quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

O respeito a ciência e a medicina.

 A pandemia de COVID-19 no Brasil teve início em 26 de fevereiro de 2020, após a confirmação de que um homem de 61 anos de São Paulo que retornou da Itália testou positivo para o SARS-CoV-2, causador da COVID-19. Desde então, em 4 de janeiro de 2023, confirmaram-se 36 362 366 casos, segundo o Ministério da Saúde, causando 693 981 mortes. O número de pessoas recuperadas da doença, é de 35 081 933. A transmissão comunitária foi confirmada para todo o território nacional.

A pandemia afetou a economia do país, que vinha se recuperando da crise econômica de 2014. Em 30 de março de 2020, pela primeira vez, foi prevista uma retração no Produto Interno Bruto (PIB) para o ano, atrasando mais ainda o fim da crise e a retomada do crescimento. Como consequência a crise econômica gerada atingiu setores diversos, que inclui os de serviços essenciais. Como medida de enfrentamento a crise, o Congresso Nacional aprovou o auxílio emergencial, posteriormente sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro. Com novos casos confirmados do novo coronavírus e por consequência o isolamento social, outros setores, como da imprensa, cultura, esporte e religião foram afetados; escolas e universidades tiveram as aulas suspensas; na política, o Senado Federal pela primeira vez na história iniciou a sessão virtual; na linha de frente do combate ao coronavírus, afetou profissionais de saúde, que perderam suas vidas. A partir de abril, a doença atingiu indígenas brasileiros, posteriormente causando a morte de 92 índios. Já nas favelas na cidade do Rio de Janeiro, o número de mortes chegou a quase 100.

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, a COVID-19 no Brasil até abril de 2020 matou mais do que a H1N1, dengue e sarampo em todo o ano de 2019. Durante a pandemia, o Ministério da Saúde através de Luiz Henrique Mandetta posicionou-se de acordo com as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) ao adotar o isolamento social com o objetivo de "achatar a curva", embora em desacordo com o presidente Jair Bolsonaro que defendeu o isolamento somente para o grupo de risco, chamado de isolamento vertical. Alguns dos governadores dos estados mais atingidos pelo vírus adotaram o isolamento social, a exemplo de João Dória em São Paulo[8] e Wilson Witzel no Rio de Janeiro.[9] Durante a pandemia no Brasil, dois ministros da Saúde foram trocados (Mandetta e Nelson Teich) por discordâncias sobre protocolo do uso da cloroquina e hidroxicloroquina para tratamento da doença.O general de divisão Eduardo Pazuello, ficou como ministro interino[ e, em 16 de setembro de 2020, foi efetivado no cargo pelo presidente Jair Bolsonaro.

Com o aumento do número de casos e mortes em território nacional, em abril de 2020, o sistema de saúde de Manaus entrou em colapso, e em seguida o sistema funerário. No mês seguinte, os estados do Maranhão, Pará e Ceará optaram pelo lockdown em alguns dos seus municípios como uma medida mais rígida para impedir o avanço do coronavírus, podendo a população sair de casa somente para atividades essenciais. Posteriormente, a mesma medida foi adotada pelo Rio de Janeiro, no município de Niterói, e parcialmente na capital. No dia 9 de maio, o país superou a marca de dez mil mortes e em 4 de junho, ultrapassou trinta mil mortes, superando a Itália, e ficando atrás dos Estados Unidos e Reino Unido; três dias depois, ao atingir 42.161 mortes, superou Reino Unido em números absolutos. Proporcionalmente, levando em consideração o tamanho da população, até junho de 2020, o Brasil ocupou a 15° posição no ranking de mortes, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.

Em 4 de fevereiro o presidente Jair Bolsonaro decretou estado de emergência para conter o novo coronavírus no Brasil. Bolsonaro também enviou ao Legislativo Projeto de lei (PL) que cria quarentena e torna exames, vacinação e tratamento obrigatórios.

Durante a pandemia, no mês de março, o Ministério da Saúde através do então ministro Luiz Henrique Mandetta posicionou-se de acordo com as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) ao adotar o isolamento social com o objetivo de "achatar a curva", embora em desacordo com o presidente Jair Bolsonaro que defendeu o isolamento somente para o grupo de risco, chamado de isolamento vertical.

Na manhã de 17 de março de 2020, o estado de São Paulo registrou a primeira morte por COVID-19 no Brasil. Era de um homem de 62 anos que estava internado em um hospital particular, com histórico de diabetes, hipertensão e hiperplasia prostática. No dia seguinte, o governo paulista confirmou mais duas mortes no estado, de uma pessoa de 65 anos, com quadro de comorbidade, e outra de 80 anos, sem registros de acometimentos anteriores.

No mesmo dia, o presidente Jair Bolsonaro declarou que seus ministros Bento Albuquerque e Augusto Heleno haviam testado positivo para o vírus. O Senado cancelou em 20 de março todas as reuniões presenciais de comissões e sessões do plenário e no mesmo dia foi realizada a primeira sessão virtual da história do Senado, para votar o decreto de calamidade pública.

As primeiras mortes de pessoas mais jovens, entre 23 e 32 anos começaram a ocorrer no final de março. No início de abril, um bebê de três anos, com problemas renais, morreu em decorrência de complicações da doença, sendo até então a vítima mais nova a morrer em decorrência da COVID-19.

Em 8 de abril de 2020 o Brasil chegou a 800 mortes por COVID-19, número que superou o das mortes por H1N1 e dengue durante todo o ano anterior. Em 2019 ocorreram 796 mortes por H1N1 e 782 por dengue. A marca de mil mortes pela doença no Brasil foi atingida dois dias depois, quando o número de casos confirmados chegou a quase vinte mil casos.

Uma estimativa apresentada pelo portal COVID-19 BRASIL, que reuniu cientistas e estudantes da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade de Brasília (UnB), entre outros centros de pesquisa do país, estimou que o número de infectados até 11 de abril era de 313 288, mais de quinze vezes maior que o divulgado pelas fontes oficiais, que era de 20 727, número que não representava a realidade, por falta de um programa de testagem em massa. Um estudo realizado no mês anterior pelo Centro para Modelagem Matemática de Doenças Infecciosas da London School of Tropical Medicine, do Reino Unido, estimou que o Brasil teria cerca de onze vezes mais infectados do que o número oficial divulgado.

Em 24 de abril de 2020, o estado de São Paulo registrou 224 mortes em 24h e um total de 1 512 mortes, mais que dobro do registrado pelo estado do Rio de Janeiro – em segundo lugar, com 570 mortes – e era considerado o epicentro da pandemia no país. De acordo com o Portal G1 da Rede Globo,  com a CNN Brasil , com a BBC News Brasil e demais veículos de imprensa no Brasil.

Em um governo normal, que teremos á partir de Janeiro deste ano, teremos a obediência a ciência e a medicina. O ex presidente Jair Bolsonaro (PL), matou 694 mil brasileiros (as) durante a pandemia da Covid 19 no Brasil.

Quem determina as politicas de combate á futuras pandemias, são os médicos e cientistas, não os economistas. Que a gestão do Ministério da Saúde, se baseie na medicina e na ciência.

Confira agora a reportagem do Portal G1 da Rede Globo.https://g1.globo.com/saude/coronavirus/noticia/2023/01/03/brasil-registra-203-novas-vitimas-de-covid-e-total-passa-de-694-mil.ghtml

E assim caminha a humanidade. 

Imagem : Site Oficial do Ministério da Saúde.









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