Segundo a reportagem da Folha de São Paulo, Investigação da
Polícia Federal aponta fortes indícios de quer verba eleitoral pública do DEM
nacional foi desviada por meio da maior candidatura laranja das eleições de 2018.
A Folha afirma na reportagem que uma mulher do Acre que
oficialmente concorreu a deputada estadual recebeu R$ 240 mil do Diretório
Nacional da sigla, declarou ter contratado 46 pessoas para atividades de mobilização
de rua, entre elas dois coordenadores de campanha, além do aluguel de 16 automóveis,
confecção de santinhos e contratação de anúncios- recebendo ainda R$ 39.500 em
material doado.
Ainda segundo a Folha, apesar do grande aparato de campanha, a
policial militar Sonia de Fátima Silva Alves obteve apenas seis votos,
tornando-se a candidata com o voto mais caro do país – foram R$ 46,6 mil de
verba pública por apoiador.
Á você que está me lendo eu digo: Corrupção não tem cara, espectro
político ou partido especifico. A corrupção no Brasil é sistêmica, generalizada
e muito bem estruturada a nível organizacional.
Ou seja: Fazer da discussão sobre a praga da corrupção
política no Brasil uma questão de bandeira partidária, é algo totalmente inútil
e irrelevante para a sociedade
brasileira de uma maneira geral.
Sobre o caso citado na reportagem da Folha de São Paulo,bom
leitor (a),é como eu sempre falo aqui no blog. Nos ultimas décadas a Policia
Federal e o Ministério Público adquiriram autonomia e independência para
investigar as entranhas do poder político brasileiro.
Portanto, os fatos devem ser apurados e os culpados punidos.
Foi a corrupção sistêmica envolvendo os grandes partidos políticos no Brasil
que nos levou ao extremismo do Presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2018.
Ainda assim, o Brasil deve aproveitar a independência dos órgãos
de controle para passar sua história á limpo.
E assim infelizmente caminha a humanidade.
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