Tite, técnico de nossa seleção de futebol, vem sendo chamado de "comunista" por bolsonaristas nas redes sociais simplesmente porque externou a insatisfação de jogadores e comissão técnica com a realização da Copa América no Brasil, no momento em que a covid-19 volta a escalar. O fascinante é que parte dos fãs do presidente não faz ideia do que seja comunismo.
Antes de mais nada, deve ser muito difícil para quem abre mão de sua capacidade de reflexão imaginar que atletas tenham ficado insatisfeitos individualmente com a situação, percebido através do diálogo que a insatisfação era coletiva e buscado externá-la no grupo e à sociedade. Preferem acreditar que foi Tite quem fez a cabeça dos marmanjos, o que significa, na prática, chama-los de idiotas.
Isto não é um texto sobre os prós e contra do comunismo, mas uma tentativa de entender como uma groselha como "Tite comunista" se torna trending topic, para além da ação de robôs e redes de ódio.
Graças à sabedoria que circula nas redes sociais, descobrimos, desde as eleições de 2018, que a cantora Madonna, a revista Economist, as Nações Unidas, o jornal New York Times, a Rede Globo, o Facebook, o Twitter, o cantor Roger Waters, o filósofo e economista conservador Francis Fukuyama, a deputada de extrema-direita Marine Le Pen, banqueiros multibilionários e a multinacional Pfizer são comunistas. Além de Tite, claro.
Bolsonaristas chegaram a chamar a Embaixada da Alemanha de comunista por ela ter postado um vídeo explicando que o nazismo é um movimento de extrema-direita após o presidente afirmar que ele era de esquerda ao visitar o Memorial do Holocausto. Pior, nossos conterrâneos disseram aos alemães que eles não entendiam muito bem o que era o nazismo. Como na vez que tentarem explicar a Roger Waters, fundador do Pink Floyd, a intenção por trás de Another Brick in the Wall, sua própria música.
Como já escrevi aqui, é claro que muitos que "xingam" pessoas ou instituições de comunistas não compreendem o que isso, de fato, significa - o que nos leva a lamentar que falhamos na educação do país. Caso as pessoas soubessem História e estivessem atentas ao que se passa à sua volta, buscando saber as manifestações do comunismo no Brasil e no redor do mundo, poderiam criticá-lo de forma mais embasada. E, acredite, há muitas críticas a serem feitas.
O macarthismo tupiniquim inaugurado com o processo de impeachment de Dilma Rousseff fez com que pessoas fossem perseguidas por suas ideologias e até caçadas nas ruas só porque estavam vestidas de vermelho. Bolsonaro foi além e tem fomentado a ficção de que vivemos sob o risco de uma ditadura comunista. Visto como delírio por quem é bem informado, a ameaça de um fantasma é uma excelente forma de manter o seu público engajado.
Há um esvaziamento do sentido original da palavra. Não raro, muitos que chamam alguém de comunista, acham que estão usando um palavrão genérico.
Despida de seu significado, o termo também se tornou um elemento de identificação de grupo. Ou seja, uma postagem chamando a Pfizer ou o técnico da seleção de comunistas imediatamente passa uma mensagem compreendida pelos demais membros do grupo, gerando conexão. De que aquilo é ruim, de que não deve ser consumido, de que deve ser combatido.
E isso não é monopólio da loucura que cresce nas redes sociais ou aplicativos de mensagens. Tive a oportunidade de ouvir no Congresso Nacional que o combate ao trabalho escravo, ao trabalho infantil e ao tráfico de pessoas são coisa de "comunista". Ou seja, o combate ao trabalho escravo, que, em última instância, significa garantir que o contrato de compra e venda de força de trabalho, base do capitalismo, seja feito corretamente, é expressão do comunismo. Tudo para maquiar interesses de quem lucra com isso.
O próprio Gabinete do Ódio, que serve a Bolsonaro, não está interessado no posicionamento ideológico de Adenor Leonardo Bachi, conhecido por nós como Tite. Mas ele foi escolhido como o bode expiatório e apanha publicamente porque jogadores e comissão técnica resolveram demonstrar seu descontentamento frente a uma decisão da Conmebol, da CBF e do presidente da República.
Jair precisa garantir que essa insatisfação não se transforme em boicote à competição, pois seriam ídolos do futebol, que costumam não se envolver em política, deixando claro que ele mandou mal de fazer a Festa do Corona Sul-Americano ao trazer dez seleções e suas equipes e jornalistas para um dos covidários do mundo.
A palavra "comunismo" retirada de seu sentido original, de propriedade comum dos meios de produção e da ideologia por ela sustentada, se tornou no Brasil um simples comando para o linchamento digital, independentemente de quem esteja do outro lado. O objetivo é tirar a credibilidade e destruir, muitas vezes para servir de exemplo.
Isso, claro, não cola em boa parte da população, que percebe o quão bizarro é esse processo. Mas é o suficiente para vacinar com realidade paralela fãs e seguidores do presidente para que não percam a fé no capitão. Bem, pelo menos esse tipo de vacina ele nunca deixou faltar no país.
Como já disse aqui, hoje a palavra é "comunismo". Amanhã, quem sabe, será "democracia". Esse é o artigo do Jornalista Leonardo Sakamoto, no Portal UOL, na manhã deste domingo (06).
Á você que está me lendo eu digo : O Socialismo é um Sistema econômico que procura alcançar a igualdade entre os membros da sociedade, mantendo os bens de produção como bens coletivos. Pode coexistir com diferentes sistemas políticos, mas a maioria dos socialistas defende a democracia participativa.
O comunismo é um sistema econômico e político que defende uma sociedade sem classes. Nele, os meios de produção e outros bens pertencem ao governo e a produção é dividida igualmente entre todos. Uma sociedade comunista é apátrida, pois toda a classe trabalhadora seria unida por um ideal maior que o da pátria. As explicações são do artigo da professora de história Juliana Bezerra.
A Social Democracia é uma ideologia institucional, que apoia reformas econômicas no estado vigente, visando promover uma justiça social dentro de um sistema de mercado. A Social Democracia é uma politica de centro e centro esquerda no espectro politico, que envolve um estado de bem estar coletivo, incluindo sindicatos e regulamentação econômica, promovendo uma politica de bem estar coletivo e uma democracia representativa. A Social Democracia é uma corrente originalmente de centro esquerda, que não atenta contra as instituições democráticas. Os Sociais Democratas, na sua essência, são totalmente contrários aos radicalismos políticos, que ameacem a ordem democrática institucional com ideologias autoritárias contra o estado de direito. Segundo as explicações do sociólogo, mestre e doutor Cesar Portantiolo Maia, quando eu estava terminando o segundo ano do curso de Jornalismo na FIAAM FAAM ( Faculdades Integradas Alcântara Machado).
Caro (a) leitor (a). Conforme eu já disse em outros posts, não sou um cientista politica. Longe disso. Minha única formação acadêmica é simplesmente a conclusão de um curso de Jornalismo, o qual conclui em 22 de Dezembro de 2016, nas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).
Em uma pandemia tão terrível que estamos passando no Brasil, na qual 473 mil vidas foram ceifadas, temos uma polarização raivosa no Brasil. Um dos motivos das desavenças, é o alegado comunismo por parte dos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.
Bom leitor (a). Conforme eu já disse, não tenho formação em ciências politicas. Contudo, me parece uma insanidade imaginarmos um comunismo no Brasil.
PT, PDT e PSB, que são os maiores partidos de esquerda no Brasil, não me parecem ter alguma tendência comunista nos seus campos políticos. Sim leitor (a). Esse três partidos de esquerda, baseiam seus governos em uma Social Democracia Institucional, o quem me parece bem diferente do comunismo.
Sim leitor (a). O PT errou terrivelmente em ter se corrompido no poder com pavorosos escândalos de corrupção . Contudo, não vi os governos do ex presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rouseff, proporem algo como os meios de produção e os bens estatais do pais pertencerem ao governo, por exemplo. Ou seja leitor (a). Os apoiadores de Jair Bolsonaro, acenam com algo que me parece, estão vendo um comunismo totalmente imaginário no Brasil.
Sim leitor (a). Falar em comunismo nos dias atuais, me parece um discurso de caráter populista do presidente Jair Bolsonaro. Ou seja leitor (a). Ao que me parece, o presidente Jair Bolsonaro está apelando para um discurso populista, acenando para um comunismo completamente imaginário, por não ter como explicar as 473 mil vidas perdidas para o novo corona vírus no Brasil.
Sim leitor (a). Não me lembro de PDT e PSB, proporem que os meios de produção e os bens estatais pertençam ao governo nos estados que governaram. Ou seja . Me parece demagogia o presidente Jair Bolsonaro querer mobilizar sua base eleitoral sobre um comunismo imaginário no Brasil.
Os poderes da República deveriam concentrar esforços nas buscas por vacinas para os brasileiros. Os poderes da República deveriam estar concentrados em minimizar os efeitos da pandemia no que se refere a perda de vidas. Sim leitor (a). Ao que me parece, não me parece sensato se falar em comunismo imaginário, em uma pandemia tão grave que vivemos no Brasil.
Discursos populistas, são típicos de presidentes ineptos. Instigar seus apoiadores á um comunismo imaginário, é bem típico de presidentes ineptos. Jair Bolsonaro foi inepto em tomar medidas de combate a pandemia do novo corona vírus no Brasil.
Instigar seus apoiadores com um comunismo completamente imaginário, é algo típico de lideres ineptos. A inépcia de Jair Bolsonaro custou 473 mil vidas no Brasil. A CPI da Covid mostra a cada dia, a inépcia de Jair Bolsonaro em obter vacinas com antecedência no Brasil.
Presidentes ineptos, acabam custando muito caro a qualquer pais do mundo. Jair Bolsonaro se mostrou ineficiente em tomar medidas contra a pandemia do novo corona vírus. E sem ter como explicar sua inépcia como líder nacional, Jair Bolsonaro tenta instigar seus devotos com um comunismo completamente imaginário nos dias atuais. Lamentável.
E assim caminha a humanidade.
Imagem . : Blog da Jornalista Carolina Brígido, no Portal UOL.
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