O racismo estrutural é o racismo que está presente na própria estrutura social. Segundo essa concepção, o racismo não seria uma anormalidade ou "patologia", mas o resultado do funcionamento "normal" da sociedade. Deste modo, nas palavras de Silvio Almeida, a sociedade seria uma "máquina produtora de desigualdade racial".
O termo foi desenvolvido em parte para ajudar as pessoas que trabalham em prol da equidade racial a enfatizar a ideia de que o racismo na sociedade é um sistema, com uma estrutura clara e com múltiplos componentes. O conceito de racismo estrutural é também usado para a defesa de ações afirmativas, como a implementação de cotas raciais em universidades, pois, se a própria estrutura da sociedade é racista, a desigualdade racial tenderá a se repetir e perpetuar, caso algo não seja feito a respeito.
O autor e diretor-presidente do Instituto Luiz Gama, Silvio Almeida, em seu livro Racismo Estrutural (2018) aborda diversas manifestações do preconceito racial. Para Almeida, há três concepções do racismo: o racismo individual, que trata o racismo como uma atitude do indivíduo que pode ter um problema psicológico, comportamental etc; o racismo institucional, uma concepção mais sofisticada que considera o racismo como resultado do funcionamento das instituições; e por fim o racismo estrutural, que é o racismo da própria sociedade. Deste modo, este é o racismo que possibilita o racismo institucional. Se há práticas racistas nas instituições, é porque a própria sociedade é racista.
Classe média é uma classe social presente no capitalismo moderno que se convencionou a tratar como possuidora de um poder aquisitivo e de um padrão de vida e de consumo razoáveis, de forma a não apenas suprir suas necessidades de sobrevivência como também a permitir-se formas variadas de lazer e cultura, embora sem chegar aos padrões de consumo eventualmente considerados exagerados das classes superiores. A classe média surgiu como uma consequência da consolidação do capitalismo e não antes dele devido aos fatores de segmentação social em camadas, resultantes do desenvolvimento econômico; é um fenômeno típico da industrialização. De acordo com as minhas leituras na Biblioteca das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU)
No Brasil, o racismo estrutural, é incentivado como uma forma de proteção a classe média. Racismo estrutural, é algo que não faz parte de uma democracia.
E que nossas autoridades entendam, não se deve incentivar o racismo estrutural para proteger a classe média no Brasil.
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