pró-mercado e  crescimento econômico com justiça social.

Importante é não confundir os partidos de centro com oportunismo. Ou com partidos que ficam em cima do muro Ou com o centrão que existe no Brasil.

A direita se recusa a discutir questões de gênero A direita é contra as cotas sociais na universidades A direita é mais defensora da produção em alta escala do que da proteção ambiental. O centro procura sintetizar as questões. O centro acredita em desenvolvimento econômico equilibrado com proteção ambiental.

A direita defende o papel do Estado Mínimo Sendo o Estado limitado á ordem pública. Dando preferencia para o mercado na coordenação da vida social.

A Direita. Principalmente a Direita Liberal. Defende uma educação técnica, com foco em profissões que sejam muito uteis a economia do país. A Direita defende a educação privada. Com distribuição de vouchers pelo Estado, para viabilizar o financiamento da educação das pessoas de baixa renda por meios da iniciativa privada.

A Direita defende o crescimento econômico sem que haja qualquer interferência do Estado na economia. A Direita acredita que o mercado deve funcionar livremente. Sem que haja intervenção do Estado.

A Direita foca na questão da inflação. A Direita acredita que as empresas devem atuar com pouca flexibilização Podem ter sua proteção com pouca legislação ambiental e com flexibilização das leis trabalhistas.

A Direita defende total corte de gastos públicos. Mas tende a ser mais simpática com gastos com a defesa e o setor militar.

Na Saúde. A Direita aceita o papel do Estado. Mas sendo voltado para o investimento privado na saúde.

A Esquerda prega a igualdade social, a distribuição re renda igualitária e a justiça social. A Esquerda acredita que é papel do Estado atuar no combate as desigualdades.

A esquerda foca em educação emancipatória contextualizando o ambiente que os alunos vivem A Esquerda acredita que a educação deve ser voltada para a cidadania e os valores humanos . A esquerda também defende o investimento na educação pública.

Com foco na questão social, a esquerda prega a regulação do sistema financeiro e uma intervenção maior do estado na economia . A esquerda tende a se preocupar mais com o desemprego.

Uma esquerda mais moderna. Tem foco no empreendedorismo. No Uruguai, governos de esquerda souberam aprimorar a facilidade para fazer negócios.

A esquerda aceita eventuais déficits fiscais. Para que se possa investir em saúde, moradia , educação e política sociais. Modelos como SUS. 

O centrismo na política, dentro do conceito da existência de uma esquerda e direita, é a posição de quem se encontra no centro do espectro ideológico. Para alguns, há apenas duas posições políticas: a de esquerda e a de direita. Porém, além dessa dicotomia há a visão centrista, que é utilizada pelos moderados. Vertentes do liberalismo se encaixam no centro uma vez que defendem pontos de vista considerados de esquerda por quem é da direita tradicional e por defenderem pontos de vistas considerados de direita pela esquerda tradicional.

Um partido político ou indivíduo ideologicamente centrista não defende nem capitalismo nem socialismo absolutos, mas vê a necessidade de conciliar capitalismo com atenção a carências sociais numa democracia, podendo ser mais culturalmente liberal. Na visão da política de centro, não deve haver extremismos ou intransigências na sociedade. Os seus principais valores são: oposição ao radicalismo sustentado pelo equilíbrio que cria a tolerância que defende a coexistência pacífica. Entretanto, há partidos e políticos que se descrevem ou são descritos como "centristas" por serem sincréticos ou, de fato, fisiologistas.

O conservadorismo é uma corrente de pensamento que visa promover a manutenção dos valores, práticas e a manutenção das instituições e dos valores tradicionais da sociedade.

O conservadorismo, na sua O conservadorismo é uma corrente de pensamento que visa promover a manutenção dos valores, práticas e a manutenção das instituições e dos valores tradicionais da sociedade.

O conservadorismo, na sua essencia, valoriza as tradições, a hierarquia, a autoridade e os direitos de propriedade privada. O conservadorismo, tem como foco, a continuidade, se opondo as políticas progressistas e revolucionárias.

Um conservador, na sua essencia, defende a manutenção do status quo, ou o retorno aos valores de uma época passada. O conservadorismo político, é algo relacionado com as políticas de direita, na defesa da propriedade privada, da acumulação de capital, da riqueza pessoal e do individualismo.

O conservadorismo político, visa impedir que qualquer mudança aconteça em uma sociedade. O conservadorismo político, é algo que visa impedir quaisquer mudanças de  caráter revolucionário, que venham ter repercussões institucionais profundas e imediatas, tanto no país, quanto na sociedade como um todo.

Em relação as mudanças sociais, o conservadorismo político, é algo que entende que as mudanças sociais precisam acontecer á partir das instituições tradicionais e nunca contras elas.

O conservadorismo político, é algo que interpreta que a tradição, a escola, a família e a religião, devem ser as bases da sociedade em qualquer país no mundo. 

O conservadorismo político, é algo que interpreta que as mudanças sociais, somente devem ser acontecer de maneira gradual e moderada, sem afetar a manutenção dos valores da civilização, como a família, a escola e a religião.

O conservadorismo tradicional, é a uma corrente a direita que defende as manutenções da autoridade, da ordem, das tradições em uma sociedade.

O conservadorismo enaltece a hierarquia como o seu pensamento no campo social . Já no campo da economia, o conservadorismo defende como os valores sócio econômicos, as seguintes vertentes:

01 ) O conservadorismo econômico que favorece os interesses dos donos do capital privado no Estado.

02) O conservadorismo econômico voltado totalmente ao controle de gastos, em nome de uma austeridade econômica.

03) O conservadorismo econômico defende uma hierarquia social baseada em uma sociedade de classes. Sendo assim. O conservadorismo econômico, tem uma total resistência contra quaisquer programas sociais.

O conservadorismo também defende uma não separação entre a religião e o estado. O conservadorismo tradicional, defende uma hierarquia social, com uma sociedade em que se baseie as questões de raça, cor, gênero, etnia, etc...

O conservadorismo defende que os direitos humanos não são prioritário a em uma sociedade  Como uma forma de manter instituições consideradas sagradas e tradicionais. Tais como religião, família e escola, por exemplo.

Progressismo refere-se a um conjunto de doutrinas filosóficas, sociais e econômicas baseado na ideia de que o progresso, entendido como avanço científico, tecnológico, econômico e comunitário, é vital para o aperfeiçoamento da condição humana. Essa ideia de progresso integra o ideário iluminista e tem, como corolário, a crença de que as sociedades podem passar da barbárie à civilização, mediante o fortalecimento das bases do conhecimento empírico. O progressismo está ligado à ideia de "progresso infinito" mediante transformações da sociedade, da economia e da política. A ideia de progresso, por sua vez, é frequentemente relacionada com o evolucionismo e o positivismo.

O progressismo é a doutrina segundo a qual certas medidas econômicas e sociais – impulsionadas sobretudo pela ciência e tecnologia – são imprescindíveis para a melhoria da condição humana. Também está relacionado à ruptura de padrões sociais tradicionais, que por sua vez promoveriam valores como liberdade e igualdade.

Desde seu surgimento, o progressismo já se alterou muitas vezes e adotou diversas bandeiras, dentre as quais , os direitos trabalhistas, programas sociais, entre outros. Nesse contexto, o progressismo se adaptou bem ao pensamento social democrata e até hoje ambos se encontram fortemente associados.

O Progressismo é marcado por lutas sociais em prol de minorias ou grupos historicamente marginalizados  pela sociedade, como, por exemplo, o movimento negro, o feminismo, os direitos dos povos originários  e movimentos relacionados a orienO progressismo é uma corrente de pensamento de espectros filosóficos, sociais e econômicos, que se baseia no pensamento de que o progresso é algo absolutamente vital para a condição humana.

O progressismo é um espectro político, que entende os avanços científicos, tecnológicos e sociais, como algo indispensável ao pleno avanço e progresso em uma sociedade moderna e contemporânea.

O progressismo é um espectro político que defende que uma sociedade caminha para os plenos avanços, estando em constante evolução nos campos econômico, acadêmico, tecnológico, social e cientifico. 

O progressismo, é um espectro político, que defende que o pleno conhecimento cientifico e acadêmico, são as fontes de progresso e aperfeiçoamento de uma  todas as civilizações do mundo.

O progressismo, é um espectro político, que defende o pleno aperfeiçoamento intelectual, social, moral e cientifico, político e social, como a base fundamental para o progresso e avanço dentro de uma sociedade em todas as civilizações do mundo.

A progressismo defende  que a sociedade deve ter um pleno avanço, nos campo social, acadêmico, intelectual, político, tecnológico e cientifico, com uma forma da sociedade moderna ter um progresso que possa impulsionar os avanços tão necessário a todas as sociedades modernas no mundo. Segundo o Sociólogo, Mestre e Doutor César Portantiolo Maia. No quarto período da Habilitação em Jornalismo na Comunicação Social. Pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).

. Governador é o cargo político que representa o poder da administração estadual e a representação do Estado em suas relações jurídicas, políticas e administrativas, defendendo seus interesses junto à Presidência e buscando investimentos e obras federais.
As maquinas partidárias já se movimentam para 2026. Mas o governador Tarcísio de Freitas ( Republicanos ), tem uma reeleição praticamente garantida em São Paulo.
Será que irá se arriscar em disputar a Presidência da República em 2026 ?
E assim caminha a humanidade.
Imagem ; UOL.


 



sábado, 29 de março de 2025

Direitos Sociais.

Confira meu artigo em 2019.Diário de um Jornalista.: Imposto sobre as grandes fortunas.

DOS DIREITOS SOCIAIS

Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada por Emenda Constitucional nº 26 de 14/02/2000) (Redação dada por Emenda Constitucional nº 64 de 04/02/2010) (Redação dada por Emenda Constitucional nº 90 de 15/09/2015)Proposições em tramitação


Parágrafo único. Todo brasileiro em situação de vulnerabilidade social terá direito a uma renda básica familiar, garantida pelo poder público em programa permanente de transferência de renda, cujas normas e requisitos de acesso serão determinados em lei, observada a legislação fiscal e orçamentária. (Incluído por Emenda Constitucional nº 114 de 16/12/2021)


Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:RegulamentaçãoProposições em tramitaçãoNormas correlatas


I – relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;


II – seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;


III – fundo de garantia do tempo de serviço;Proposições em tramitação


IV – salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender às suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;Proposições em tramitação


V – piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;Proposições em tramitação


VI – irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;


VII – garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;


VIII – décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;


IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;


X – proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;


XI – participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;AcórdãosNormas correlatas


XII – salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei; (Redação dada por Emenda Constitucional nº 20 de 15/12/1998)


XIII – duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;Proposições em tramitaçãoNormas correlatas


XIV – jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;


XV – repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;Proposições em tramitação


XVI – remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal;Normas correlatas


XVII – gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;


XVIII – licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;Proposições em tramitação


XIX – licença-paternidade, nos termos fixados em lei;Proposições em tramitaçãoAcórdãos


XX – proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;


XXI – aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;


XXII – redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;


XXIII – adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;Acórdãos


XXIV – aposentadoria;


XXV – assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas; (Redação dada por Emenda Constitucional nº 53 de 19/12/2006)


XXVI – reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho;Proposições em tramitação


XXVII – proteção em face da automação, na forma da lei;


XXVIII – seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;


XXIX – ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho; (Redação dada por Emenda Constitucional nº 28 de 25/05/2000) (Redação dada por Retificação à Emenda Constitucional nº 28 de 25/05/2000 (Seq. 1) (Diário Oficial da União de 29/05/2000 (p. 1, col. 1)))Proposições em tramitação


a) (Revogado) (Revogada por Emenda Constitucional nº 28 de 25/05/2000)


b) (Revogado) (Revogada por Emenda Constitucional nº 28 de 25/05/2000)


XXX – proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;Proposições em tramitação


XXXI – proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência;Proposições em tramitação


XXXII – proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;


XXXIII – proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; (Redação dada por Emenda Constitucional nº 20 de 15/12/1998)Proposições em tramitaçãoAcórdãos


XXXIV – igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso.


Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social. (Redação dada por Emenda Constitucional nº 72 de 02/04/2013)


Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:RegulamentaçãoProposições em tramitação


I – a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao poder público a interferência e a intervenção na organização sindical;Proposições em tramitação


II – é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;Proposições em tramitação


III – ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas;Proposições em tramitação


IV – a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei;Proposições em tramitação


V – ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;Proposições em tramitação


VI – é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;Proposições em tramitação


VII – o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;Proposições em tramitação


VIII – é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.Proposições em tramitação


Parágrafo único. As disposições deste artigo aplicam-se à organização de sindicatos rurais e de colônias de pescadores, atendidas as condições que a lei estabelecer.Proposições em tramitação


Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.Regulamentação


§ 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.


§ 2º Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei.Proposições em tramitação


Art. 10. É assegurada a participação dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos órgãos públicos em que seus interesses profissionais ou previdenciários sejam objeto de discussão e deliberação.


Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores.Proposições em tramitação. De acordo com o autor Guilherme Pena de Moraes. No meu livro sobre a Constituição Federal do Brasil. E também segundo dados o;ficiais do Senado Federal.

Direitos sociais são direitos fundamentais que visam garantir o exercício de direitos básicos à sociedade, de forma igualitária. O objetivo é proporcionar uma vida digna a todos os cidadãos. 

Os direitos sociais são baseados em princípios como a dignidade humana, igualdade e justiça social. 

No Brasil, os direitos sociais estão previstos no artigo 6º da Constituição Federal de 1988. Entre eles estão: 

Saúde

Educação

Moradia

Lazer

Transporte

Trabalho

Segurança

Previdência social

Proteção à maternidade e à infância

Assistência aos desamparados

A seguridade social, composta pela saúde, previdência social e assistência social, é um pilar dos direitos sociais. 

Os direitos sociais são importantes para: 

Diminuir as vulnerabilidades sociais

Proporcionar uma vida digna para todos os cidadãos

Garantir o exercício e usufruto de direitos fundamentais em condições de igualdade

Resguardar direitos mínimos à sociedade

Mitigar as vulnerabilidades sociais ocasionadas pelos modos de produção capitalista.

Confira a reportagem na CNN Brasil.Com imposto sobre super-ricos, Brasil arrecadaria R$ 260 bi por ano, diz estudo | CNN Brasil 

O imposto sobre Grandes Fortunas. Previsto na Constituição Federal. Garantiria os Direitos Sociais. 

Confira a Noticia no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE). PNAD Contínua: taxa de desocupação é de 6,8% e taxa de subutilização é de 15,7% no trimestre encerrado em fevereiro | Agência de Notícias

E assim caminha a humanidade 

Imagens ; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 








 


sexta-feira, 28 de março de 2025

As lutas prevalecem.

 Um clube esportivo (português brasileiro) ou clube desportivo (português europeu) é um grupo de pessoas formado com o propósito de praticar desportos, sendo por vezes conhecidos através do nome sociedade desportiva ou associação desportiva.

Os clubes desportivos variam de organizações sem fins lucrativos ou empresa que possuem uma estrutura e equipas, profissionais ou amadoras, de atletas que praticam vários desportos, sejam eles individuais ou coletivos.

Os clubes amadores podem jogar com outros clubes semelhantes ocasionalmente, assistidos principalmente por familiares e amigos. Já as grandes organizações comerciais com jogadores profissionais têm equipas que competem regularmente contra outros clubes, conseguindo atrair por vezes grandes multidões de espectadores pagantes. Os clubes podem ser dedicados a uma única modalidade ou a vários desportos (clubes multiesportivos).

Os clubes desportivos maiores são caracterizados por terem departamentos profissionais e amadores em vários desportos, como futebol, basquetebol, futsal, voleibol, andebol, hóquei em patins, polo aquático, rugby, atletismo de pista e campo, boxe, beisebol, críquete, ciclismo, tênis, remo, ginástica e outros, incluindo desportos menos tradicionais, como airsoft, paintball, bilhar, boliche, e-sports ou orientação.[5] As equipas e atletas pertencentes a um clube desportivo podem competir em várias ligas, campeonatos e torneios diferentes usando as mesmas cores do clube e usando o mesmo nome do clube, compartilhando também a mesma base de adeptos, funcionários e instalações do clube

Muitos clubes desportivos profissionais têm um sistema de associados em que os torcedores afiliados pagam uma taxa de anuidade. Nesses casos, os torcedores se tornam elegíveis para assistir às partidas e exibições do clube em casa durante toda a temporada e têm o direito de praticar quase todos os tipos de desporto nas instalações do clube. Taxas de associados registrados, bilhetes dos jogos, contratos de patrocínio, merchandising de equipa, direitos de TV e taxas de transferência de atletas/jogadores são geralmente as principais fontes de receita e financiamento do clube desportivo. 

Patriarcado é um sistema social em que homens mantêm o poder primário e predominam em funções de liderança política, autoridade moral, privilégio social e controle das propriedades. No domínio da família, o pai mantém a autoridade sobre as mulheres e as crianças.

O patriarcado é um sistema intelectual que coloca os homens em situação de poder. Ou seja. O poder pertence apenas aos homens. As sociedades patriarcais têm gênero masculino e a heterossexualidade como superiores em relação a outros gêneros e orientações sexuais. Por isso, é possível verificar uma base de privilégios para os homens. 

Existem determinadas características que definem as sociedades patriarcais. Confira as principais.

Os homens são considerados os únicos capazes de conduzir a vida política, econômica, moral e social. 

- As mulheres são consideradas seres mais fracos física e mentalmente. 

- Somente os homens possuem capacidade de tomar decisões importantes. 

- A superioridade da masculinidade é presente nas famílias, que dá tratamento diferenciado aos filhos. 

- As mulheres são incentivadas a estarem no domínio dos homens, sendo levadas a acreditar que não possuem capacidade de decisão. 

O machismo é um conceito intelectual , expresso por opiniões e atitudes, que rejeita e se opõe à igualdade de direitos entre os gêneros, favorecendo os homens em detrimento das mulheres.

Nesse sentido, machismo é uma brutalidade intelectual , nas suas mais diversas formas, sofrida por  mulheres e feita pelos homens. Na prática, uma pessoa machista é aquela que acredita que homens e mulheres têm papéis distintos na sociedade, mas não somente isto. Acredita que os papéis designados aos homens prevalecem em valor aos papéis designados às mulheres. 

O machismo. Na sua intelectualidade. Também acredita que a mulher não pode ou não deve se portar e ter os mesmo direitos de um homem ou que julga a mulher como inferior ao  homem em aspectos físicos, intelectuais e sociais.

O machismo é algo intelectual na sociedades mais conservadoras. Como o Brasil por exemplo. Tendo sido normalizado por muito tempo. O machismo é algo exposto pelos movimentos feministas, que lutam pela igualdade entre os homens e as mulheres na sociedade. Ou seja. Os movimentos feministas, lutam pela extinção do machismo intelectual nas sociedades em todos os países do mundo.

Mas nas sociedades mais conservadoras. Como no Brasil por exemplo. As pessoas tendem á achar que o machismo não deve ser combatido. Pois as sociedades mais conservadoras, tendem a acreditar, que cabe unicamente aos homens, toda á autoridade moral e hierárquica sobre as mulheres e as meninas nos seios das famílias consideradas ' as mais tradicionais", o que faz com que o comportamento machista, seja reproduzido em todos os cantos sociais.

Nas sociedades mais conservadoras. Em que as" famílias tradicionais", são consideradas o espelho moral na sociedade, a lógica patriarcal e machista, acaba estruturada. Pois os " valores familiares', são estruturados na autoridade dos homens patriarcais sobre todas as mulheres e as meninas, em todas as estruturas sociais.

Nas sociedade mais conservadoras. Mesmo com os avanços contemporâneos que nós vivemos. As " famílias mais tradicionais", ainda são estruturadas para que os homens tenham toda a autoridade e o poder patriarcal sobre ás mulheres e as meninas.

Um dos pilares de sustentação do machismo é a estereotipização do que é feminino e do que é masculino, ou seja, o que mulheres e homens devem ser e como devem agir de acordo com o seu gênero. Para entender esse conceito, é preciso antes distinguir gênero de sexo.

No machismo intelectual. Há comportamentos destinados socialmente aos homens e ás mulheres. Há um consenso comum, de que apenas os homens tem a capacidade da liderança, da competitividade e da capacidade da tomada das decisões.

Enquanto ás mulheres. Cabem apenas serem dóceis, submissas e obedientes aos valores patriarcais nas ' famílias tradicionais".

Misoginia é o ódio, desprezo ou preconceito contra mulheres ou meninas  A misoginia pode se manifestar de várias maneiras, incluindo a exclusão social, a discriminação sexual, hostilidade, o antifeminismo, o patriarcado, ideias de privilégio masculino, a depreciação das mulheres, violência contra as mulheres e objetificação sexual. A misoginia pode ser encontrada ocasionalmente dentro de textos antigos relativos a várias mitologias. Vários filósofos e pensadores ocidentais influentes têm sido descritos como misóginos. Na maior parte das sociedades islâmicas atuais, existe uma forte misoginia, com bases religiosas e culturais.

De acordo com o sociólogo Allan G. Johnson, "a misoginia é uma atitude cultural de ódio às mulheres porque elas são femininas." Johnson argumentou que:

"A misoginia é uma atitude cultural de ódio às mulheres simplesmente porque são femininas. É uma aspecto central do preconceito sexista e da ideologia e, como tal, é uma base importante para a opressão das mulheres nas sociedades dominadas pelo homem. A misoginia manifesta-se de muitas formas diferentes, desde as piadas à pornografia, passando pela violência, até ao autodesprezo que as mulheres podem ser ensinadas a sentir em relação aos seus próprios corpos."

Michael Flood define a misoginia como o ódio às mulheres, e observa:

"A misoginia funciona como uma ideologia ou sistema de crenças que tem acompanhado o patriarcado ou sociedades dominadas pelos homens, durante milhares de anos e continua colocando mulheres em posições subordinadas com acesso limitado ao poder e tomada de decisões. [...] Aristóteles sustentou que mulheres existem como deformidades naturais ou homens imperfeitos (vendo mesmo as menstruações como esperma impuro, a que faltava a parte constituinte da alma). Desde então, as mulheres nas culturas ocidentais internalizaram o seu papel como bodes expiatórios da sociedade, influenciadas no século 21, pela objetificação das mesmas pela mídia, com sua auto-aversao culturalmente sancionada e fixações em cirurgia plástica, anorexia e bulimia.". Segundo minhas leituras nas bibliotecas das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU).

A misoginia é uma forma de punir as mulheres que desafiam a autoridade masculina em uma sociedade patriarcal. Os propagadores da misoginia, podem sim amar certas mulheres.

Os propagadores da misoginia. Amam as sua mães, irmãs, esposas, namoradas e até suas secretárias . A misoginia é uma ciência que recompensa ás mulheres que mantém a autoridade masculina e pune duramente ás mulheres bem sucedidas financeiramente. No caso. As mulheres que não aceitam o papel de submissão aos poderes masculinos.

Na autoridade patriarcal. A misoginia é uma ciência que premia "as boas mulheres. No caso. "As boas mulheres" que se mantém submissas aos poderes patriarcais.

Na autoridade patriarcal. A misoginia é uma ciência que castiga duramente ás "más mulheres". No caso. As mulheres bem sucedidas. Que desafiam a autoridade masculina.  

O futebol. Se encaixa nesse contexto. Mas certas coisas . Nos mostram que as lutas prevalecem.

Confira a noticia no Portal G1 da Rede Globo. https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/03/28/daniel-alves-e-absolvido-pela-justica-da-espanha.ghtml

E assim caminha a humanidade.

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quinta-feira, 27 de março de 2025

Na economia real

Geopolítica é um termo utilizado para designar tanto a prática quanto os estudos das relações e disputas de poder entre Estados e territórios. Esse campo do conhecimento se dedica aos estudos dos conflitos diplomáticos, políticos e territoriais, das crises, da evolução histórica do ordenamento político do espaço mundial, da articulação entre os Estados nacionais e da atuação das organizações internacionais e blocos econômicos.

"De grande importância para a análise das relações internacionais e do ordenamento territorial em diversas escalas, a geopolítica permite desenvolver uma visão crítica acerca do passado histórico e principalmente dos acontecimentos atuais"

"Entende-se por geopolítica todas as relações de poder que são estabelecidas entre diferentes países e territórios e as dinâmicas espaciais, políticas e econômicas diretamente associadas a elas. Assim, podemos dizer que a prática da geopolítica acontece principalmente mediante as ações e as estratégias engendradas pelo Estado, que corresponde ao organismo político de um determinado país, mas não se limita somente a esse nível de organização territorial. Além disso, frequentemente estudamos a geopolítica pela ótica dos organismos internacionais e supranacionais, dos blocos econômicos e das alianças regionais, por exemplo

As guerras comerciais podem ser escaladas para um conflito total entre os estados, como evidenciado no Massacre dos Bandaneses após supostas violações de um novo tratado. A Primeira Guerra Anglo-Holandesa foi causada por disputas comerciais; a guerra começou com ataques ingleses à marinha mercante holandesa, mas se expandiu para vastas ações da frota. A Segunda Guerra Anglo-Holandesa foi pelo controle dos mares e rotas comerciais, onde a Inglaterra tentou acabar com a dominação holandesa do comércio mundial durante um período de intensa rivalidade comercial europeia. A Quarta Guerra Anglo-Holandesa começou com divergências britânicas e holandesas sobre a legalidade e conduta do comércio holandês com os inimigos da Grã-Bretanha naquela guerra. A Campanha Shimonoseki após a agitação sobre a política de portas abertas do xogunato para o comércio exterior. A Primeira Guerra do Ópio, que começou depois que o governo Qing bloqueou seus portos, confiscou o contrabando de ópio e confinou os comerciantes britânicos, resultou no envio da Marinha Britânica para a China e envolveu a Marinha Chinesa na Batalha de Kowloon. A Primeira Guerra do Ópio acabou levando à colônia britânica de Hong Kong, e a Segunda Guerra do Ópio, que surgiu de outra guerra comercial com as mesmas causas subjacentes, expandiu as possessões britânicas na ilha. Segundo a Mestra e Historiadora Sandra Lima. No primeiro período da Habilitação em Jornalismo na Comunicação Social. Pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM)

Economistas alertam que as  medidas terão impacto negativo nas empresas e nos consumidores americanos, muitos dos quais ainda se recuperam do forte aumento da inflação nos últimos anos. Um dos setores fortemente impactados é a indústria automotiva. Segundo a CNN Brasil.

Os EUA importaram US$ 87 bilhões em veículos e US$ 64 bilhões em peças no ano passado, sem contabilizar dezembro, segundo dados do departamento do Comércio. Os veículos também foram o segundo maior bem que os EUA importaram do Canadá no ano passado até novembro, num total de US$ 34 bilhões. Segundo a CNN Brasil.

Já os produtos eletrônicos de consumo estão entre os principais bens que os EUA importaram da China no ano passado, de acordo com dados comerciais federais. Isso inclui celulares, TVs, laptops, consoles de videogame, monitores e todos os componentes que os alimentam. Segundo a CNN Brasil.

Economia é o conjunto de atividades desenvolvidas pelos homens visando a produção, distribuição e o consumo  de bens e serviços necessários à sobrevivência e à qualidade de vida.

A economia mundialmente globalizada integra o mercado de todos os países no mundo. O que permite a circulação be bens, serviços, capitais e informações.

As caractersistícas  da economia mundialmente globalizada são :

Empresas transnacionais com sede em todos os paises no mundo.

Cadeias produtivas globais.

Blocos econômicos, que são uniões entre países com objetivos comuns

Interconexão de mercados financeiro 

Maior concorrência e competição

Enormes concorrências comerciais em nivel global.

A cadeia produtiva é o processo de transformação de matérias primas em produtos acabados. Desde a sua extração até a distribuição.

Uma cadeia produtiva é um conjunto de operações e serviços interligados que envolve diversos negócios. As etapas da cadeia produtiva são; Transformação da matéria prima. Embalagem e distribuição das mercadorias.

Uma cadeia produtiva. Costuma ser muito forte no agronegócio.

Se confirmadas. Os norte americanos sentirão as medidas de Trump na economia real.

Confira a noticia na Portal G1 da Rede Globo. https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/03/27/governo-lula-diz-aos-eua-que-tarifaco-de-trump-pode-comprometer-severamente-relacoes-comerciais-entre-os-paises.ghtml.


E assim caminha a humanidade.

Imagem ; Portal G1 da Rede Globo. 



 




 




 

 




 


quarta-feira, 26 de março de 2025

Uma questão.

Open-access O dom de jogar bola
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 Histórico
Resumos
Este artigo tem como objetivo investigar como a categoria dom e seus significados interagem com a construção sociocultural do fenômeno futebol. A categoria foi trabalhada a partir da sua relação com a magia e a fé, necessárias num ambiente tão supersticioso como o do futebol brasileiro. A validação do dom enquanto objeto imperativo à compreensão dos êxitos e fracassos no futebol é algo compartilhado não só pelos jogadores, como também pela imprensa esportiva e pelos torcedores. A eficácia simbólica do dom é validada em ato mágico ao ser compartilhada e aceita por seus próprios criadores e consumidores, a ponto de transformar o rico contexto de aprendizado para o futebol, vivido no Brasil, em um simples golpe da sorte: nascer ou não com o dom.

cultura; dom; futebol; magia

This paper aims at investigating how being gifted, as a category for classifying football players, interacts with the sociocultural construction of the sporting phenomenon. The category and its meanings were analyzed in relation to magic and faith, since the Brazilian football environment is very superstitious. Football players and fans and also the press usually attribute success and failure in the sport to being gifted. The symbolic efficacy of the natural ability is validated as it is accepted and conveyed by its own creators and consumers as a magical fact. That sense causes them to signify the rich Brazilian context of learning how to play football as a matter of luck: players are either gifted or non-gifted.

culture; football; gift; magic

ARTIGOS

O dom de jogar bola

Sérgio Settani GiglioI; Márcio Pereira MoratoII,*; Sérgio StucchiII; José Julio Gavião de AlmeidaII

IUniversidade Nove de Julho – Brasil

II Universidade Estadual de Campinas – Brasil

RESUMO

Este artigo tem como objetivo investigar como a categoria dom e seus significados interagem com a construção sociocultural do fenômeno futebol. A categoria foi trabalhada a partir da sua relação com a magia e a fé, necessárias num ambiente tão supersticioso como o do futebol brasileiro. A validação do dom enquanto objeto imperativo à compreensão dos êxitos e fracassos no futebol é algo compartilhado não só pelos jogadores, como também pela imprensa esportiva e pelos torcedores. A eficácia simbólica do dom é validada em ato mágico ao ser compartilhada e aceita por seus próprios criadores e consumidores, a ponto de transformar o rico contexto de aprendizado para o futebol, vivido no Brasil, em um simples golpe da sorte: nascer ou não com o dom.

Palavras-chave: cultura, dom, futebol, magia.

ABSTRACT

This paper aims at investigating how being gifted, as a category for classifying football players, interacts with the sociocultural construction of the sporting phenomenon. The category and its meanings were analyzed in relation to magic and faith, since the Brazilian football environment is very superstitious. Football players and fans and also the press usually attribute success and failure in the sport to being gifted. The symbolic efficacy of the natural ability is validated as it is accepted and conveyed by its own creators and consumers as a magical fact. That sense causes them to signify the rich Brazilian context of learning how to play football as a matter of luck: players are either gifted or non-gifted.

Keywords: culture, football, gift, magic.

Introdução

Aprender a jogar futebol no Brasil sempre esteve respaldado no significado cultural de sua prática. Desde a infância os brasileiros são influenciados por esse significado. Recebem bolas e uniformes dos clubes preferidos dos pais ou parentes. Torcem por determinados times. Assistem aos jogos pela televisão ou nos estádios, são incentivados a praticar o esporte. Jogam em quadras, na praia, na rua, em terrenos baldios ou em qualquer lugar onde se possa rolar um objeto esférico. Inventam brincadeiras com a bola nos pés. Fazem do verbo "jogar bola" uma identificação praticamente exclusiva do jogar futebol, salvo raríssimas exceções.

DaMatta (1982, p. 16) afirma que o futebol é um objeto social complexo, que pode ser socialmente apropriado de vários modos em diferentes nações, e defende que "cada sociedade tem o futebol que merece". Ele acredita que o futebol praticado no Brasil não é somente uma atividade com conotações específicas, mas também um jogo a serviço de todo um conjunto de valores e relações sociais, onde a população exercita e aprende costumes do que é ser brasileiro.

Muitos grupos se formam ou se formaram pelo futebol, seja para torcer ou praticar. Clubes e associações esportivas se originaram pela busca da prática da modalidade. Loterias são baseadas em jogos de futebol e mais recentemente nos distintivos dos clubes. A mídia dá mais ênfase ao futebol em detrimento das outras modalidades esportivas. Os brasileiros "vivem futebol" com grande intensidade, uma intensidade que lembra a briga de galos em Bali (Geertz,1989). Sem dúvida os significados gerados por essas práticas tão distintas são diferentes, porém ambas têm a capacidade de dar sentido a uma grande parcela da população.

De forma contraditória, entretanto, esse mesmo contexto que significa o desenvolvimento do fenômeno leva muitas pessoas a negarem tal significação, pois dá uma idéia de que os brasileiros já nascem sabendo jogar futebol, como se tivessem sofrido uma mutação genética ou herdado um dom divino para tal. Até mesmo Pelé, ícone máximo no universo do futebol, afirma que futebol não se aprende,1 desconsiderando todo esse processo de construção cultural.

Partindo-se desse entendimento da construção sociocultural do fenômeno futebol e sua relevância para o brasileiro, este artigo objetiva investigar como a categoria dom e seus significados interagem com o fenômeno em questão. O dom é um tema evidente para o entendimento do futebol brasileiro e é recorrente na fala de vários personagens em diferentes contextos no mundo do futebol, como nas entrevistas realizadas nesta pesquisa, com dois ex-jogadores e nove jogadores de futebol profissional e com seis jogadores de futebol para cegos.2 As entrevistas com os primeiros foram realizadas entre agosto de 2005 e janeiro de 2006; as entrevistas com os segundos foram realizadas de outubro a dezembro de 2005, e todas foram feitas em São Paulo.

O caráter mágico do dom

Numa busca pela literatura especializada em futebol, poucos são os trabalhos que se arriscam em definir a categoria dom. Diante dessa dificuldade, o Dicionário da Língua Portuguesa (Ferreira, 1995) torna-se uma fonte para pensar a questão. O verbete do dicionário define dom como uma dádiva ou presente. Porém, essa definição transmite uma idéia genérica que não abrange o significado do termo quando usado no meio esportivo. A dificuldade em encontrar definições a respeito do que realmente seria o dom é provocada pelo fato de não haver como provar sua existência, já que é um conceito que se localiza no campo da fé. A crença faz com que o dom, dentre outras coisas, seja uma justificativa viável para preencher as lacunas criadas com os freqüentes questionamentos sobre o destaque de um indivíduo em determinada área ou esporte. Nessas situações, o termo passa a ser utilizado com o sentido de uma categoria nativa, uma acepção que o dicionário não contempla.

Damo (2007, p. 200) comenta a história de dois irmãos que seguem trajetórias diferentes no futebol. Seu questionamento é sobre os motivos que levam um dos irmãos a ser mais bem sucedido no esporte que o outro: "[...] como dois filhos de um mesmo casal podem ter performances desiguais e, particularmente, no caso dos gêmeos – Diego e Diogo, [...] –, como um torna-se mais exitoso do que o outro? Por que um deles é melhor do que o outro e não o inverso?" Nesse caso, pode-se questionar se eles tiveram ou não as mesmas vivências e experiências e, se as tiveram, o êxito ou fracasso em uma atividade poderia ser explicado pela maneira como cada um lidou com a mesma. As variadas experiências não são consideradas como uma condição essencial no processo de aprendizagem, parecendo haver sempre uma lacuna entre o sucesso ou insucesso e a história de cada um.

No futebol, essa a lacuna é geralmente preenchida pelo dom, que surge como uma explicação para acontecimentos, até então, inexplicáveis. Damo (2007) considera que, se um dia essa lacuna for preenchida de outra forma, com outras explicações, talvez o futebol de espetáculo tenha diminuído, ao menos em parte, o interesse que provoca. O dom contribui para legitimar o pensamento mágico e místico do futebol.

O dom é precisamente isso: "nada de mais", "o instinto", "uma dádiva divina" e, agregando-se outros termos do meio futebolístico, dom é "aquele algo mais", "o que não se pode explicar, "aquilo que você sabe quando o sujeito tem, mas não sabe o que é", entre outras. Enfim, dom é, fundamentalmente, um termo que preenche um espaço que deveria ser ocupado por outro termo, um coringa, razão pela qual seu significado permanece oculto, aberto, como ilustra o diálogo com o olheiro Dada, citado anteriormente – "Você pode ver pelo jeito dele correr, o jeito que bate na bola". Só o contexto dirá o que está em jogo quando o termo é usado (Damo, 2007, p. 199).

O dom é um objeto de crença. Não há um meio termo, nele acredita-se ou não. Por ser objeto de crença, o dom assume, como observado nos dados obtidos, significados próximos e amplos. Na fala dos entrevistados o dom dificilmente aparece sozinho, sempre precisa de um complemento para validá-lo. Esse complemento pode ser traduzido pelos dois significados que o termo pode assumir: sinônimo de talento, em que ele seria uma predisposição inata, algo que pertence ao sujeito e pode ser aperfeiçoado; ou sinônimo de dádiva, em que seria uma predisposição que, além de inata, é hereditária (Damo, 2007).

O dom somente assume esses sentidos se for validado enquanto uma representação. Para existir, o dom precisa ser compartilhado por aqueles que integram o cenário do futebol. Se os próprios jogadores, técnicos, preparadores físicos, torcedores, jornalistas não acreditassem no dom, não faria sentido discuti-lo, já que ele não existiria aos olhos daqueles que compõem o cenário esportivo e assim perderia sua eficácia simbólica.

Mauss3 (2003) explica que a magia compreende agentes, atos e representações. O mágico é aquele que faz atos mágicos. As representações mágicas são as idéias e as crenças que correspondem aos atos mágicos; por sua vez, os atos são definidos em relação aos outros elementos da magia, conhecidos como ritos mágicos. Para se entender a magia é preciso compreender a sua natureza simbólica e, sem ela, torna-se impossível explicar sua eficácia. "A magia é, por definição, objeto de crença. [...] A magia, como a religião, é um bloco, nela se crê ou se crê" (Mauss, 2003, p. 126).

[...] a crença do mágico e a do público não são duas coisas diferentes; a primeira é o reflexo da segunda, já que a simulação do mágico só é possível em razão da credulidade pública. É essa crença, que o mágico partilha com todos os seus, que faz com que nem a sua própria prestidigitação, nem seus experimentos frustrados o façam duvidar da magia. Ele tem sempre aquele mínimo de fé que é a crença na magia dos outros [...]. Em geral, se não vê agir as causas, ele vê os efeitos que elas produzem. (Mauss, 2003, p. 131).

É essa crença que faz com que o dom seja considerado como habilidade, talento, algo inato, que é, portanto, uma dádiva divina: a habilidade é explicada pelo talento, o talento é explicado como uma característica inata, e se se nasce com ele, então, deve ser mesmo uma dádiva divina (Giglio, 2007). É essa a leitura que os jogadores fazem ao usarem uma série de palavras para dizerem a mesma coisa. Há um consenso, entre eles, de que para ser jogador de futebol é preciso ter algo que os diferencia dos demais, e isso é nada mais do que o dom para jogar futebol. No entanto, essa idéia não é exclusiva dos jogadores, atingindo também os professores de escolinhas de futebol (Scaglia, 1999), e técnicos de futebol profissional (Giglio, 2003).

Dessa forma, a crença de que o dom seja uma qualidade imprescindível aos jogadores é compartilhada por seus colegas de profissão e até mesmo por aqueles que não são do meio futebolístico.

Em suma, sua crença é sincera na medida em que é a de todo o seu grupo. A magia é acreditada e não percebida. É um estado de alma coletivo que faz com que ela se constate e se verifique em suas conseqüências, ainda que permaneça misteriosa, mesmo para o mágico. A magia é, portanto, em conjunto, o objeto de uma crença a priori; trata-se de uma crença coletiva, unânime, e é a natureza dessa crença que faz a magia poder facilmente transpor o abismo que separa seus dados de suas conclusões. (Mauss, 2003, p. 131).

O dom também é utilizado para explicar como um atleta chega à seleção brasileira, ou como, em um jogo informal de meninos, uns se destacam mais do que os outros, ou mesmo como, diante de tanta concorrência nas categorias de base, alguns conseguem chegar ao profissional. A importância do termo reside no fato de ele explicar o que se considera inexplicável e sua recorrência se dá por ter um sentido que é compartilhado e validado pelos torcedores, jogadores, mídia, etc.

As categorias e significados assumidos pelo dom

O uso da categoria dom é uma mescla de significados que, quando usados no plano concreto, são fundidos para dar sentido ao inexplicável. Apesar disso, o dom parece assumir dois significados amplos e complementares: sinônimo de uma dádiva de Deus/herança genética; ou sinônimo de talento/habilidade (Damo, 2007). Em ambas as categorias, o dom aparece como algo diferencial, que separa os dotados do não dotados.

O dom como dádiva ou herança

O dom como dádiva equivale a uma predisposição que, além de inata, é herdada. Seria uma qualidade natural pertencente aos bem nascidos, aos predestinados ou aos afortunados que teriam esse privilégio. Provavelmente essa seja a forma mais utilizada no cotidiano, pois não fica restrita somente ao campo esportivo. Serve para explicar como o dom é utilizado por outras áreas.

Entre os entrevistados, houve consenso de que o jogador de futebol e, principalmente o craque,4 possui um dom. Mas não qualquer tipo de dom, e sim o dom particular para o futebol. Quando pensam o dom como uma dádiva, os jogadores estão se distinguindo dos demais e fazendo um auto-elogio, como se fossem predestinados a recebê-la.

Para boa parte das pessoas, o atleta que alcança o sonho de jogar pela seleção brasileira é visto como um vencedor, um afortunado. Após passar pelo grande funil que separa aqueles que realmente serão jogadores daqueles que nunca o conseguirão, a seleção brasileira representa um funil ainda mais estreito, pois se acredita que só chegam a essa condição os jogadores que realmente possuem o dom.

Acho que dom eles tem sim, pelo fato deles sempre tá aí na seleção, aí sempre tá aí defendendo a amarelinha aí pra gente [...] acho que um dom que temos que agradecer a Deus porque esse dom, acho que Deus que deu pra gente, a gente tem que agarrar com as duas mãos e sempre tá buscando o melhor. (Entrevistado 5, jogador profissional, atacante, 21 anos5).

Jogar pela seleção brasileira representa o ápice da carreira de jogador. O atleta pode atuar por um grande clube brasileiro ou do exterior, mas jogar pela seleção representa uma espécie de validação e comprovação da sua qualidade. Geralmente, os atletas que atuam pela seleção são reconhecidos como ídolos de suas equipes.

Há um consenso, no meio futebolístico, de que o ídolo é um jogador que se sobressai diante dos demais atletas porque faz o melhor. Tal qual ídolos de outras esferas, como Roberto Carlos, da música, ou Ayrton Senna, do automobilismo, o ídolo no futebol é tido como aquele que recebeu uma dádiva e que deve, por isso, agradecer a Deus. Cabe somente ao atleta, entretanto, agarrar a chance e o privilégio de possuir o dom para buscar o melhor.

Por esse sentido de benção divina, acredita-se que, no Brasil, vários meninos nasçam já aptos para praticar futebol. Essa crença faz com que sejamos considerados os melhores jogadores de futebol do mundo. Além da associação ao sentido do divino, o dom também assume a forma de herança genética, unindo características de predestinação:

Genético. Já vem de berço, já é uma coisa que você não consegue fazer um jogador né. Você consegue lapidar o jogador. Você não consegue deixar ele craque, mas se ele tiver a qualidade, tiver o dom aí sim você vai lapidar para ele ser craque. (Entrevistado 4, jogador profissional, goleiro, 32 anos).

É genético. Realmente pelo que parece [...]. Então, a tendência de um filho de um neto nascer com esse dom de futebol é mais fácil. (Entrevistado 9, jogador profissional, lateral-esquerdo, 32 anos).

A partir desse pensamento, a idéia é a de que, na história de uma família, se já houve algum jogador de futebol, há maior possibilidade de haja, no futuro, outro jogador.

Os entrevistados consideram, assim, que a representatividade mundial que o Brasil conquistou no futebol é a combinação de uma qualidade genética e de uma prontidão do brasileiro para a prática. O dom, nessa perspectiva, faz uma clara alusão a uma grande máxima no futebol brasileiro: "futebol não se ensina, nasce com o jogador", ou se se preferir, "está no sangue".

O dom como habilidade ou talento

Souza (1996, p. 132, grifo do autor) afirma que no "sistema de valores que permeia o futebol brasileiro, uma categoria central que recebe, geralmente, uma valoração positiva é o talento. O talento seria uma característica inata, rara, singular, específica e exclusiva de cada jogador que o possuir". O talento, aí, aparece como a materialização do dom, fazendo com que ele se torne algo concreto.

Olha hoje em dia você fabrica jogador [...]. Agora, você não fabrica o craque. Você fabrica jogador. O craque já tem o dom. O craque já é desde pequeninho. [...] O dom é a habilidade que você tem é de [...] de rapidamente ser melhor do que os outros. Que nem eu tenho aqui, aqui na escola, nós temos 60 meninos, desses 60 você tira três que têm o dom de saber jogar bola, já pequenininho. Então, esse garoto bem lapidado a tendência é só crescer. Enquanto que os outros terão sérias dificuldades pra chegar num estágio médio desse jogador que já tem esse dom. (Entrevistado 1, ex-jogador profissional, meio-campo, 51 anos).

Essa é uma visão muito recorrente dos professores que ensinam futebol, que consideram ser possível identificar, em um grupo, com apenas um olhar, aquelas crianças que são craques e, por isso, possuidores do dom. Nessa lógica, se as habilidades desses meninos, forem lapidadas, eles poderão aperfeiçoar suas qualidades e serem exímios jogadores, enquanto que as outras crianças somente poderão chegar a um estágio intermediário de desenvolvimento, se comparadas aos primeiros. Esse pensamento corrobora com a crença de que os não dotados desse dom não poderão aprender.

Freqüentemente, a habilidade é classificada como sinônimo de talento. Tanto o talento quanto a habilidade representam um diferencial, "o jogador tem ou não talento/habilidade". Há um consenso no meio futebolístico de que se uma pessoa é habilidosa poderá desenvolver melhor os fundamentos do futebol e nessa linha, o dom é utilizado para dizer que uns são melhores que os outros:

O dom é você, por exemplo, pegar uma bola e ter facilidade de [ver] um companheiro, de tocar, de driblar, de chutar, de fazer um gol. Então, o dom é uma coisa que você se sobressai com mais facilidade dos outros colegas. [...] Eu acho que isso já nasce com a pessoa. [...], por exemplo, você tem cinco jogadores que tem o dom, aí os cinco vão treinar na Portuguesa ou no Corinthians, tal. Então, aquele que vai bem, vai muito do técnico também de gostar de um daqueles lá. Então, os cinco jogam bem, mas um fica e quatro não ficam. Então, é aí que você tem que [...], aquele negócio de treinar mais, de se dedicar mais. Tem um monte de coisas que faz com que o jogador possa estar se sobressaindo. (Entrevistado 6, ex-jogador profissional, meio-campo, 63 anos).

A confusão entre habilidade inata e adquirida é evidente. Tocar, driblar, chutar, cobrar uma falta bem, são fundamentos que compõem o treinamento das equipes, portanto, são investidas muitas horas no aperfeiçoamento e aprendizagem dessas habilidades. Mesmo os jogadores vistos como detentores de certas habilidades inatas, aprimoram seu talento em longas horas de treinamentos. E esse aprimoramento contribui ainda mais para serem tachados como possuidores do dom.

O dom torna-se "real", palpável e visível ao ser associado a algumas "virtudes", tais como perseverança, vontade e sorte. Ele torna-se real quando o seu entendimento é naturalizado. Sem a naturalização, o dom não existe.

Entre muitos fatores, a sorte torna-se um elemento plausível para explicar porque um menino, além de possuir o dom, consegue ser selecionado numa peneira diante de um grande número de garotos que jogam tão bem quanto ele e também são detentores do dom. Participar de uma peneira,6 isto é, participar de um jogo coletivo com avaliação, pode representar uma porta de entrada para o mundo do futebol. Nessas situações, não é apenas a sorte que está em jogo, mas também a possibilidade de realização de um sonho.

O coletivo, como o próprio nome diz, é uma oportunidade de avaliadores conhecerem quem joga melhor dentro das condições do jogo: afora o nervosismo por estarem sendo avaliados, os jogadores dos times se conhecem minutos antes do jogo, o que dificulta seu desempenho. Como estão sendo avaliados, o jogo torna-se individual, afinal, para ser notado é preciso demonstrar possuir mais habilidade que os demais. Outra situação típica é o jogo dos que já pertencem à equipe contra os que querem integrá-la.

Damo (2007) ressalta a enorme dificuldade encontrada pelos garotos que sonham em integrar um time de futebol, pois a própria estrutura do esporte faz com que seja necessário que um jogador saia para que outro entre. Portanto, quem está dentro de um time não quer sair e o grupo já estabelecido fecha-se em um objetivo claro: a permanência dos amigos.

O mais importante para um jovem jogador é que, uma vez aprovado no teste, ele passe a fazer parte das categorias de base do time, mesmo sem que tenha a garantia de que, a partir disso, chegue à categoria profissional.

[...] é um pouco difícil. Tem muitos jogadores né, a competição é muito grande né, nas categorias de base. Acho que de umas 300 pessoas que eu conheci em categorias de base, infantil, juvenil, juniores acho que dá para contar no dedo quem vingou no profissional. (Entrevistado 7, jogador profissional, atacante, 28 anos).

Diante de tanta concorrência e poucas vagas na equipe profissional, muitos são excluídos do processo ainda nas fases preliminares. Muitas vezes a explicação para esse fato recai sobre o dom. Este item passa a ser considerado o diferencial na vida de um jogador, isto é, considera-se que os que são expelidos a cada etapa do processo de formação do jogador e que sucumbiram devido à grande concorrência, não são detentores do dom. E caso o fossem, precisariam também mostrar esforço e perseverança para aperfeiçoar cada vez mais sua habilidade/talento.

O embate entre o natural e o adquirido

Ao se apropriar do termo dom, o senso comum encara as qualidades futebolísticas do jogador brasileiro como talento/habilidade, como naturais. Chutar, driblar, cabecear, ter uma melhor visão de jogo, dentre outros fundamentos, são considerados qualidades inatas. Ao conceituar o dom a partir dessa ótica da magia, chega-se à crença de que o brasileiro é "bom de bola" porque nasceu brasileiro, ou seja, porque possuiria um gene futebolístico.

Com o sentido de uma qualidade natural, a capacidade de jogar futebol no Brasil implicaria na impossibilidade ou não necessidade de ensinar o esporte, o que contradiz a existência das tantas escolinhas de futebol. Entretanto, mesmo dentre aqueles que ensinam o esporte ocorre a crença na impossibilidade de seu ensino. Scaglia (1999), por exemplo, constatou, em uma pesquisa, que a maioria dos professores de escolinhas de futebol entrevistados entendem que o futebol é uma questão de dom e que é, portanto, uma modalidade impossível de ser ensinada no seu todo:

Ah eu acho que, eu particularmente penso que é nato né, a pessoa acho que tem, nasce com o dom, e é obvio que ela desenvolve isso agora se a pessoa não tem o dom infelizmente não tem como aprender não. (Entrevistado 11, jogador do futebol de cinco, deficiente visual, atacante, 31 anos7).

A difusão da idéia natural do dom é alimentada pela imagem do ídolo, protagonista dos gramados. Para o imaginário social, os maiores craques são aqueles que se destacam devido aos seus dons, às suas virtudes intrínsecas consideradas freqüentemente como inatas e intuitivas. A pesquisa de Rodrigues (2004), por exemplo, sobre o motivo pelo qual jogadores de times profissionais escolheram essa carreira, mostra que 50% deles o fizeram por acreditar possuir o dom, em relação a 21,4% para o fizeram para enriquecer; a 14,7% que o fizeram por incentivo da família; a 10,7% para jogar pela seleção brasileira e a 3,6% que não responderam.

Em outras esferas do conhecimento, geralmente, no campo artístico, o craque é visto como gênio. Como explicar a presença de um craque/gênio em qualquer esfera além da esportiva? A justificativa, na maioria das vezes, também recai no âmbito do natural. Com essa explicação, naturalizam-se todos os estímulos que essa pessoa recebeu e codificou de maneira diferente dos demais.

Nos campos futebolístico e artístico, portanto, a presença de gênios e craques se explica pelo viés religioso, da crença e da fé, como algo mágico (Giglio, 2007).

Na verdade você vê que todo jogador de futebol ele tem que ter um dom né porque senão não tem jeito né. Às vezes se você pegar um cara que nunca chutou uma bola e tentar fazer com que ele vire um jogador de futebol dificilmente você vai conseguir. Porque ele não tem aquele dom realmente. [...] Deus dá um dom pra cada um, né, então. O jogador de futebol, realmente, pode ser qualquer um, qualquer jogador, goleiro, qualquer um tem que ter o dom porque realmente é uma profissão dificílima. (Entrevistado 8, jogador profissional, goleiro, 29 anos).

O que está por trás da afirmação do dom como definidor da qualidade de um artista ou jogador é o empenho, a determinação, em outras palavras, muito trabalho. Isso fica esquecido em meio à confusão entre treinamento e genética, entre inato e adquirido.

Em vários momentos, os entrevistados se contradisseram nesse ponto. No imaginário desses jogadores, o dom, sozinho, não resolve tudo. O jogador precisa ter o dom, e também dedicação e empenho para que ele se torne algo real. Segundo os atletas, se não houver lapidação, aprendizado e aperfeiçoamento, especialmente da habilidade/talento, não há como se manter no futebol.

Eu particularmente acredito que é um presente de Deus. Eu particularmente acredito nesse sentido. Cada pessoa tem um talento, cada pessoa tem um dom que precisa ser trabalhado, que precisa ser desenvolvido. E tem uma frase que um pessoal, tem um rapaz que me falou, que é bem interessante. Comentou que um rapaz falou pro outro que assim num lance difícil, não sei se do esporte ou da vida, acho que no esporte, ele falou que o rapaz tinha bastante sorte. E o rapaz falou: é engraçado que quanto mais eu trabalho, mais sorte eu tenho. Então, eu acho que é uma coisa que está associada ao trabalho. Você ter o dom e desenvolver o dom. (Entrevistado 10, jogador profissional, volante, 30 anos).

Assim, dom é um presente divino que precisa ser trabalhado, lapidado e desenvolvido. Não basta tê-lo e não se empenhar. A questão que se coloca, portanto, é: se essas qualidades são tão importantes para conquistar objetivos, será que possuir ou não o dom é um determinante para ser um bom profissional, qualquer que seja a sua área?

Alguns fatores genéticos podem até facilitar o desempenho em uma ou outra modalidade, mas não há como afirmar que uma pessoa já nasce com um domínio de bola ou visão de jogo. O equívoco em considerar o dom como pré-requisito para o sucesso na carreira faz com que os atletas descartem o quanto aprenderam, desde seu início de carreira, em suas próprias histórias.

A gente terminava o almoço, a gente ia jogar bola, intervalo né, recreio a gente tava jogando bola é, às vezes entre o café da manhã, entre o café da manhã e a aula a gente jogava bola também, era o tempo inteiro, né? (Entrevistado 12, jogador do futebol de cinco, deficiente visual, defensor, 29 anos).

Os colegas chamaram para ir jogar. A gente começa jogando lá atrás na defesa, né, porque não sabe nada e então você sempre, eles [...] o pessoal põe você para jogar lá atrás. Por sorte eu [...] tinha um pouquinho de habilidade então, quem vai tendo habilidade acaba se destacando naturalmente, acaba melhorando a sua qualidade, acaba ganhando espaço. Isso em colégio é muito comum, muito normal, né? (Entrevistado 13, jogador do futebol de cinco, deficiente visual, ala, 36 anos).

No Brasil, é costume dizer que as crianças nascem jogando futebol. Essa frase quer dizer que aqui as crianças crescem jogando futebol. Em outras palavras, ela poderia ser interpretada da seguinte forma: no Brasil as crianças, principalmente os meninos, crescem com uma bola de futebol, e, em certa medida, se tornam "meninos" porque jogam futebol.

As crianças brasileiras ganham bolas de futebol mesmo antes de começarem a andar. Assim, o objeto faz parte das brincadeiras e da vida das crianças desde muito cedo. E como há uma idéia muito difundida no Brasil de que jogar bola nada mais é do que praticar futebol, a expressão jogar bola passa a ser definida culturalmente como significando jogar futebol. Esse sentido é uma marca carregada pelo brasileiro. Outros esportes com bola, diferentemente, não são expressos pelo sintagma (Giglio, 2005).

Como todas as pessoas são influenciadas pela cultura, também os craques do futebol brasileiro praticam futebol desde pequenos, muito antes de entrarem para as categorias de base dos clubes. A influência cultural, em todo processo de formação dos jogadores, precisa ser considerada. Todo o aprendizado não pode ser classificado como um complemento do dom, mas como a parte principal de todo processo.

Assim, não podemos analisar o dom sem considerar o aspecto cultural. Se aceitarmos a idéia de que uma pessoa possa ter um dom ou "talento natural", o ponto de partida da discussão deve ser feito pela ótica da cultura, ou seja, nesse caso, o dom pode ser entendido como algo aprendido culturalmente, como um componente adquirido que aperfeiçoa e melhora a natureza inata de cada um (Chauí, 2003). Mesmo que haja um processo de seleção "cultural" no futebol – parafraseando o famoso conceito de Darwin –, não fossem as experiências infantis, a vontade de "jogar fora de hora", a disposição para a união e troca com outras crianças (união potencializadora da criatividade para a criação de jogos e brincadeiras e para a adaptação de materiais e regras para o jogo), além da dedicação aos treinos formais, muitos atletas em potencial não teriam descoberto suas qualidades.

Pelo fato de o vínculo entre o futebol e o cidadão brasileiro ser tão grande, acaba-se por naturalizar as suas opções pela prática do futebol, fazendo com que toda a mediação existente em torno desse fenômeno seja esquecida, para se passar a acreditar num possível dom divino dessa nação, uma aptidão para jogar futebol responsável por tantas glórias conquistadas nos gramados. A história brasileira de sucesso em outros esportes, entretanto, serve para contrapor essa idéia. As vitórias da seleção brasileira de voleibol, nos últimos anos, por exemplo, coloca em cheque essa lógica. Será que, a partir de determinado momento, passamos a ter também o dom para este esporte? Ou se já o tínhamos, por que demorou tanto para que ele se revelasse no cenário mundial?

A declaração dada pelo atacante francês Thierry Henry, antes do jogo Brasil e França, pelas quartas de final da Copa de 2006, ilustra esse processo de mediação cultural para a prática do futebol em nosso país:

Quando eu era criança, ia à escola das 7 horas da manhã às 5 da tarde e, quando queria jogar bola, minha mãe não deixava. Dizia que estudar era mais importante. No Brasil, as crianças jogam das 8 às 18 horas. Em algum momento a técnica aparece. [...] [no Brasil as crianças] nascem com a bola nos pés. Na praia, na rua, na escola. Onde quer que você olhe, eles estão jogando. (Henry pisa..., 2006).

A afirmação, provocação ou pensamento de Henry, vai de encontro com a idéia que naturaliza o dom ao invés de vê-lo como um longo processo de aprendizagem por qual passam os meninos brasileiros.

De fato, há muita diferença entre a realidade vivida pelas crianças brasileiras e francesas. Damo (2007) analisou e comparou o modelo de formação de jogadores no Brasil e na França, e afirma que no futebol as diferenças também existem. Nas duas nações há uma legislação que garante o direito aos jovens de estudar. Enquanto os franceses treinam um período por dia para estudarem no outro, os brasileiros treinam em dois períodos para, se possível, estudar no período noturno. O autor fez um levantamento da quantidade de horas de treinamento que os jogadores são submetidos até chegar ao profissional aqui no Brasil. Considerou as horas de treinamento de cinco categorias8 e constatou uma carga horária de aproximadamente 5.650 horas. Ou seja, esses meninos são submetidos a um aprendizado, ao longo de sua formação, equivalente a dois cursos de graduação.

Damo (2007) também afirma que um modelo como o brasileiro só poderia mesmo produzir excelentes resultados futebolísticos. Porém, questiona o que acontecerá com o grande número de jovens que serão expelidos do processo de formação de jogador já que não possuem qualquer perspectiva de reconversão, afinal, "o que se pode fazer com os pés além de jogar futebol?" (Damo, 2007, p. 108). Existem outros interesses em cumprir uma lei que garante o acesso à educação e, em nosso país, ainda estamos longe de criar uma consciência da importância da educação para uma melhoria da sociedade.

Muitos jovens excluídos socialmente, sem acesso a uma educação de qualidade, encontram um espaço, um grupo e uma forma de "ser alguém" no futebol. É na periferia e nas famosas peladas e brincadeiras de bola (controle, bobinho, flechinha, rebatida, etc.) que grande parte dos brasileiros aprende a jogar futebol (Freire, 2003). Muitas habilidades desenvolvidas na infância, nos campos improvisados, na rua ou nas escolinhas, são capazes de explicar "o dom do jogador brasileiro para o futebol" (Giglio, 2005).

Mas se aprender jogos e esportes é algo que está ao alcance de todos, aprender bem determinado assunto ou habilidade pode ser para poucos. A diferença deve recair, nesse ponto, entre aprender a fazer e ter facilidade para aprender algo, se destacando ao fazê-lo, e não na incapacidade de aprender, pois a aprendizagem é uma característica inerente a todo ser humano. Jogar bola das 8h às 18h, como disse o jogador francês, representa uma das formas de aprendizagem desse esporte. Quando se trata de uma aprendizagem/vivência motora, o número de horas dedicadas à atividade torna-se o grande diferencial.

A eficácia simbólica do dom

Apesar da dificuldade de lidar com a categoria dom, principalmente em relação a explicar o inexplicável (ou o que se acredita ser inexplicável, por se situar no campo da fé), a análise dos dados permitiu compreender sua construção e o processo que eleva a categoria dom a um status mágico em nossa cultura. As relações que se estabeleceram e continuam a se estabelecer em torno do esporte nacional alimentam um ciclo capaz de fazer do dom um pré-requisito indispensável para a prática do futebol. Quando um indivíduo se destaca na modalidade, ele o faz por possuir esse pré-requisito.

Porém, a avaliação de quem tem ou não o dom é feita dentro de padrões criados culturalmente pelo próprio desenvolvimento da modalidade. Muitos são os "avaliadores de dom" (mídia de forma geral, torcida, olheiros, técnicos, os próprios parentes e amigos, etc.) e, por conseguinte, muitas são também as formas de avaliação do mesmo, todas baseadas nos modelos correntes de cada cultura. Independentemente da forma de avaliação, do peso dos diferentes avaliadores e do interesse por trás de cada avaliação, muitos jogadores recebem o certificado de "possuidores do dom".

Tais agraciados, os craques ou ídolos, que se encaixam nos modelos existentes, passam a realimentá-los ao adquirirem o status de ídolos no esporte, tendo suas imagens transmitidas aos novos pretendentes a "possuidores do dom". Assim, o dom passa a ser a justificativa do sucesso desses jogadores, enquanto que sua ausência explica o fracasso daqueles que não conseguiram se tornar jogadores, ou não se transformaram em jogadores de sucesso. Com isso o status de dom como pré-requisito para a prática do futebol vai sendo reafirmado, e a crença nele aumentada realimenta o ciclo e faz com que sua eficácia simbólica seja cada vez mais forte.

Enfim, a eficácia simbólica do dom é validada em ato mágico (Mauss, 2003), ao ser compartilhado e aceito por seus próprios criadores e consumidores, ao ponto de transformar o rico contexto de aprendizado para o futebol, vivido no Brasil, em um simples golpe de sorte: nascer ou não com o dom.

Recebido em: 24/02/2008

Aprovado em: 19/06/2008


Referências bibliográficas
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MAUSS, M. Sociologia e antropologia São Paulo: Cosac & Naify, 2003.
MORATO, M. P. Técnicas e táticas do futebol para cegos (futebol de cinco) Dissertação (Mestrado em Educação Física)Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2007.
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SOUZA, M. A. de. Gênero e raça: a nação construída pelo futebol brasileiro. Cadernos Pagu, Campinas, n. 6-7, p. 109-152, 1996.
*
Doutorando em Educação Física.
1
Entrevista ao
Jornal Nacional, do dia 21 de janeiro de 1999 (Scaglia, 1999, f. 35).
2
A modalidade Futebol para Cegos ainda não pode ser considerada profissional. Além dos jogadores entrevistados, integrantes da seleção brasileira campeã paraolímpica em Atenas/2004, que recebem a bolsa atleta do Ministério dos Esportes, dificilmente se encontram outros exemplos na modalidade em que os jogadores recebem para jogar (Morato, 2007).
3
"Esboço de uma teoria geral da magia" corresponde à primeira parte do livro de Mauss; esse capítulo teve a colaboração de Henri Hubert.
4
Denominação popular aos jogadores de destaque.
5
Idade que os entrevistados possuíam no momento da entrevista.
6
Segundo informação da assessoria de imprensa dos clubes: Palmeiras, Corinthians e Portuguesa ainda mantêm a seleção por meio de peneiras. O São Paulo e o São Caetano recrutam seus jovens jogadores apenas por indicação, pois a realização da peneira envolvia muito trabalho e pouco resultado. Se alguns clubes eliminaram essa forma de recrutar jogadores, outros informatizaram esse processo por meio da internet. Atualmente existe um site especializado em divulgar as datas das peneiras de diversos clubes brasileiros (
http://www.craques.com.br/).
7
As posições do futebol de cinco são: goleiro, defensor, alas e atacante.
8
Equipes formadas no ano de 2005: Seleções (anos de nascimento de 92 a 95), Mirim (91), Infantil (90), Juvenil (88 e 89), Júnior (85 a 87).
Datas de Publicação
 Publicação nesta coleção
13 Out 2008  Data do Fascículo
Dez 2008
Histórico
 Recebido
24 Fev 2008  Aceito
19 Jun 2008. O artigo de autoria da SCIMAGO INSTITUTIONS RANKINGS
O "talento natural" no futebol combina uma série de características inatas e desenvolvidas, incluindo habilidades técnicas (domínio da bola, passe, remate), físicas (velocidade, agilidade, resistência), táticas (leitura de jogo, tomada de decisões) e mentais (perspicácia, trabalho em equipa). Embora uma predisposição genética possa ser um ponto de partida, não é suficiente; a excelência requer uma combinação de fatores genéticos e ambientais, com ênfase no trabalho árduo, treino e desenvolvimento constante para alcançar o alto rendimento. 
Componentes do talento no futebol:
Habilidades Técnicas:
O controlo da bola, a capacidade de passe e o remate eficaz são essenciais. 
Condição Física:
A velocidade, a agilidade, a resistência e a potência são cruciais para um desempenho de topo. 
Mentalidade e Tática:
A capacidade de ler o jogo, tomar decisões rápidas, a comunicação eficaz e a perspicácia são características-chave. 
Atitude e Trabalho em Equipa:
A colaboração, a responsabilidade, o respeito e a flexibilidade são importantes para o sucesso individual e coletivo. 
A relação entre talento e trabalho:
Talento como Ponto de Partida
O talento natural pode ser um "dom inato" que facilita a aquisição de habilidades, mas não garante o sucesso por si só. 
A excelência no futebol é o resultado de uma conjugação de influências genéticas e ambientais. O talento é treinável e precisa de aperfeiçoamento constante. 
Mesmo um atleta naturalmente talentoso necessita de um trabalho árduo e disciplina para alcançar o seu potencial máximo. A ética de trabalho é um dos elementos mais importantes no desporto. 
O talento no futebol não é um dom puro e simples, mas sim um fenómeno complexo que resulta da interação entre predisposições inatas e o ambiente envolvente, incluindo a qualidade da formação e o empenho do atleta. A combinação de um talento inicial com uma dedicação contínua ao treino e ao desenvolvimento de todas as componentes do jogo é o que leva os jogadores a alcançar um alto nível de desempenho. 
A principal diferença é que o craque é um jogador de excelência técnica e decisiva, que desequilibra jogos e se destaca pela sua capacidade de fazer a diferença de forma consistente. Já o génio vai além, sendo um jogador que revoluciona o desporto através de criatividade superior e momentos de genialidade que elevam a arte do futebol a um nível transcendental, tornando-se, por vezes, algo que nem o próprio jogador compreende completamente. 
O Craque 
Definição: É um jogador de desempenho excepcional, que se destaca pela sua técnica, inteligência e capacidade de fazer a diferença em quase todos os jogos. 
Características:
Tem domínio dos fundamentos do jogo. 
Possui um repertório de jogadas características e pode ter um fundamento como especialidade. 
É a peça-chave do time e cumpre o seu papel de forma superior. 
Consegue resolver jogos complicados com um único lance, seja um passe, um drible ou um chute. 
Papel: Define jogos e é uma referência na sua posição. 
O Génio 
Está acima do craque, possuindo todas as qualidades do craque, mas adicionando uma camada de criatividade e inteligência superior que o eleva a outro patamar.
Realiza feitos históricos, superando o que outros gênios do passado fizeram.
A sua genialidade parece vir de uma fonte criativa superior, algo além da competência extrema.
Os seus movimentos podem ser tão surpreendentes que parecem ser imprevisíveis até para ele próprio.
Eleva o futebol de um desporto para uma forma de arte, tornando as experiências de vê-lo jogar mágicas e reveladoras.
Em resumo: O craque é um jogador que domina a excelência; o génio é um jogador que redefine a excelência, mostrando um nível de criatividade e impacto que vai além do que é esperado. 



Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, já afirmou que os jogadores brasileiros precisam evoluir mentalmente, tanto na educação quanto na formação pessoal. 

Contexto

Em 2022, Abel Ferreira disse que os jogadores brasileiros precisavam evoluir mentalmente. 

Mauro Cezar criticou Abel Ferreira, afirmando que o técnico tinha uma visão colonizadora em relação aos atletas brasileiros. 

Ferreira processou Mauro Cezar, alegando que as declarações eram injuriosas e carregadas de conotação xenofóbica. 

Educação é um processo de ensino-aprendizagem que visa ao desenvolvimento integral do ser humano. É uma prática social que envolve a transmissão de conhecimentos, valores, costumes e hábitos de uma comunidade. 

Veja bem leitor (a). Acho que Abel Ferreira errou feio em ter dado tal declaração no auge da polarização politica no Brasil.

Apesar dse ter escolhido uma péssima hora para abordar tal questão.

Infelizmente Como cidadão brasileiro. Sou obrigado a admitir que Abel Ferreira não errou no mérito de sua analise.

Acompanho noticiários há 42 anos. Em termos de educação e formação pessoal. Os jogadores brasileiros. Precisam sim evoluir muito mentalmente.

Triste patria amada Brasil.

Confira a noticia da Gazeta Esportiva no UOL https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/gazeta-esportiva/2025/03/26/ex-jogador-do-corinthians-regis-pitbull-e-preso-por-agredir-idoso-em-predio.htm