quinta-feira, 23 de julho de 2020

Má noticia para o Partido dos Trabalhadores.

O ex-governador Agnelo Queiroz (PT) é alvo de uma operação do Ministério Público (MPDFT), deflagrada na manhã desta quinta-feira (23), que investiga o suposto pagamento de propina na contratação de leitos para a rede pública de saúde do Distrito Federal, segundo a informação do Portal G1 da Rede Globo.
Ao todo, foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão em endereços da capital. Na casa do ex-governador, a polícia apreendeu uma arma que estaria sem registro. Por conta disso, Agnelo foi conduzido para delegacia. O G1 tenta contato com a defesa dele, segundo o relato do Portal.
Durante a operação, os policiais também apreenderam uma mala com dinheiro em endereço ligado à Adriana Aparecida Zanini, vice-presidente do Instituto Brasília Para o Bem-Estar do Servidor Público (IBESP). Nas imagens é possível ver que havia notas em real e dólar, segundo a reportagem nesta quinta feira (23).
A apuração apontou ainda que os valores pagos teriam sido transferidos para o instituto coordenado por Zanini (saiba mais abaixo). A quantia apreendida não havia sido divulgada até última atualização desta reportagem, de acordo com o relato do G1.
De acordo com o MPDFT, o político e o ex-secretário de saúde do DF, Rafael Barbosa – nos cargos públicos entre 2010 e 2014 – receberam indevidamente R$ 462 mil, valor que corresponde a 10% dos R$ 4,6 milhões referentes ao contrato, segundo o relato da reportagem.
O advogado de Rafael Barbosa, Kleber Lacerda, disse à reportagem que que "não teve acesso à decisão que autorizou a busca e apreensão" e que "tão logo seja analisada a decisão, utilizará dos recursos legais para defesa", segundo o G1.
Em nota, a Secretaria de Saúde informou que não vai se manifestar sobre o caso, "por se tratar de fatos ocorridos em gestões passadas". O G1 tenta contato com a defesa dos demais envolvidos, de acordo com a reportagem.
A apuração é coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, com apoio da Polícia Civil. A força-tarefa foi batizada de "Alto Escalão" e é um desdobramento da Operação Checkout, de 2018, que já apurava esquema ilícito em contratos da Secretaria de Saúde, segundo o veiculo.
De acordo com a apuração, para "camuflar a propina", a Secretaria de Saúde teria firmado um contrato fictício de publicidade e marketing com o IBESP. O pagamento teria ocorrido em 2014, e foi revelado pelo próprio dono da empresa, Luiz Carlos do Carmo, em delação, de acordo com o relato do Portal.
A colaboração nas investigações ocorreu após a Operação Ckechout. No caso, o MPDFT apontou que o governo teria aplicado R$ 4,62 milhões na compra de mobiliário sem justificar a necessidade. Além disso, servidores teriam recebido pacotes turísticos como contrapartida para ilícitos, de acordo com o G1.
O ex-governador Agnelo Queiroz já foi condenado por outras irregularidades na gestão. Na sentença mais recente, em junho deste ano, ele foi acusado de improbidade administrativa por praticar "pedalada fiscal". Segundo o Ministério Público, Agnelo teria "maquiado" contas do governo para evitar sanções, segundo informou a reportagem do G1.
Em janeiro deste ano, o ex-governador foi condenado, também por improbidade administrativa pela inauguração do Centro Administrativo do DF, o Centrad, em Taguatinga. O evento ocorreu no último dia de mandato em dezembro de 2014. Até abril do ano passado, as empresas alegavam já ter gasto mais de R$ 1,5 bilhão com o prédio, que não foi inaugurado por irregularidades em alvarás. Há cerca de oito meses, o GDF teria que pagar R$ 724 milhões ao consórcio para assumir o local, de acordo com o relato do Portal.

Atualmente, Agnelo também é considerado inelegível. Entre as decisões que restringe os direito políticos está sentença confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2018, por uso dos sites oficiais do governo para notícias positivas em período pré-campanha eleitoral, segundo informações do G1.

Á você que está me lendo eu digo: O Partido dos Trabalhadores mostrou força política na ultima eleição em 2018. O PT elegeu quatro governadores, seis senadores, oitenta e cinco deputados estaduais e cinquenta e três deputados federais,mostrando que a maquina partidária continua extremamente forte.

Entretanto, o antipetismo também foi uma realidade mais do que concreta na ultima eleição. No segundo turno da ultima eleição presidencial, o PT teve uma votação menor do que as expressivas votações nos dois mandatos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ex-presidente Dilma Rouseff.

A corrupção de lideranças petistas indiscutivelmente existiu, e o antipetismo foi fundamental para a vitória de Jair Bolsonaro no segundo turno na eleição presidencial. Cabe ao diretório nacional do Partido dos Trabalhadores fazer uma séria autocrítica e se oxigenar profundamente nos seus quadros.

O extremismo insano do atual mandatário brasileiro é resultado do antipetismo que tomou conta de uma parte da sociedade no segundo turno presidencial. O PT precisa fazer uma autocrítica e uma oxigenação, pois quer a direção do partido queira reconhecer ou não, o antipetismo é uma realidade concreta em uma parcela da sociedade.
Sim leitor (a): A direção do Partido dos Trabalhadores deve fazer uma oxigenação nos quadros do partido e uma séria autocrítica. Não estou dizendo que o PT deva se humilhar. Longe disso. O Partido dos Trabalhadores deve fazer uma oxigenação e uma depuração profunda nos quadros políticos. A corrupção no partido é a causa do antipetismo que elegeu Jair Bolsonaro no segundo turno das ultimas eleições presidenciais.

E assim caminha a humanidade.


Imagem : Portal G1 da Rede Globo.


Ex-governador do DF Agnelo Queiroz é condenado definitivamente por ...

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