sábado, 6 de abril de 2019

A Repercussão sobre 31 de Março de 1964.


A Repercussão sobre 31 de Março de 1964.



Segundo a reportagem de hoje do Portal G1 da Rede Globo,para 57% dos brasileiros a data de 31 de Março de 1964 deveria ser desprezada,enquanto para 36 % a data merece comemoração.A reportagem do G1 afirma que o instituto Datafolha entrevistou 2.086 pessoas em 130 municípios entre terça feira (2) e quarta feira (3).A reportagem diz que a margem de erro é dois pontos percentuais,para mais ou para menos.
Segundo o G1,a pesquisa vinculada neste sábado no Jornal “Folha de São Paulo”,aponta que a comemoração da data que marcou o inicio da ditadura militar no Brasil,incentivada pelo Presidente Jair Bolsonaro no mês passado,não tem o apoio da maioria da população.De acordo com o G1,o desprezo á data do golpe tem maior apoio entre os mais jovens,mais escolarizados e mais ricos da população.O G1 cita que entre as pessoas de 16 a 24 anos,64% são contrários á comemoração da data.Ainda segundo a reportagem,a porcentagem chega a 67% entre quem tem ensino superior e a 72% entre os de renda familiar superior a dez salários mínimos.
O G1 cita que segundo o Data Folha,foram favoráveis á celebração do golpe 42 % das pessoas com mais de 60 anos,43 % dos que tem ensino fundamental e 39% dos que tem renda mensal familiar de até dois salários mínimos.

Á você que está me lendo eu digo : As pessoas que elegeram Jair Bolsonaro á Presidencia da República em Outubro do ano passado,o fizeram como protesto pela podridão na política envolvendo os partidos mais tradicionais da política brasileira.Sim leitor (a),o eleitorado do ex militar queria somente a volta do funcionamento dos serviços essenciais no estado e a retomada da economia.Os dados levantados pela reportagem do Portal G1 mostram que mesmo o eleitorado com mais escolaridade e com mais renda não compartilha das ideias extremistas do atual Presidente da República.
A maioria das pessoas que viveram o governo militar ainda tem as feridas abertas por não terem tido a chance de velar seus parentes desaparecidos. Está mais do que na hora de Jair Bolsonaro abandonar o discurso populista e começar a governar, é como eu sempre venho dizendo,o eleitorado que votou no ex militar é impiedoso e critico e com certeza não vai tolerar escorregões de um chefe de estado sem governabilidade e que não traga resultados práticos na retomada do crescimento econômico.
Além do mais, defender a ditadura é um verdadeiro crime para a maioria das pessoas que viveram aquele período perdendo seus familiares e entes queridos para o governo militar. Mais uma vez, o Presidente Jair Bolsonaro caiu em contradições ao reabrir essa ferida na história do Brasil.
O bolsonarismo é um fenômeno político de extrema-direita que eclodiu no Brasil com a ascensão da popularidade de Jair Bolsonaro, especialmente durante sua campanha na eleição presidencial no Brasil em 2018, que o elegeu presidente. A crise do petismo durante o governo Dilma Rousseff, precipitada e acelerada pela crise político-econômica de 2014, fortaleceu a ideologia bolsonarista e a nova direita brasileira, que se inserem no contexto da ascensão do populismo da Nova Direita em nível internacional.
O bolsonarismo foi a ideologia predominante do governo Bolsonaro e é associado à retórica de defesa da família, do patriotismo, do conservadorismo, do autoritarismo, de elementos neofascistas, do anticomunismo, do negacionismo científico, do porte de armas, da rejeição aos direitos humanos e da aversão à esquerda política, bem como pelo culto à figura de Bolsonaro, frequentemente chamado de "mito". O escritor Olavo de Carvalho é frequentemente citado como tendo sido o guru da ideologia bolsonarista.
O bolsonarismo é um fenômeno que surge como resposta da classe dominante a alguns fatores: o antipetismo direitista, o medo e a reação à insurgência esquerdista de 2013, assim como as crises econômicas de 2008 e 2014. A principal figura do bolsonarismo ficou por toda sua carreira na política institucional como um político sem expressão nacional. Foi somente com o acúmulo desses fatores que Jair Bolsonaro se tornou uma opção viável. Mesmo na época do impeachment da presidente Dilma Rousseff, o bolsonarismo era um elemento ainda minoritário no cenário político. Bolsonaro conseguiu capitanear a imagem de um político capaz de corrigir a "velha política" e as mazelas do Brasil. Ele conseguiu associar à esquerda o vínculo do petismo e uma suposta degradação moral da sociedade.
O bolsonarismo tem sido associado por estudiosos a elementos do neofascismo,da necropolítica, do antifeminismo e do protestantismo, bem como à defesa da ditadura militar brasileira. Em um estudo que analisa a dimensão linguística da ideologia bolsonarista, Cris Guimarães Cirino da Silva diz que o "termo bolsonarismo tem sido amplamente utilizado para caracterizar práticas populistas que combinam ideias neoliberais e autoritárias embutidas nas falas do ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro e seus seguidores". Desse modo, o bolsonarismo transcende a imagem do culto à imagem de Bolsonaro, encontrando repercussões também entre seus apoiadores e na formulação da política externa brasileira da gestão Bolsonaro, bem como na chamada "onda bolsonarista.
O presidente Jair Bolsonaro (PSL), representa a mediocridade política. Não tenho o minímo respeito pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), que respresenta o que existe de mais arcaíco em um governante.
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), é mediocre. E por ele não tenho nenhum respeito. 



E assim caminha a humanidade.

Imagem : Site Elo 7


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