domingo, 3 de abril de 2022

A necessária racionalidade no Brasil.

 BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O novo partido do ex-ministro e ex-juiz federal Sergio Moro abriga políticos investigados por fraude eleitoral com candidaturas laranjas e nomes que foram alvo da Lava Jato, a operação que lhe deu visibilidade política.

Na lista de filiados à União Brasil, há Danielle Cunha, filha do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, um dos principais alvos da Lava Jato e que foi preso em 2016 justamente por ordem do então juiz federal, na ocasião o principal nome jurídico da operação que abalou o mundo político.

Há também, entre outros, a família Garotinho e o deputado estadual Arthur do Val, com quem Moro rompeu após o vazamento de áudios sexistas do parlamentar.

Moro trocou o Podemos pela legenda na quinta-feira (31) e não tem mais a garantia de que será candidato à Presidência da República, mas ainda trabalha para se lançar ao Palácio do Planalto.

O ex-ministro pretende manter o discurso de combate à corrupção como sua principal bandeira. Interlocutores de Moro reconhecem que o Podemos tinha uma vinculação maior com sua pauta prioritária, mas afirmam que no cômputo geral a ida para o União será estrategicamente positiva para sua possível candidatura.

Na sexta-feira (1), o ex-juiz fez um pronunciamento em que manteve o tom de candidato a presidente e negou que será candidato a deputado federal. Uma ala do partido, liderada pelo pré-candidato a governador da Bahia, ACM Neto, porém, articula a expulsão de Moro da legenda caso ele mantenha seu projeto nacional.

Nas eleições, independentemente do cargo a que irá concorrer, o ex-ministro do presidente Jair Bolsonaro (PL) enfrentará questionamentos sobre seus novos colegas de legenda.

Entre eles, está, por exemplo, o deputado federal Fernando Bezerra Filho (União Brasil-PE), que foi indiciado pela Polícia Federal em junho de 2021 sob suspeita de crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e falsidade ideológica eleitoral.

A investigação apura se ele e seu pai, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), receberam propina de três empreiteiras envolvidas na Lava Jato. Os advogados de ambos afirmam que ambos são inocentes, que as investigações nasceram apenas com base em palavra de delator e que o caso é uma tentativa de criminalização da política.

O deputado federal Arthur Maia (União Brasil-BA) é outro que já foi atingido pela Lava Jato e agora será correligionário do juiz que deu início à operação. Ele respondeu a inquérito perante o STF porque teria recebido R$ 200 mil de doação de campanha da Odebrecht que não teriam sido declarados à Justiça, o que é conhecido como caixa dois.

Na lista em que a empreiteira intitulava os políticos com apelidos, o nome dele constava como Tuca. O parlamentar, no entanto, afirma que a investigação surgiu apenas com base em delação premiada e que nunca foi comprovado nenhum ilícito em sua conduta.

O presidente nacional da União Brasil, Luciano Bivar (União Brasil-PE), foi o grande responsável pela articulação que culminou na sua mudança de partido.

Em 2019, Bivar foi indiciado no âmbito de um inquérito que apurava a existência de um esquema de candidaturas laranjas no PSL, partido que antecedeu a União Brasil, na última eleição nacional.

A investigação diz respeito a possíveis fraudes cometidas com candidaturas femininas que serviram apenas de fachada quando na verdade as verbas direcionadas a elas eram usadas por candidatos homens.

Uma das mulheres envolvidas no esquema, que era secretária administrativa do PSL em Pernambuco, recebeu R$ 400 mil de dinheiro público eleitoral e declarou ter gastado R$ 380 mil em uma gráfica de fachada. E, apesar do alto volume de recursos que recebeu, obteve apenas 274 votos.

Procurado por meio da assessoria e de advogado, Bivar não se manifestou.

O deputado estadual Arthur do Val havia se filiado ao Podemos para ser o candidato a governador da legenda em São Paulo a fim de dar um palanque para Moro no estado. No início de março, porém, ele retirou a candidatura ao governo paulista após o vazamento de áudio em que dá declarações sexistas sobre mulheres ucranianas.

O ex-juiz rompeu com Arthur do Val poucas horas após a revelação do áudio. Quatro dias depois, o deputado deixou o Podemos e, na semana passada, anunciou o ingresso na União Brasil.

Quando o escândalo veio à tona, Moro chegou a se manifestar nas redes sociais dizendo que jamais dividiria palanque com pessoas com esse tipo de comportamento.

"O tratamento dispensado às mulheres ucranianas refugiadas e às policiais do país é inaceitável em qualquer contexto. As declarações são incompatíveis com qualquer homem público. Jamais dividirei meu palanque e apoiarei pessoas que têm esse tipo de opinião e comportamento", afirmou o ex-juiz, na ocasião.

No Rio de Janeiro, Moro terá outro aliado com histórico na Justiça, o ex-governador Anthony Garotinho, que já foi preso em mais de uma oportunidade.

Ele se filiou à União Brasil na última semana e levou para o partido membros da sua família, como a mulher, Rosinha Garotinho, que já foi governadora do RJ, e a filha, a deputada federal Clarissa Garotinho.

Garotinho afirma que responde na Justiça apenas processos de calúnia e difamação por denúncias que fez como radialista e que foi alvo de "armação" do juiz de Campos dos Goytacazes, que determinou sua prisão em 2017.

Ele também diz que seus advogados estão tratando de um "caso absurdo" de improbidade.

No Rio, também está filiada à legenda Danielle Cunha, filha de Eduardo Cunha, que recentemente se filiou ao PTB.

Com o pai inelegível, ela disputou as eleições de 2018 para deputada federal e acabou derrotada. Neste ano, deve concorrer novamente a uma vaga na Câmara dos Deputados.

Ao decretar a prisão de Cunha em 2016, Moro afirmou que a liberdade do emedebista representava risco "à instrução do processo, à ordem pública, como também a possibilidade concreta de fuga em virtude da disponibilidade de recursos ocultos no exterior, além da dupla nacionalidade (Cunha é italiano e brasileiro)."

Moro ainda destacou o suposto "caráter serial" dos crimes de corrupção cometidos por Cunha, investigado em mais de um inquérito na Lava Jato, o que caracterizaria risco à ordem pública.

Um dos deputados mais poderosos, Cunha foi o responsável por dar curso e liderar na Câmara o processo de impeachment de Dilma. O surgimento de delatores que o implicavam e a revelação da existência de dinheiro vinculado a ele em contas secretas na Suíça complicaram a sua situação, levando-o a ser o primeiro congressista réu na Lava Jato.

O ex-presidente da Câmara deixou a cadeia em 2020.

A reportagem questionou o ex-juiz se há algum constrangimento em dividir o partido com investigados por corrupção e envolvidos na operação da qual foi responsável, mas não obteve resposta. A informação é do Jornal Folha de São Paulo.











Á você que está me lendo eu digo : Uma Republica Federativa é um Estado que estruturalmente é uma federação e uma república. Uma Federação é um estado composto por um determinado número de regiões com o governo próprio e unidas sob um governo federal. Em uma Republica Federativa, ao contrário do que acontece em um estado unitário, o direito de autonomia governamental de cada estado da federação, está garantido por prerrogativas constitucionais, não podendo as decisões governamentais dos estados da federação, serem revogadas por decisões unilaterais do governo federal. Em uma Republica Federativa existe uma divisão de poderes entre o governo federal e os demais governos dos estados da federação.
Politica é uma arte de governar visando a organização de diferentes grupos sociais. A politica é a arte intelectual de governo que envolve a administração de nações e estados. A politica é ciência aplicada não somente aos assuntos internos da nação (politica Interna), mas também aos assuntos externos (politica externa). Nos países democráticos, os cidadão nativos exercem a politica governamental, se ocupando dos assuntos governamentais, através da autodeterminação política e do livre pensamento crítico com o seu voto e militância.
O pluripartidarismo ou sistema pluripartidário é um sistema politico e governamental no qual três ou mais partidos assumem o controle das questões governamentais, seja de maneira independente ou em uma coalizão.
A politicagem é pratica da politica em nome de troca de favores, de realizações insignificantes em qualquer pais. A politicagem se aplica quando os interesses pessoais dos monarcas ou parlamentares se sobrepõem aos interesses coletivos de uma nação.
Caro (a) leitor (a). Você, que me acompanha no blog, desde o seu inicio, em Setembro de 2018, já leu postagens e eu abordo determinadas questões da politica brasileira. Sim leitor (a). Você já leu postagens aonde eu comento sobre a necessária racionalidade para se analisar a politica no Brasil.
Sim leitor (a). Em uma democracia, todos nós temos o pleno direito de termos as nossas orientações  políticas. Sim leitor (a). O direito a autodeterminação política é a maior essência em uma democracia plena.
E assim como você leitor (a), esse blogueiro e jornalista, que vos fala na manhã desta quinta feira, também tem uma determinada orientação política.
Contudo leitor (a), como jornalista por formação, eu aprendi a analisar a politica brasileira, não me pautando pela minha orientação política. Aprendi a enxergar certas coisas de maneira pragmática leitor (a).
A politicagem na politica brasileira é de caráter pluripartidário. Sim leitor (a). A tentativa dos parlamentares em interferir no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), é uma clara politicagem em nome da auto blindagem.
E em nome da velha politica da auto blindagem, os parlamentares de diversas correntes políticas, se unem em nome do "bem comum". A politica brasileira deve ser analisadas de maneira extremamente pragmática, sem que nos guiemos pela nossa orientação política leitor (a).
A velha politicagem da auto blindagem dos parlamentares, tem um caráter pluripartidário em um pais com uma Republica Federativa como o Brasil. Sim leitor (a). É certo que o direito a termos uma orientação política, é algo soberano em uma democracia. Esse blogueiro e jornalista, que vos fala na manhã deste domingo , também tem uma orientação política.
Mas, contudo, como cidadãos (ãs), nós devemos ter um senso crítico totalmente apartidário para analisarmos a velha política da auto blindagem no Brasil.
Caro (a) leitor (a). A racionalidade é um conceito que se baseia no conhecimento, na lógica e na razão. A racionalidade é um conceito que se encontra em conformidade com o conhecimento lógico, em conformidade com os fatos, e em uma analise fora das preferencias e orientações pessoais.
Caro (a) leitor (a). Conforme você já leu em outras postagens, o direito a orientação política, é algo legítimos dos (das) cidadãos (ãs) nativos (as) em um qualquer pais do mundo. Sim leitor (a). Em qualquer democracia consolidada, todos (as) os (as) cidadãos (ãs), tem o livre e pleno direito a terem o livre e pleno direito a terem suas respectivas orientações políticas. E isso é algo legitimo em uma democracia plena ok ?
Sim leitor (a). Assim como você leitor (a) , esse blogueiro e jornalista, que vos escreve na manhã deste terça domingo , também tem uma orientação política, exatamente como você leitor (a). Contudo, sendo habilitado em Jornalismo, na Comunicação Social, eu aprendi a me guiar pela racionalidade dos fatos.
Na hora da auto blindagem, os parlamentares brasileiros, se unem em uma estrutura de comando, de natureza pluripartidária. Sim leitor (a). Sejamos racionais. A auto blindagem dos políticos brasileiros, funciona em negociações e movimentos de caráter pluripartidário.
 O pluripartidarismo governamental se aplica na auto blindagem dos parlamentares brasileiros. E como cidadão brasileiro. Sou extremamente racional ao analisar essa questão.


E assim caminha a humanidade. 

Imagem : Jornal Extra.


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