Marielle Francisco da Silva, conhecida como Marielle Franco
(Rio de Janeiro, 27 de julho de 1979 – Rio de Janeiro, 14 de março de 2018),
foi uma socióloga e política brasileira. Filiada ao Partido Socialismo e
Liberdade (PSOL), elegeu-se vereadora do Rio de Janeiro para a Legislatura
2017-2020, durante a eleição municipal de 2016, com a quinta maior votação.
Marielle defendia o feminismo, os direitos humanos, e criticava a intervenção
federal no Rio de Janeiro e a Polícia Militar, tendo denunciado vários casos de
abuso de autoridade por parte de policiais contra moradores de comunidades
carentes. Em 14 de março de 2018, foi assassinada a tiros junto de seu
motorista, Anderson Pedro Mathias Gomes, no Estácio, Região Central do Rio de
Janeiro,segundo a enciclopédia.
Marielle Franco era filha de Marinete Francisco e Antonio da
Silva Neto. Com criação católica, nasceu e cresceu em uma favela do Complexo da
Maré, no subúrbio carioca, e se apresentava com orgulho como "cria da
Maré". Em 1990, aos 11 anos de idade, começou a trabalhar junto dos pais
como camelô, juntando dinheiro para ajudar a pagar seus estudos. Aos dezoito
anos deixou a função de vendedora ambulante e começou exercer a função de
educadora infantil em uma creche, onde ficou por dois anos. Na adolescência, dos
14 aos 17, foi dançarina da equipe de funk Furacão 2000,segundo relata a
enciclopédia.
Assumidamente bissexual, em 1998 estava casada com seu
primeiro namorado, e neste ano deu à luz a sua primeira e única filha, Luyara.
Naquele mesmo ano, matriculou-se na primeira turma de pré-vestibular
comunitário oferecido aos jovens das favelas do Complexo da Maré. Em 2000,
começou a militar pelos direitos humanos, depois de uma de suas amigas ser
atingida fatalmente por uma troca de tiros entre policiais e traficantes na
Maré.
Na eleição estadual carioca de 2006, Franco integrou a equipe
de campanha que elegeu Marcelo Freixo à Assembleia Legislativa do Estado do Rio
de Janeiro (ALERJ). Com a posse de Freixo, foi nomeada assessora parlamentar do
deputado, trabalhando com ele por dez anos. Franco assumiu a coordenação da
Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa
do Rio de Janeiro e, nesta posição, prestou auxílio jurídico e psicológico á familiares
de vítimas de homicídios ou policiais vitimados. Um dos casos que ela ajudou a
solucionar foi o de um policial civil assassinado por um colega. De acordo com
um ex-comandante da Polícia Militar que trocava informações com Franco sobre
policiais mortos, "É uma bobagem dizer que não defendia policiais"
Marielle sempre teve um forte caráter humanista na defesa dos
direitos humanos, como o fim da violência contra as mulheres, contra os negros
nas comunidades e contra a comunidade LGBT. Marielle também foi marcada pelas
pautas e pelo aumento de mulheres na política.Infelizmente,
Marielle foi executada com três tiros na cabeça e um no pescoço,por volta das
21 :30 hs no dia 14 de Março de 2018. A socióloga Marielle Franco foi o símbolo
máximo do decoro republicano no poder público, em uma política constantemente
marcada por graves denuncias de corrupção.
E assim
infelizmente caminha a humanidade.
Credito da Imagem :Revista Veja.
Nenhum comentário:
Postar um comentário