O IBGE divulga hoje os valores dos rendimentos domiciliares per capita referentes a 2021 para o Brasil e Unidades da Federação, calculados com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - PNAD Contínua.
Essa divulgação atende à Lei Complementar 143/2013, que estabelece os novos critérios de rateio do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal - FPE e, em consequência, aos compromissos assumidos quanto à definição dos valores a serem repassados ao Tribunal de Contas da União - TCU para o cálculo dos fatores representativos do inverso do rendimento domiciliar per capita.
O rendimento domiciliar per capita foi calculado como a razão entre o total dos rendimentos domiciliares (em termos nominais) e o total dos moradores. Nesse cálculo, são considerados os rendimentos de trabalho e de outras fontes. Todos os moradores são considerados no cálculo, inclusive os classificados como pensionistas, empregados domésticos e parentes dos empregados domésticos. Os valores foram obtidos a partir dos rendimentos brutos de trabalho e de outras fontes, efetivamente recebidos no mês de referência da pesquisa, acumulando as informações das quintas visitas da PNAD Contínua feitas no 1º, 2º, 3º, e 4º trimestres de 2021.
Rendimento nominal mensal domiciliar per capita da população residente, por UFs – 2021
Unidades da Federação Rendimento nominal mensal domiciliar per capita da população residente (R$)
Brasil 1.367
Rondônia 1.023
Acre 888
Amazonas 800
Roraima 1.046
Pará 847
Amapá 855
Tocantins 1.028
Maranhão 635
Piauí 837
Ceará 881
Rio Grande do Norte 1.109
Paraíba 876
Pernambuco 829
Alagoas 777
Sergipe 929
Bahia 843
Minas Gerais 1.325
Espírito Santo 1.295
Rio de Janeiro 1.724
São Paulo 1.836
Paraná 1.541
Santa Catarina 1.718
Rio Grande do Sul 1.787
Mato Grosso do Sul 1.471
Mato Grosso 1.362
Goiás 1.276
Distrito Federal 2.513
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, PNAD Contínua - 2021.
A PNAD Contínua é uma pesquisa domiciliar, amostral, realizada pelo IBGE desde janeiro de 2012, que acompanha as flutuações trimestrais e a evolução da força de trabalho, entre outras informações necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do País.
Desde março de 2020, devido à pandemia de Covid-19, a coleta da PNAD Contínua, tradicionalmente realizada de forma presencial nos domicílios selecionados, passou a ser feita por telefone. A partir de junho de 2021, o trabalho presencial de campo foi sendo reintroduzido, tanto para coleta dos números dos telefones quanto das informações dos moradores. Assim, os levantamentos de 2021 contaram com entrevistas telefônicas e presenciais. A informação é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (IBGE).
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