segunda-feira, 28 de junho de 2021

A politica que não perdoa erros.

Uma pesquisa do Instituto Ipec, divulgada hoje pelo jornal O Estado de S. Paulo, indica que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) perdeu cerca de 1/3 dos seus eleitores no segundo turno de 2018.

Entre os entrevistados pelo instituto — fundado por antigos executivos do Ibope — que disseram ter votado em Bolsonaro, 34% afirmaram que não repetirão o voto em 2022. 44% afirmaram que "com certeza" votarão novamente no presidente, enquanto 18% dizem que podem voltar a escolhê-lo.

A pesquisa ainda indica que 25% dos eleitores de Bolsonaro em 2018 dizem agora que "com certeza" votarão no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apontado como potencial adversário do atual presidente em 2022. Outros 13% também colocam Lula como possível opção. Já 59% dizem que não votariam no petista

Já em relação à fatia de quem votou nulo ou em branco no segundo turno de 2018, a pesquisa mostra que metade votaria em Lula em 2022, sendo que 6% deles optariam por Bolsonaro.

Entre os entrevistados que votaram em Fernando Haddad (PT) no segundo turno de 2018, 4% dizem que votariam ou poderiam optar por Bolsonaro. Já 93% deles descartam qualquer possibilidade de votar no atual presidente em 2022.

Nos números gerais da pesquisa do Ipec, divulgada na última sexta-feira (25), Lula tem 49% das intenções de voto, mais que o dobro de Bolsonaro, que aparece com 23%. Ciro Gomes (PDT) marca 7%, João Doria (PSDB) foi lembrado por 5% dos eleitores, enquanto o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) aparece com 3%.

O Ipec ouviu presencialmente 2.002 eleitores brasileiros em 141 cidades do País entre 17 e 21 de junho. A margem de erro de dois pontos percentuais. A informação é do Portal UOL, na manhã desta segunda feira (28).


Á você que está me lendo eu digo : A politica é a geopolítica que os países adotam para governar seus respectivos territórios. A politica, é a ciência, enquanto direito, utilizada para representatividade de assuntos internos ( politica interna) e assuntos externos ( politica externa). Nos regimes democráticos, os cidadãos elegiveis exercem a atividade politica, através do seu voto e militância, por  meio do pensamento critico no sufrágio universal.

A democracia é um regime politico em que todos os cidadão elegiveis participam igualmente- diretamente através de representantes eleitos - na proposta, no desenvolvimento e na criação das leis. Na democracia, os cidadãos elegiveis, exercem  plenamente o poder da governação, por meio do voto, do pensamento critico e intelectual, no pleno direito democrático por meio do sufrágio universal.

Ninguém será obrigado a produzir provas contra si mesmo (pelo uso do principio da interpretação efetiva). Esse é um direito reservado não somente as pessoas que estão presas, mas para toda a pessoa que estiver sendo acusada ou sendo investigada em uma ação penal.

O direito ao silencio, para não produzir provas contra si mesmo, é apenas a manifestação de uma garantia plena dos direitos fundamentais de qualquer cidadão. O direito de não produzir provas contra si mesmo, é garantia constitucional da não auto acusação sem qualquer prejuízo jurídico. Ou seja leitor (a). Nenhum cidadão brasileiros que se recuse a produzir provas contra si em uma investigação penal, poderá ser prejudicado ou penalizado juridicamente. O direito ao silencia a não auto acusação, não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa em investigações penais. São informações do meu livro sobre a Constituição Federal, do autor Guilherme Pena de Moraes.

Partidos tradicionais de centro e centro esquerda, foram completamente sangrados pela Operação Lava Jato. Sim leitor (a). A sangria dos partidos de centro e centro esquerda, fez Jair Bolsonaro ser alçado a condição de outsider politico pela classe média nas eleições de 2018.

Contudo, Jair Bolsonaro apenas foi uma fabrica de crises desde o começo do seu mandato. Jair Bolsonaro foi caindo em claras contradições com o discurso moralista da campanha eleitoral.

O escândalo das rachadinhas foi a primeira contradição. Depois, Jair Bolsonaro foi esvaziando o Ministério da Justiça do ex juiz Sergio Moro antes da pandemia do novo corona vírus. E Jair Bolsonaro ainda teve o escândalos das candidaturas laranja no PSL. 

Na pandemia, Jair Bolsonaro teve tudo para se firmar como grande líder nacional no combate a doença no Brasil. O combate ao novo corona vírus, seria o caminho mais rápido para Jair Bolsonaro consolidar sua plataforma a reeleição.

Mas, entretanto, Jair Bolsonaro fez tudo ao contrário. Jair Bolsonaro tentou impor politicas suicidas contra a saúde pública no Brasil. Sim leitor (a). Com chefe do executivo nacional, Jair Bolsonaro dispões de poderes que lhe são dados pela Constituição Federal.

Como chefe do executivo nacional, Jair Bolsonaro dispões de poderes, para demitir os presidentes do Banco Central, da Caixa Econômica Federal e da Petrobrás, por exemplo. Sendo chefe do executivo nacional, Jair Bolsonaro também dispões de poderes para demitir o ministro da defesa, por exemplo.

Contudo leitor (a). Mesmo sendo chefe do executivo nacional, Jair Bolsonaro não tem poderes para colocar em risco a saúde pública no Brasil. Contaminado pelo vírus do extremismo, Jair Bolsonaro quis atuar contra a saúde pública no país.

Coube aos Ministros do Supremo Tribunal Federal, impedir que Jair Bolsonaro colocasse ainda mais em risco a saúde pública no Brasil.

Em vez de ser a solução para o combate a doença do novo corona vírus, Jair Bolsonaro foi o grande efeito colateral na pandemia de tamanha gravidade. Hoje, Jair Bolsonaro carrega contra si, o fardo pesado das 513 mil vidas ceifadas pelo novo corona vírus no Brasil.

Além disso, Jair Bolsonaro também carrega contra si, as graves denuncias de corrupção, na compra da vacina indiana Covaxin. Contudo leitor (a), Jair Bolsonaro ainda não se deu conta de algo importante.

Na politica, na democracia, assim como na vida de uma maneira  geral, a única coisa realmente certa, é a própria necessidade da mudança. Sim leitor (a). Na politica e na democracia, a única coisa realmente certa, é a necessidade radical da mudança em situações de extrema gravidade. Mudanças aonde se corta na própria carne.

A politica, na sua essência, é pragmática nos seus cálculos. Na política, o extremismo é algo absolutamente dispensável, tanto para cálculos políticos, quanto para a governabilidade de um país.

No pragmatismo politico, o extremismo é um acessório completamente inútil e dispensável. E disso, Jair Bolsonaro ainda não se deu conta. Sim leitor (a). No pragmatismo do calculo político, é duvidoso que os políticos do centrão embarquem nas pautas suicidas de Jair Bolsonaro. 

 E assim caminha a humanidade. 

Imagem : Portal UOL.





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