A reforma da Previdência.
De acordo com a matéria de hoje do Portal da Folha de São
Paulo,uma enquete feita pela própria Folha com 34 deputados da comissão
especial da Previdência revela que o texto aprovado na CCJ (Comissão de
Constituição e Justiça) enfrentará forte resistência no colegiado.Segundo a
Folha,a maioria dos membros da comissão quer alterações no texto ou é contra o
projeto enviado pelo Presidente Jair Bolsonaro (PSL).
A Folha ainda mostra que para aprovar a proposta, o governo
terá que desidratar a reforma além das alterações que já são consensuais entre
os parlamentares, como o novo BPC (beneficio pago a idosos) e critérios mais
rígidos para a aposentadoria rural. Ainda de acordo com a Folha,a maioria da
camara já se posicionou contra as sugestões do governo para esses dois
itens.,que devem ser excluídos no parecer que será votado na segunda etapa da
analise do texto. Ainda segundo a Folha,instalada na quinta feira (25),a
comissão especial é formada por 49 deputados.mas três membros – da oposição –
não foram indicados.
A reportagem da Folha também cita que dos atuais 46
integrantes,apenas 7 responderam que aprovariam a versão atual da PEC(Proposta
de Emenda a Constituição),que representariam um corte de R$1,2 trilhão de
despesas em dez anos.
Á você que está me lendo eu digo :É certo que alguma reforma
da Previdência vai ser aprovada,entretanto,a reportagem da Folha de São Paulo
confirma o que venho dizendo há algum tempo. Tanto deputados quanto senadores
sabem que a reforma da Previdência é um tema impopular que tira votos na época
das eleições,portanto,em nome da sobrevivência política,deputados e senadores vão se unir para tentar mudar
pontos polêmicos do projeto do Presidente Jair Bolsonaro. Sim leitor (a),não
sejamos ingênuos,o brasileiro pode ter memória curta para muitas coisas,mas
entretanto,não esquece jamais aquele político que tirou a sua aposentadoria.Sim
leitor (a),em relação a sua aposentadoria o brasileiro costuma ter uma memória
bem ativa e não costuma votar em quem lhe tirou a aposentadoria.
Os parlamentares
sabem muito bem dessa característica do brasileiro e por isso uma reforma muito
profunda certamente vai encontrar muita resistência entre deputados e senadores
que vão lutar pela sua sobrevivência política. Portanto, o governo terá que
negociar com o congresso, e muito provavelmente terá que ceder em alguns itens
do texto para que alguma reforma da Previdência seja aprovada.
E assim caminha a humanidade.
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