A transfobia é uma gama de atitudes, sentimentos ou ações negativas, discriminatórias ou preconceituosas contra pessoas transgênero. A transfobia pode ser repulsa emocional, medo, violência, raiva ou desconforto sentidos ou expressos em relação a esse grupo. A transfobia é frequentemente expressa ao lado de visões homofóbicas e, portanto, é frequentemente considerada um aspecto da homofobia. É um tipo de preconceito e discriminação semelhante ao racismo e sexismo, e várias formas de opressão podem se interseccionar com a transfobia.
Crianças vítimas de transfobia experienciam assédio, intimidação e violência na escola. As vítimas adultas vivenciam ridícularização pública, o assédio, incluindo a falta de justiça, provocações, ameaças, violência, roubo e falta de oportunidades; muitas se sentem inseguras em público. Um relatório de alta porcentagem é vítima de violência sexual. Algumas pessoas trans são recusadas na área de saúde ou sofrem discriminação no local de trabalho, inclusive sendo demitidas por serem transgênero, ou se sentem sitiados por agentes conservadores, grupos políticos ou religiosos que se opõem às leis para protegê-los. Existe até discriminação de algumas pessoas dentro do movimento LGBT. Segundo o site |Natura
Em 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela criminalização da homofobia e da transfobia, que passaram a ser enquadradas pela Lei de Racismo. Na decisão, a Corte definiu como crime condutas que “envolvem aversão odiosa à orientação sexual ou à identidade de gênero de alguém”.
A pena pode ir de um a três anos de prisão, além de multa. E pode chegar a até cinco anos de reclusão se houver divulgação ampla do ato. Segundo os veículos de imprensa no Brasil.
Analisando o casos de tranfobia, no Brasil e no mundo, se vê o quanto os Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), agiram muito bem, em decidir pela criminalização da homofobia e da transfobia.
Diversidade significa variedade, pluralidade, diferença. É um substantivo feminino que caracteriza tudo que é diverso, que tem multiplicidade.
Diversidade é a reunião de tudo aquilo que apresenta múltiplos aspectos e que se diferenciam entre si, ex.: diversidade cultural, diversidade biológica, diversidade étnica, linguística, religiosa, sexual etc.
Porém, tornar um ambiente diverso é uma tarefa muito mais complexa, quando aplicada no contexto social, pois existem estruturas ultra conservadoras , que impedem ou dificultam determinados indivíduos a terem acessos a certos espaços, seja pela história de opressão, limpeza étnica, assimilação forçada, a um grupo, que foram marginalizados para determinados espaços físicos e simbólicos, ou por preconceitos da sociedade, por não se encaixarem nos padrões de comportamentos impostos por uma maioria.
Sociedades civilizadas. São justamente as sociedades que sabem conviver com a diversidade.
Sociedades verdadeiramente democráticas. São justamente as sociedades que sabem conviver com a diversidade cultural, sexual, biológica, étnica, religiosa etc...
Sociedades democráticas. São justamente as sociedades que sabem aceitar a diversidade humana, com uma forma de igualdade social.
O Dossiê de Mortes e Violências contra LGBTI+ no Brasil denuncia que durante o ano de 2022 ocorreram 273 mortes LGBT de forma violenta no país. Dessas mortes 228 foram assassinatos, 30 suicídios e 15 outras causas. Segundo o site Observatório de Mortes e Violencia LGBTI+ no Brasil em 08 de Maio de 2023.
Este material é resultado de um esforço coletivo de produção e sistematização de dados sobre a violência e a violação de direitos LGBTI+. Aqui a sigla fala sobre pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis, mulheres e homens trans, pessoas transmasculinas, não binárias e demais dissidências sexuais e de gênero. Segundo o site Observatório de Mortes e Violencia LGBTI+ no Brasil em 08 de Maio de 2023.
Em 2020, o total de mortes LGBT I+ registradas pelo observatório foi de 237, em 2021 foi de 316, e em 2022, foram 273 casos de crimes de ódio. Segundo o site Observatório de Mortes e Violencia LGBTI+ no Brasil em 08 de Maio de 2023.
A pesquisa de 2022 identificou diversos tipos de violência LGBT, como agressões físicas e verbais, negativas de fornecimento de serviços e tentativas de homicídio. Houve uma maioria de mortes lgbt provocadas por terceiros: 228 homicídios, representando 83,52% do total, 30 suicídios, que corresponderam a 10,99% dos casos e outras 15 mortes, 5,49% dos casos. Segundo o site Observatório de Mortes e Violencia LGBTI+ no Brasil em 08 de Maio de 2023.
Em 2022, o Brasil assassinou um LGBT I+ a cada 32 horas. E o cenário geral de violência contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis, mulheres e homens trans, pessoas transmasculinas, não binárias e demais dissidências sexuais e de gênero pouco mudou em relação a medidas efetivas de enfrentamento da LGBTIfobia por parte do Estado. Segundo o site Observatório de Mortes e Violencia LGBTI+ no Brasil em 08 de Maio de 2023.
Apenas por serem LGBTI+s, 273 pessoas morreram em 2022. Além disso, a taxa de empregabilidade é menor para LGBTI+s em relação a cis-heterossexuais e a probabilidade de estigmatização, humilhação e discriminação é maior em serviços de saúde. Segundo o site Observatório de Mortes e Violencia LGBTI+ no Brasil em 08 de Maio de 2023.
Por isso, os LGBT’s sofrem sendo uma comunidade mais vulnerável a violências e negativas de Direitos Fundamentais, como a própria vida. Segundo o site Observatório de Mortes e Violencia LGBTI+ no Brasil em 08 de Maio de 2023.
Dentre os estados com o maior número de vítimas, Ceará aparece no topo do levantamento, com 34 mortes; seguido por São Paulo, com 28 mortes; e Pernambuco, com 19 mortes. Entretanto, se considerado o número de vítimas por milhão de habitantes, o ranking da violência LGBTIfóbica é liderado por Ceará, com 3,80 mortes; Alagoas, com 3,52 mortes e Amazonas, com 3,29 mortes. Confira a seguir o número de vítimas por unidade da federação em 2022. Segundo o site Observatório de Mortes e Violencia LGBTI+ no Brasil em 08 de Maio de 2023.
Há 03 anos, em 13 de junho de 2019, o Supremo Tribunal Federal – STF decidiu pela criminalização da homofobia e da transfobia, com a aplicação da Lei do Racismo (7.716/1989). Marco na luta pela diversidade no Brasil, a decisão foi fundamental para garabtir ao LGBTI+, os direitos a vida e a saúde.
Sociedade verdadeiramente democráticas e civilizadas. São justamente as sociedades que sabem aceitar a diversidade entre os seres humanos.
O Brasil não sabe conviver com a diversidade. Uma parcela da sociedade, ultra conservadora, não sabe conviver com aqueles que são diferentes de um conceito imaginado por uma maioria.
Uma parcela da sociedade brasileira, ainda não aprendeu a conviver com a diversidade humana.
Confira a noticia no Portal G1 da Rede Globohttps://g1.globo.com/rj/rio-
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