De acordo com a reportagem de hoje do Jornal Agora São
Paulo,o chefe da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da
República),Fabio Wanjngarten recebe por meio de uma empresa da qual é
sócio,dinheiro de emissoras de TV e de agencias de publicidade contratadas pela
própria secretaria,ministros e estatais do governo Jair Bolsonaro.
A Secom é a responsável pela distribuição da verba de
propaganda do Planalto e também por ditar as regras para as contas dos demais órgãos
federais. No ano passado,gastou R$ 197 milhões em campanhas,segundo relata a
reportagem do Agora.
Waingarten assumiu o comando da pasta em Abril de 2019.Desde
então,se mantém como principal sócio da FW Comunicação e Marketing,que oferece ao mercado um serviço
conhecido como Controle da Correspondência.O secretário tem 95 % das cotas da
empresa,segundo relata o Agora na matéria.
Revelado pela Folha de São Paulo nesta quarta feira (15),o
caso fez Bolsonaro chamar uma reunião de emergência para discutir a situação de
Wajngarten no governo.Questionado sobre o conteúdo da reportagem,ele encerrou a
entrevista coletiva,segundo relata o Agora.
A comissão de Ética da Presidência e o TCU (Tribunal de
Contas da União) informaram que vão avaliar eventual irregularidade,segundo diz
o Agora na reportagem.
Á você que está me lendo eu digo: A Constituição Federal vigente
no Brasil desde 1988 prega a liberdade de imprensa e a independência dos meios
de comunicação regulamentados no Brasil.
A Constituição afirma que é livre a circulação e a publicação
no território nacional de jornais e outros periódicos. A carta magna afirma que
os veículos de imprensa deverão respeitar as peculiaridades da Constituição
Federal e da lei brasileira para garantir seu funcionamento com total e absoluta
independência.
Ou seja: Os fatos descritos na reportagem do Jornal Agora São
Paulo ferem o principio da independência e da liberdade de imprensa vigente na
lei brasileira e na Constituição Federal.
Caro (a) leitor: Você que me acompanha aqui no blog, sabe o
que eu sempre digo sobre a estrutura pluripartidária da política brasileira ao
longo da sua história democrática.
Desde a redemocratização nacional em 1985, o pluripartidarismo,
no caso, uma estrutura governamental na qual três ou mais partidos assumem o
comando de um governo. A estrutura política brasileira sempre funcionou assim
na sua história pós-redemocratização.
Como eu já disse, negociações e negociatas acontecem em uma
estrutura de comando governamental regido pelo pluripartidarismo. Então leitor
(a): É uma grande bobagem enxergarmos certas coisas na política brasileira
tendo como base apenas as nossas preferências
políticas.
A estrutura de comando político e intelectual na política brasileira
é ligada ao pluripartidarismo, portanto, temos que ter um senso critico além
das simpatias partidárias para entender o funcionamento organizacional e intelectual
da política contemporânea em que vivemos nos dias atuais.
E assim caminha a humanidade.
Credito da Imagem :Jornal Folha de São Paulo.
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