De acordo com a reportagem de hoje do Jornal Folha de São
Paulo,uma possível saída do presidente Jair Bolsonaro do PSL,deve fragilizar
ainda mais a base do governo no Congresso Nacional e aproximar a legenda do
bloco conhecido como centrão.
A reportagem afirma, que isso por que o atual presidente do
PSL,o deputado Luciano Bivar (PE),e o grupo ligado á ele,já sinalizaram uma
aproximação com membros da cúpula de siglas de centro.
Ainda segundo a Folha,o centrão é um bloco informal, formado
por partidos independentes,com mais de 200 congressistas – de legendas como
PRB,Solidariedade,DEM,MDB,PP e PL.
A reportagem ainda afirma,que Bivar e Bolsonaro estão em
lados opostos no PSL,desde o inicio do mandato. O jornal cita que a crise
escalou com uma fala do presidente na terça (8),quando ele disse a um apoiador
que o deputado presidente da sigla estava “queimado pra caramba”.
Á você que está me lendo eu digo : A Operação Lava Jato deu
um cavalo totalmente arriado a Jair Bolsonaro. Sim leitor (a): A Lava Jato
destrinchou completamente PT,MDB e PSDB,que são os três maiores partidos
políticos do Brasil.
PT e MDB perderam muita força a nível nacional,vencendo
apenas nos seus redutos tradicionais na ultima eleição presidencial.E,mesmo o
PSDB,sequer conseguiu levar o ex governador Geraldo Alckmin ao segundo turno na
eleição presidencial.
Os três maiores partidos políticos do Brasil,venceram apenas
nos seus redutos tradicionais,e pelo fato de terem caído em desgraça com uma
parcela da sociedade,o discurso extremista de Jair Bolsonaro ganhou força na
ultima eleição nacional.
O ex militar havia prometido que iria “exterminar todos os
governos de coalizão no Brasil “,e esse discurso o fez ser eleito com uma
votação enorme na ultima eleição presidencial.Contudo,o governo do atual
mandatário é uma potencial fabrica de crises.
As crises provocadas pelo Palácio do Planalto, faz o
presidente Jair Bolsonaro cair em contradições em relação ao discurso moralista
da campanha presidencial. No entanto,é como eu sempre venho dizendo aqui: O
eleitorado do atual mandatário brasileiro,em sua boa parte,é extremamente
critico e não perdoa deslizes e contradições do ex militar.
E, sendo assim, á fabrica de crises do atual pode custar caro
nas eleições nacionais em 2022. Pois,convenhamos leitor (a): Não existe nada
mais cíclico na história da humanidade do que a própria política.
O bolsonarismo é um fenômeno político de extrema-direita que eclodiu no Brasil com a ascensão da popularidade de Jair Bolsonaro, especialmente durante sua campanha na eleição presidencial no Brasil em 2018, que o elegeu presidente. A crise do petismo durante o governo Dilma Rousseff, precipitada e acelerada pela crise político-econômica de 2014, fortaleceu a ideologia bolsonarista e a nova direita brasileira, que se inserem no contexto da ascensão do populismo da Nova Direita em nível internacional.
O bolsonarismo foi a ideologia predominante do governo Bolsonaro e é associado à retórica de defesa da família, do patriotismo, do conservadorismo, do autoritarismo, de elementos neofascistas, do anticomunismo, do negacionismo científico, do porte de armas, da rejeição aos direitos humanos e da aversão à esquerda política, bem como pelo culto à figura de Bolsonaro, frequentemente chamado de "mito". O escritor Olavo de Carvalho é frequentemente citado como tendo sido o guru da ideologia bolsonarista.
O bolsonarismo é um fenômeno que surge como resposta da classe dominante a alguns fatores: o antipetismo direitista, o medo e a reação à insurgência esquerdista de 2013, assim como as crises econômicas de 2008 e 2014. A principal figura do bolsonarismo ficou por toda sua carreira na política institucional como um político sem expressão nacional. Foi somente com o acúmulo desses fatores que Jair Bolsonaro se tornou uma opção viável. Mesmo na época do impeachment da presidente Dilma Rousseff, o bolsonarismo era um elemento ainda minoritário no cenário político. Bolsonaro conseguiu capitanear a imagem de um político capaz de corrigir a "velha política" e as mazelas do Brasil. Ele conseguiu associar à esquerda o vínculo do petismo e uma suposta degradação moral da sociedade.
O bolsonarismo tem sido associado por estudiosos a elementos do neofascismo,da necropolítica, do antifeminismo e do protestantismo, bem como à defesa da ditadura militar brasileira. Em um estudo que analisa a dimensão linguística da ideologia bolsonarista, Cris Guimarães Cirino da Silva diz que o "termo bolsonarismo tem sido amplamente utilizado para caracterizar práticas populistas que combinam ideias neoliberais e autoritárias embutidas nas falas do ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro e seus seguidores". Desse modo, o bolsonarismo transcende a imagem do culto à imagem de Bolsonaro, encontrando repercussões também entre seus apoiadores e na formulação da política externa brasileira da gestão Bolsonaro, bem como na chamada "onda bolsonarista.
O presidente Jair Bolsonaro (PSL), representa a mediocridade política. Não tenho o minímo respeito pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), que respresenta o que existe de mais arcaíco em um governante.
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), é mediocre. E por ele não tenho nenhum respeito.
E assim caminha a humanidade.
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