O Palácio do Planalto aposta em uma vitória no Senado na
briga pelo chamado Orçamento Impositivo no Congresso, segundo a reportagem de
hoje do Jornal Agora São Paulo. Auxiliares do presidente Bolsonaro,porém,temem
retaliações da Camara,segundo relata a reportagem do Agora São Paulo na manhã desta terça feira.
Esse cenário,que envolve a disputa pelo controle de verbas
entre Executivo e Legislativo,pode ter um capitulo decisivo em votação prevista
para esta terça feira (3),segundo o relato do Agora na manhã de hoje.
O Orçamento Impositivo é um instrumento criado em 2015que
obriga o Executivo a pagar emendas de Parlamentares.O veto de Bolsonaro a um trecho
da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2020 que ampliava esse poder dos
Congressistas deteriorou já a tensa relação com o Legislativo,segundo relata o
Agora na manhã de hoje.
Na queda de braço com o governo,deputados e senadores tentam
ampliar o controle sobre os gastos públicos,Estão em jogo R$ 30,1 bilhões,A
preocupação de senadores é deixar o dinheiro nas mão de um único deputado – no caso,o
relator do Orçamento de 2020,Domingos Neto (PSD-CE) – e entregar simbolicamente
a Camara a palavra final,segundo diz o Agora na matéria de hoje.
Em reunião á noite nesta segunda feira (2) na casa do
Presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM AP),com deputados,senadores e
representantes do governo,uma hipótese colocada a mesa para tentar salvar o acordo
foi a seguinte distribuição:R$ 10 bilhões teriam indicação da Camara e os
outros R$ 5 bilhões,do Senado.O restante ficaria com o Executivo.Com isso,o governo faria afagos ás
duas Casas,segundo diz o Agora na reportagem de hoje.
O governo calcula ter,no mínimo.37 votos para manter a
decisão no Senado.É necessária a maioria absoluta em ambas as casas (41
Senadores e 257 deputados),segundo o relato do Agora.
A você que está me lendo eu digo :Política politikos,
significa " de, para, ou relacionado a grupos que integram a Pólis denomina-se a arte ou ciência da organização,
direção e administração de nações ou Estados; a aplicação desta ciência aos assuntos
internos da nação (política interna) ou aos assuntos externos (política
externa). Nos regimes democráticos, a ciência política é a atividade dos
cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos com seu voto ou com sua
militância,segundo uma reportagem que eu
vi na TV Cultura..
A palavra tem origem nos tempos em que os gregos estavam
organizados em Pólis (cidades-estado), nome do qual se derivaram palavras como
"politiké" (política em geral) e "politikós" (dos cidadãos,
pertencente aos cidadãos), que estenderam-se ao latim "politicus" e
chegaram às línguas europeias modernas através do francês "politique"
que, em 1265 já era definida nesse idioma como "ciência dos
Estados",segundo a reportagem que eu assisti na TV Cultura.
O termo política é derivado do grego antigo (politeía), que indicava todos os
procedimentos relativos à Pólis, ou cidade-Estado grega. Por extensão, poderia
significar tanto cidade-Estado quanto sociedade, comunidade, coletividade e
outras definições referentes à vida urbana,segundo o relato da TV Cultura.
A política, como forma de atividade ou de práxis humana, está
estreitamente ligada ao poder. O poder político é o poder do homem sobre outro
homem, descartados outros exercícios de poder, sobre a natureza ou os animais,
por exemplo. Poder que tem sido tradicionalmente definido como
"consistente nos meios adequados à obtenção de qualquer vantagem"
(Hobbes) ou, como "conjunto dos meios que permitem alcançar os efeitos
desejados",segundo o relato que eu assisti na TV Cultura.
Segundo o documentário da TV Cultura, a política é composta
pelo poder econômico, poder ideológico e o poder político. O poder econômico é
o que se vale da posse de certos bens, necessários ou considerados como tais,
numa situação de necessidade para controlar aqueles que não os possuem.
Consistente também na realização de um certo tipo de trabalho. A posse dos
meios de produção é enorme fonte de poder para aqueles que os têm em relação
àqueles que os não têm: o poder do chefe de uma empresa deriva da possibilidade
que a posse ou disponibilidade dos meios de produção lhe oferece de poder
vender a força de trabalho a troco de um salário. Quem possui abundância de
bens é capaz de influenciar o comportamento de quem não os tem pela promessa e
concessão de vantagens, segundo o relato do documentário da TV Cultura.
O poder ideológico se baseia na influência que as ideias da
pessoa investida de autoridade exerce sobre a conduta dos demais: deste tipo de
condicionamento nasce a importância social daqueles que sabem, quer os
sacerdotes das sociedades arcaicas, quer os intelectuais ou cientistas das
sociedades evoluídas. É por eles, pelos valores que difundem ou pelos
conhecimentos que comunicam, que ocorre a de socialização necessária à coesão e
integração do grupo.[4] O poder dos intelectuais e cientistas emerge na
modernidade quando as ciências ganham um estatuto preponderante na vida
política da sociedade, influenciando enormemente o comportamento das pessoas. A
ciência se propõe a responder pelos mistérios da vida, o que na Idade Média era
"mistério da fé”, segundo o documentário da emissora.
O poder político se baseia na posse dos instrumentos com os
quais se exerce a força física: é o poder coator no sentido mais estrito da
palavra.
A possibilidade de recorrer à força distingue o poder
político das outras formas de poder. Isso não significa que, ele seja exercido
pelo uso da força, mas sim que haja a possibilidade do uso, sendo esta a
condição necessária, mas não suficiente, para a existência do poder
político.[4] A característica mais notável do poder político é que ele detém a
exclusividade do uso da força em relação à totalidade dos grupos sob sua
influência,segundo o documentário da emissora..
No poder político há três características. Uma delas é a
Exclusividade, que trata da tendência de não se permitir a organização de uma
força concorrente como, por exemplo, grupos armados independentes que ameacem o
poder. Se encontra também a Universalidade, tratando-se esta da capacidade de
se tomar decisões para toda a coletividade. E por último a Exclusividade, que é
a possibilidade de intervir, de modo imperativo, em todas as esferas possíveis
de atividades de membros do grupo e de encaminhar tais atividades aos fins
desejados ou de desviá-las de um fim não desejado, segundo o documentário da TV
Cultura.
Entretanto, também temos uma verdade absoluta na política. A
política é uma ciência intelectual composta pela capacidade de negociação ( o
que não tem absolutamente nada a ver com negociata).Historicamente a política
sempre foi composta por representantes das diversidades existentes em uma
sociedade,portanto, o poder é exercido pela capacidade constante da negociação
para a minimização das diferenças de pensamento.
Historicamente “o homem de virtu” sempre foi aquele que tinha
a capacidade necessária para permanecer no centro do poder político. Mas,
entretanto, ao longo da história, o conceito sobre o que é ser o “homem de
virtu” foi mudando conforme as mudanças de regime ao longo dos tempos.
Nos tempos contemporâneos em que vivemos hoje, ”o homem de
virtu” é aquele que tem a capacidade constante de negociação com todas as
correntes divergentes de pensamento para garantir a sustentabilidade do seu
governo. Ou seja: Nos dias de hoje “o homem de virtu” é um hábil negociador
para exercer o poder governamental por meio do seu intelecto.
Então podemos dizer que o Presidente Jair Bolsonaro não é “o
homem de virtu” dos dias atuais. O atual mandatário não é um negociador hábil a
nível intelectual para minimizar as diferenças de pensamento e garantir a
governabilidade da nação tendo impacto mínimo na questão econômica.
A falta de um projeto para compartilhar com o Congresso
Nacional impede que o atual mandatário brasileiro consiga ter a negociação
política tão necessária aos “homens de virtu” nos dias atuais. O poder político
nos dias de hoje é exercido pelo intelecto e não pelo extremismo xucro. Em
tempos de Brexit e de uma provável turbulência global, falta ao Presidente Jair
Bolsonaro a constante capacidade de negociação dos “homens de virtu” na
política atual.
E assim caminha a humanidade.
Credito da Imagem :Revista Veja.

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