quarta-feira, 29 de abril de 2020

O eterno desgoverno do Presidente Jair Bolsonaro.


Antes mesmo da saída de Sergio Moro do governo, o presidente Bolsonaro já havia liberado assessores para negociarem com os partidos do chamado centrão. O objetivo era buscar apoio no Congresso para votar medidas de interesse do governo na agenda pós-pandemia,de acordo com a jornalista Andreia Sadi no seu blog no Portal G1 da Rede Globo.

Agora, a negociação ganhou outros contornos: o Planalto quer garantir uma base de apoio no Congresso contra um eventual processo de impeachment baseado no inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar declarações de Moro,segundo o relato da comentarista na manhã de hoje.

O governo se prepara juridicamente desde o final de semana para o desdobramento do inquérito no STF que vai apurar a acusação de Moro de interferência política de Bolsonaro na Polícia Federal. O Planalto aguarda “mais munição” por parte de Moro, inclusive na CPI da FakeNews, caso ele seja chamado para falar,segundo a jornalista nesta quarta feira (29).

Por isso, para controlar o desgaste político no Congresso, com processos contra Bolsonaro, o governo precisa de apoio,de acordo com o relato da jornalista.

Um general avaliou ao blog temer que, se a situação se agravar, o governo Bolsonaro viva a mesma situação de Michel Temer após a denúncia de Joesley Batista: sobreviva politicamente mas com o governo inviabilizado em matérias econômicas e relevantes para o país. Mas, para sobreviver politicamente, Bolsonaro precisa de apoio. Por isso isso a necessidade de negociar com o centrão,segundo a comentarista da Rede Globo.

Os partidos do centrão, maior bloco da Câmara, têm conversado há semanas com articuladores políticos do governo,segundo Andreia Sadi.



Cargos de 2º e 3º escalão e ministérios
Os interlocutores do presidente já prometeram cargos de segundo e terceiro escalão, mas ainda não entregaram. Com a saída de Moro, esses dirigentes partidários pressionam agora também por ministérios. Para isso, o presidente precisará desalojar atuais ministros, além de comprar briga com sua base de apoiadores eleitoral. Motivo: o presidente se elegeu com discurso de que não faria o “toma lá, dá cá”, que é a troca de cargos por apoio,segundo o relato da jornalista.

Mas é exatamente isso que está sendo negociado pelo Planalto com o centrão - inclusive, com o objetivo de esvaziar o poder de Rodrigo Maia, presidente da Câmara, que é visto como adversário pelo Planalto e tem como sustentação o apoio desses partidos,de acordo com a comunicadora.

Entre os ministérios cobiçados pelo centrão, estão a pasta da Agricultura (hoje com Tereza Cristina) e Ciência e Tecnologia (Marcos Pontes),de acordo com o relato da jornalista.

Também cobram o segundo e o terceiro escalão do ministério da Saúde. Quando ministro, Mandetta chegou a alertar nos bastidores aliados de Moro a respeito dessa movimentação dos partidos do centrão,segundo afirma a jornalista.

Moro, então ministro, avaliava que essa negociação era incompatível com sua biografia.


O Planalto também identificou nos últimos dias um novo alvo da ala ideológica nas redes sociais: a secretária de Cultura, Regina Duarte,segundo a jornalista nesta quarta feira (29).

A ala política do governo tenta afastar as especulações de que ela deixará o governo, mas se frustrou com as manifestações do presidente nesta terça-feira. Ao ser questionado sobre a permanência de Regina no governo, Bolsonaro disse que só presidente e vice não podem ser trocados,de acordo com a comunicadora.


Á você que está me lendo eu digo: A Operação Lava Jato esmagou completamente PT,MDB e PSDB,que são os três maiores partidos políticos do nosso país. Nos governos Lula e Dilma, a Policia Federal passou a ter independência como um órgão estatal.
O extermínio dos três grandes partidos políticos do Brasil,deu a Jair Bolsonaro a condição de outsider perante uma boa parcela da população.O outsider é aquele que não encaixa nas convenções da sociedade em que vive.
A imagem de outsider causa o isolamento político do presidente Jair Bolsonaro. Mauricio Valeixo á frente da Policia Federal, incomoda o núcleo político.O que acontece é que a decisão de interferir na Policia Federal contradiz a imagem moralista que o então candidato Jair Bolsonaro vendeu na campanha presidencial.
Jair Bolsonaro mostra claramente que nunca foi o outsider que se mostrava ao eleitor na campanha eleitoral. Sim leitor (a): O mandatário quer fazer uma indicação política na Policia Federal para ter apoio no Congresso Nacional.
Jair Bolsonaro se auto desmente com a interferência na Policia Federal. O presidente mostra que se encaixa perfeitamente nas convenções políticas. E para ter apoio no Congresso, o mandatário tenta inaugurar um governo voltado ao velho toma lá da cá

O Presidente Jair Bolsonaro ao se contradizer diariamente, está reproduzindo o vírus do fisiologismo dos mesmos políticos de sempre. Mas pensando bem. Jair Bolsonaro não está sendo presidente, mas apenas Jair Bolsonaro.

Credito da Imagem : Jornal Folha de São Paulo.


Guinada de Bolsonaro surpreende médicos que se reuniram com ele

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