sábado, 28 de dezembro de 2019

A falta de educadores pretos e pardos na Universidade de São Paulo.


Segundo a reportagem de hoje da Folha de São Paulo, enquanto o perfil do aluno da USP se torna mais diverso, principalmente com as cotas, o perfil dos professores permanece majoritariamente branco na universidade.
Apenas 1,8 % dos 5.655 docentes se definem como pardo, e 0,3% como preto.Só um educador é indígena, segundo afirma a matéria da Folha.
Em 20 unidades, não há um só professor que se declare pertencente a um desses grupos, que representam 37,5%da população do estado de São Paulo, segundo afirma a reportagem do Jornal.
Entre elas, estão a FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo),a Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) e o Instituto de Biociências. Segundo informações do sistema de Transparência da USP. Não há informação sobre raça e cor sobre 6,8% dos docentes da Universidade, segundo diz a reportagem da Folha.
A maior chance de ter aula com educador preto ou pardo na USP é ir a Faculdade de Educação, onde eles têm a maior representação: 10 %,segundo afirma a matéria da Folha.
Para estar em uma aula ministrada por um indígena, a única opção é ir ai Instituto de Psicologia. Lá pode ser encontrado Danilo Silva Guimarães, professor da Universidade desde 2011.Foi durante a graduação na própria USP que ele passou á se reconhecer como indígena, de acordo com a matéria da Folha.

 Á você que está me lendo eu digo: Basicamente existem dois tipos de discriminação racial, o preconceito de marca e o preconceito de origem.
O Preconceito de marca é aquele que se relaciona ao fato de outros indivíduos não aceitarem aquela pessoa, tendo relação com o aspecto da cor da pele, se parece muito com as agressões á pessoas obesas, observadas como “diferentes”.
O preconceito de origem se aplica um grupo que descende de negros, como por exemplo, os negros sofrem com o preconceito e os nordestinos sofrem com a xenofobia. Ou seja, o preconceito de origem se aplica basicamente como xenofobia.
No Brasil o preconceito de marca é praticado há séculos, e esse tipo de preconceito racial ficou mais forte no nosso país, pelo conceito de “hierarquia social” que se estabeleceu após o fim da escravidão.
 No conceito de “hierarquia social", existe o conceito de “branqueamento", sendo assim, o negro primeiro é discriminando por não ter o diploma superior.Entretanto,quando consegue, acaba sofrendo pelo conceito típico da “hierarquia sócia", simplesmente pelo fato de ser negro.
Nos Estados Unidos e na Europa, se pratica a xenofobia, por meio do preconceito de origem. No Brasil, temos a “hierarquia social", refletida na perversidade do preconceito de marca. O preconceito de marca é a pratica nefasta da “hierarquia social” com o “branqueamento” entre as pessoas.



E assim infelizmente caminha a humanidade.


Credito da Imagem:Jornal Folha de São Paulo.
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