Líderes partidários vão tentar nesta semana chegar a um acordo com representantes do governo no Congresso Nacional para a derrubada do veto do presidente Jair Bolsonaro à prorrogação da desoneração – redução de tributos sobre a folha de pagamentos das empresas de setores que empregam mais de 6 milhões de pessoas, segundo a reportagem do Portal G1 da Rede Globo.
A legislação em vigor estabelece que a desoneração da folha de pagamentos de empresas de 17 segmentos da economia vai até o fim deste ano. Entre esses setores, estão os de call center, tecnologia da informação, transporte, construção civil, têxtil e comunicação, segundo a matéria do Portal.
Parlamentares favoráveis à derrubada do veto avaliam que voltar a onerar as empresas no contexto da pandemia de coronavírus seria um estímulo a demissões, dificultando a retomada da economia e a geração de empregos, segundo afirma o veiculo nesta manhã.
Em junho, o Congresso incluiu na medida provisória sobre redução de jornada de trabalho e salário em razão da pandemia um dispositivo com o objetivo de prorrogar a desoneração para esses segmentos até o fim de 2021, segundo a reportagem nesta segunda feira 07.
Ao sancionar essa MP, em 6 de julho, o presidente Jair Bolsonaro vetou a prorrogação do incentivo fiscal aos 17 setores. O veto foi uma sugestão do ministro da Economia, Paulo Guedes. Ao Legislativo, o governo afirmou que a prorrogação da desoneração gerará renúncia de receita sem cancelamento equivalente de despesa, de acordo com a reportagem do veiculo.
Quando o presidente da República barra uma medida aprovada pelo Congresso, os parlamentares podem rejeitar o veto e resgatar o que haviam aprovado anteriormente, segundo o G1.
A MP com a prorrogação da desoneração foi aprovada pela unanimidade dos senadores presentes na sessão do dia 16 de junho. Na Câmara, em maio, o texto também recebeu amplo apoio dos partidos, de acordo com o Portal.
Neste domingo (6), completou-se um mês que o veto à prorrogação da desoneração está trancando a pauta do Congresso Nacional. Ou seja, enquanto não é analisado, outros projetos não podem ser votados, de acordo com o relato da reportagem .
Á você que está me lendo eu digo :Oneração Submeter-se a ônus; impor ou receber grandes gastos ou despesas: onerar as contas da empresa; onerar algo com taxas; a empresa não se deve onerar.
Desoneração significa deixar de possuir ônus; livrar-se de uma obrigação ou compromisso; não ter incumbência; desobrigar-se: desonerou o devedor; ordenou que a desonerasse de sua obrigação; desonerou-se do compromisso.
A economia é, geralmente, dividida em dois grandes ramos: a microeconomia, que estuda os comportamentos individuais, e a macroeconomia, que estuda o resultado agregado dos vários comportamentos individuais.
Caro (a) leitor (a) : Na manhã de hoje o dólar está cotado a R$ 5,30. A economia brasileira já entrou em uma recessão técnica. Você que acompanha aqui no blog, sabe o quanto eu já venho dizendo que a falta de combate a pandemia pelo governo federal, vai colocar o Brasil em uma recessão muito profunda. Uma recessão que talvez só consigamos começar a nos recupera á partir de 2023, isso na melhor das hipóteses.
O descontrole na pandemia afetou profundamente a economia brasileira. Há uma insegurança total entre comerciantes, empresários e consumidores em relação a uma nova onda da contaminação do corona vírus. Onerar a folha de pagamento das empresas nesse momento é um suicídio econômico da maior insanidade.
Para um país em recessão econômica, o aumento do desemprego é uma morte total da nossa economia. Sendo assim, é absolutamente fundamental que o Congresso impeça a oneração das folhas de pagamento dos setores que mais empregam no país. Impor uma oneração nesse momento é um suicídio econômico da maior insanidade.
E assim caminha a humanidade.
Imagem : Site O Cafezinho.

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