domingo, 27 de dezembro de 2020

Mais presidente e menos Jair Bolsonaro.

 Um dia após dizer que não dá bola para a vacinação contra a covid-19 e que não se sente pressionado para imunizar a população brasileira, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse hoje em suas redes sociais que tem pressa pela vacina.

Oficialmente, não foram divulgadas datas para o início da imunização, tema que tampouco foi abordado pelo presidente.

Alvo de críticas no país e no mundo por sua postura no comando da pandemia de covid-19, o presidente voltou a reforçar ser contra a obrigatoriedade de sua aplicação..

A fala vai de encontro a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que há dez dias decidiu que o Estado pode determinar a obrigatoriedade da vacinação contra a covid-19 e impor restrições para não imunizados. Porém fica proibido o uso da força para exigir a vacinação, ainda que possam ser aplicadas restrições a direitos de quem recusar a imunização.

Abertamente contrário à obrigatoriedade da vacinação, o presidente já chegou a fazer comentários jocosos sobre possíveis efeitos colaterais: "Se você virar um jacaré, é problema seu". Hoje, porém, moderou o tom ao falar que "a questão da responsabilidade por reações adversas de suas vacinas é um tema de grande impacto, e que precisa ser muito bem esclarecido".

O tema causa tanta preocupação que o presidente já chegou a sugerir que quem receber a vacina deverá assinar um termo de responsabilidade. A ideia é criticada por médicos e juristas. Isso porque a Anvisa já é um órgão que assume a responsabilidade pela vacina ao aprová-la, e a "Lei do Coronavírus" faz referência à vacinação como medida de combate à pandemia. Some-se a isso o fato de a Constituição estabelecer que a Saúde é um dever do Estado. Ou seja: assim como não é preciso assinar um documento de consentimento para a compra de medicamentos em farmácias, uma vez que já foram aprovados pelo órgão federal, não seria necessário um termo antes da dose do imunizante.

Ou seja: assim como não é preciso assinar um documento de consentimento para a compra de medicamentos em farmácias, uma vez que já foram aprovados pelo órgão federal, não seria necessário um termo antes da dose do imunizante. A proposta, avaliam, pode ser uma forma de tirar a obrigação do governo sobre a vacinação — mas pode virar até alvo de processo.

Em meio a um jogo de forças protagonizado por ele e pelo governador paulista João Doria (PSDB), Bolsonaro fez referência à acusação do ex-juiz e ex-ministro da Justiça Segio Moro dizendo que "se exercesse pressões pela vacina, seria acusado de interferência e irresponsabilidade".

"Ninguém me pressiona pra nada, eu não dou bola pra isso", disse após ser questionado, ontem (26), por jornalistas, se havia pressão pelo fato de outros países terem começado a imunizar a população.

O país é um dos mais atingidos pela pandemia do novo coronavírus e tem 190,8 mil mortes em decorrência da doença. O número de pessoas que se infectaram pela doença chegou a 7,4 milhões. Os dados foram divulgados ontem (26) pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

Além de países europeus e dos Estados Unidos e Canadá, países da América Latina já começaram a vacinação. Chile, México e Costa Rica foram os primeiros países a aplicar doses contra a Covid-19, nesta quinta-feira (24). A Argentina anunciou a vacinação a partir de terça-feira (29).

O Brasil segue como uma das poucas nações do continente que não tem uma previsão oficial para o início da campanha de imunização. A informação é do Portal UOL, na tarde deste domingo (27 ).


Á você que está me lendo eu digo : A vacinação é uma questão urgente no Brasil. A tragédia humanitária foi algo sem tamanho. O Brasil está com praticamente 200.000 mortos na pandemia. Está na hora do presidente Jair Bolsonaro acordar para a realidade. O Brasil não pode perder mais vidas humanas nesta pandemia tão sofrida. Quanto mais rápida a vacinação, mais vidas serão salvas. O Brasil precisa de uma vacinação urgente para impedir que mais vidas sejam ceifadas no país.

Entretanto, leitor (a). A pandemia no Brasil também foi uma enorme tragédia econômica. Em 2020, o rombo nas contas do governo, chegará a praticamente R$ 900 bilhões , segundo o ministério da economia e o banco central. Em 2020, a divida publica brasileira, ficará entre R$ 4,6 a 4, 9 trilhões de reais, segundo os mesmos dados do ministério da economia e do banco central.

Contudo, o Brasil já vinha em uma situação econômica bastante critica, mesmo antes da pandemia do novo corona vírus. Vamos aos fatos leitor (a) : Desde 2014, a divida publica brasileira vem aumentando. Em 2014, a divida  publica brasileira foi de aproximadamente R$ 2, 29 trilhões. Em 2015, saltou para R$ 2, 79 trilhões . Em 2016, saltou para R$ 3,113 trilhões. Em 2017, saltou para R$ 3, 559 trilhões. Em 2018, um novo salto para R$ 3,877 trilhões. Em 2019, um novo salto para R$ 4,249 trilhões. Em 2020, com a crise agravada pela pandemia do novo corona vírus, a divida publica brasileira, ficará entre R$ 4,6 a 4,9 trilhões, de acordo com os dados do ministério da economia e do banco central.

Assim como o rombo nas contas federais vem aumentando desde 2014. Em 2014, o rombo nas contas do governo, foi de R$ 32, 5 bilhões. Em 2015, o rombo saltou para R$ 114, 9 bilhões. Em 2016, o rombo deu um novo salto para R$ 154, 2 bilhões. Em 2017, mesmo com algum respiro, o rombo foi de R$ 124, 4 bilhões. Em 2018, o rombo ficou em R$ 120, 258 bilhões. Em 2019, o rombo ficou em R$ 95, 1 bilhões. Em 2020, com a crise do novo corona vírus, o rombo nas contas do governo, será de aproximadamente R$ 900 bilhões. De acordo com os dados do ministério da economia e do banco central.

O desemprego no Brasil, também vem subindo desde 2014. 

Em 2014,o desemprego no Brasil atingiu 4,8 % no Brasil. Em 2015, o desemprego já saltou para 8,4 %. Em 2016, a taxa de desemprego já saltou para 12, 5 %. Em 2017, já saltou para 12,7 %. Em 2018, foi de 12,3%. Em 2019, foi 11,9%. Em 2020, a taxa de desemprego deve ficar em 14, 6%, segundo dados do ministério da economia.

Caro (a) leitor (a). O Brasil precisa da retomada econômica com urgência. Esse ano, a dívida publica brasileira, ficará entre 4,6 a 4,9 trilhões, de acordo com o banco central e o ministério da economia. 

A divida publica brasileira somente voltará a ser controlada com a vacinação em massa da população brasileira. O Brasil precisa sanar a crise da saúde o quanto antes para retomar a atividade econômica.

O Brasil precisa vencer a pandemia. Somente assim, o pais poderá retomar sua economia de uma maneira sustentável. Com uma divida galopante, a roda econômica brasileira precisa voltar a girar o mais rápido possível. E isso sem mencionar que somente a solução da crise sanitária viabilizará investimentos no Brasil nos próximos anos.

Os desafios econômicos e sociais do Brasil ,exigem que o pais volte a produtividade. Sendo assim. A vacinação é urgente e necessária. A crise da saúde deve ser solucionada. A volta da economia é urgente no Brasil.

Jair Bolsonaro foi um negacionista durante a pandemia. O atual mandatário nunca respeitou as medidas sanitárias para o controle de contágios. Contudo, vidas devem ser salvas. Nossa economia somente voltará a crescer de maneira sustentável com a vacinação em massa. Portanto, Jair Bolsonaro precisa muito mais presidente, e de preferencia, muito menos Jair Bolsonaro. A saúde publica e a economia do pais agradecem. 

E assim caminha a humanidade.



Imagem : Portal UOL


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