segunda-feira, 29 de novembro de 2021

A Liberdade não é uma terra sem lei.

 Num país em que o compromisso é tradição, os assuntos mais controversos são decididos por consulta popular. Desta forma, os suíços respaldaram, em referendo neste domingo (28), a exigência do certificado Covid em bares, restaurantes e locais públicos, entre outras medidas determinadas pelo governo para conter a pandemia.

Mais de 62% apoiaram a legislação em vigor, na quarta votação federal com maior participação em quatro décadas de referendos, derrotando o movimento de oposição ao passaporte, que nos últimos meses fez barulho nas ruas.

Trata-se do segundo referendo sobre a pandemia neste ano. Em ambos, as regras para conter o vírus saíram vitoriosas e com margens parecidas. Os opositores argumentavam que a lei Covid discrimina os não vacinados, gera um apartheid de saúde e divide o país.

Apoiados pelos populistas do Partido do Povo Suíço (UDC), conseguiram as cem mil assinaturas necessárias para levar o tema a referendo, previsto pelo sistema de democracia direta que rege o país.

Maior força política, segundo as pesquisas, a legenda de extrema direita fomentou nas ruas manifestações semelhantes às que têm se repetido em países europeus, contra as restrições para conter a disseminação do novo coronavírus. Em algumas ocasiões, a polícia teve de intervir e aumentar a segurança de políticos que receberam ameaças de morte por defenderem a manutenção das regras.

A votação de domingo coincidiu com a chegada da variante ômicron na Europa e com o aumento semanal de 40 a 50% do número de casos no país. Dos 26 cantões, apenas dois, situados em áreas rurais conservadoras -- Schwyz e Appenzell Innerrhoden -- disseram não à legislação em vigor desde setembro.

“É a prova de que a democracia funciona”, resumiu o ministro do Interior, Alain Berset, lembrando que a Suíça é o único país do mundo em que a população pode votar sobre a gestão da pandemia.

Somente este ano, os eleitores já foram às urnas quatro vezes, para se manifestar em 13 consultas populares em temas que incluem o uso de pesticidas, casamento entre pessoas do mesmo sexo e uma lei sobre as emissões de gases do efeito estufa. No segundo referendo sobre a Covid-19, o bom senso e o medo falaram mais alto. A informação é da jornalista Sandra Cohen, no seu blog, no Portal G1 da Rede Globo, na manhã desta segunda feira (29).


Á você que está me lendo eu digo : A sociedade é um conjunto de seres que convivem de forma organizada. A sociedade pressupõe uma convivência e atividade conjunta do homem, ordenada ou organizada conscientemente. O conceito de sociedade se contrapõe ao de comunidade ao considerar relações sociais como vínculos de interesses conscientes estabelecidos, enquanto as relações comunitárias se consideram como articulações de formação natural.

Uma sociedade é uma convivência entre pessoas que estão sujeitas a determinadas regras de conduta, regras que são organizadas por governos em politicas de organização social, que tem por dever cívico, zelar pelo bem estar coletivo das pessoas.

Liberdade é a condição de uma pessoa que se define como livre. A liberdade é um conceito que assume grande variedade de sentidos entre os diversos intelectuais que se ocupam deste tema.

A Liberdade é um tema muito complexo, de difícil consenso entre os estudiosos do tema, mesmo em seus elementos fundamentais. A Liberdade prega um conceito de uma pessoa que é capaz de agir por si mesma, sentido que engloba a autodeterminação, independência e autonomia. A Liberdade é uma ausência de servidão e submissão as regras da sociedade, sendo relacionada a questão do livre arbítrio.

Contudo, existem constitucionalistas que defendem que a liberdade individual está inserida dentro de um conceito de responsabilidade, tanto consigo, quanto com outras pessoas na sociedade.

Os constitucionalistas dizem que a liberdade individual não é uma terra sem lei como muitos pensam. Os constitucionalistas dizem que a liberdade individual de uma pessoa não sobrepõe a liberdade coletiva da sociedade na qual esta pessoa está inserida.

Sim leitor (a). A Liberdade não é uma terra sem lei. O interesse individual de uma única pessoa, não necessariamente se sobrepõe a liberdade coletiva de uma nação. Sendo assim. Está correto os países adotarem a vacinação obrigatória, por meio do passaporte da vacina.

Eu trabalho na Loja Riachuelo do Shopping Ibirapuera. Por força do meu trabalho, eu lido diretamente com o público. Sendo assim. Ao me vacinar, estou protegendo não somente a mim mesmo. Mas também estou protegendo os clientes com os quais lido no meu dia a dia.

A liberdade individual não é uma terra sem lei como muitos pensam. A liberdade individual não se sobrepões a liberdade coletiva. Sendo assim. A vacinação obrigatória nos países, está absolutamente correta leitor (a).

E assim caminha a humanidade. 

Imagem : Blog da Jornalista Sandra Cohen, no Portal G1 da Rede Globo. 





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