quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

A polemica com o chefe da Secom


De acordo com a reportagem de hoje do Jornal Agora São Paulo,o chefe da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República),Fabio Wanjngarten recebe por meio de uma empresa da qual é sócio,dinheiro de emissoras de TV e de agencias de publicidade contratadas pela própria secretaria,ministros e estatais do governo Jair Bolsonaro.
A Secom é a responsável pela distribuição da verba de propaganda do Planalto e também por ditar as regras para as contas dos demais órgãos federais. No ano passado,gastou R$ 197 milhões em campanhas,segundo relata a reportagem do Agora.
Waingarten assumiu o comando da pasta em Abril de 2019.Desde então,se mantém como principal sócio da FW Comunicação  e Marketing,que oferece ao mercado um serviço conhecido como Controle da Correspondência.O secretário tem 95 % das cotas da empresa,segundo relata o Agora na matéria.
Revelado pela Folha de São Paulo nesta quarta feira (15),o caso fez Bolsonaro chamar uma reunião de emergência para discutir a situação de Wajngarten no governo.Questionado sobre o conteúdo da reportagem,ele encerrou a entrevista coletiva,segundo relata o Agora.
A comissão de Ética da Presidência e o TCU (Tribunal de Contas da União) informaram que vão avaliar eventual irregularidade,segundo diz o Agora na reportagem.
Á você que está me lendo eu digo: A Constituição Federal vigente no Brasil desde 1988 prega a liberdade de imprensa e a independência dos meios de comunicação regulamentados no Brasil.
A Constituição afirma que é livre a circulação e a publicação no território nacional de jornais e outros periódicos. A carta magna afirma que os veículos de imprensa deverão respeitar as peculiaridades da Constituição Federal e da lei brasileira para garantir seu funcionamento com total e absoluta independência.
Ou seja: Os fatos descritos na reportagem do Jornal Agora São Paulo ferem o principio da independência e da liberdade de imprensa vigente na lei brasileira e na Constituição Federal.
Caro (a) leitor: Você que me acompanha aqui no blog, sabe o que eu sempre digo sobre a estrutura pluripartidária da política brasileira ao longo da sua história democrática.
Desde a redemocratização nacional em 1985, o pluripartidarismo, no caso, uma estrutura governamental na qual três ou mais partidos assumem o comando de um governo. A estrutura política brasileira sempre funcionou assim na sua história pós-redemocratização.
Como eu já disse, negociações e negociatas acontecem em uma estrutura de comando governamental regido pelo pluripartidarismo. Então leitor (a): É uma grande bobagem enxergarmos certas coisas na política brasileira tendo como base apenas as nossas  preferências políticas.
A estrutura de comando político e intelectual na política brasileira é ligada ao pluripartidarismo, portanto, temos que ter um senso critico além das simpatias partidárias para entender o funcionamento organizacional e intelectual da política contemporânea em que vivemos nos dias atuais.



E assim caminha a humanidade.

Credito da Imagem :Jornal Folha de São Paulo.


Resultado de imagem para Chefe da Secom recebe grana de empresas que o governo contrata"

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