De maneira irônica.

A democracia liberal é uma forma de governo que combina princípios democráticos (como eleições livres, justas e multipartidárias) com ideias liberais (ênfase em liberdade individual, direitos civis e políticos, e separação de poderes). É caracterizada pela proteção legal das liberdades individuais, pela existência de um estado de direito, e por mecanismos de controle do poder político. 

Eleições livres, justas e multipartidárias:

A possibilidade de o povo escolher seus representantes em um ambiente de pluralidade política e com garantias de que as eleições sejam transparentes e não manipulações. 

A garantia de que o poder do governo seja limitado pela lei e que todos sejam iguais perante a lei. 

A proteção de direitos fundamentais, como liberdade de expressão, liberdade de imprensa, liberdade de reunião, e direito ao voto. 

A divisão do poder do governo em três ramos (executivo, legislativo e judiciário), com cada um deles tendo funções e responsabilidades específicas, e com mecanismos de freios e contrapesos para evitar a concentração de poder. 

Um sistema judiciário imparcial e independente, capaz de garantir o cumprimento da lei e proteger os direitos dos cidadãos. 

A garantia de que as minorias tenham seus direitos protegidos e que suas vozes sejam ouvidas na tomada de decisões políticas. 

A democracia liberal é uma forma de democracia indireta, ou seja, o poder político é exercido pelos representantes eleitos pelo povo, ao invés de o povo exercer o poder diretamente em assembleias ou referendos. A democracia direta, por outro lado, permite que o povo participe diretamente nas decisões políticas. 

A democracia liberal tem sido alvo de críticas e desafios nos últimos anos, incluindo:

Desigualdades sociais:

A concentração de riqueza e poder nas mãos de poucos, e a dificuldade de acesso a direitos básicos para muitos. 

Populismo e desinformação:

O crescimento de movimentos populistas que podem ameaçar as instituições democráticas e a disseminação de informações falsas que podem polarizar a sociedade. 

Desafios na representação:

A dificuldade de garantir que todos os grupos sociais sejam representados adequadamente na política. 

Em resumo, a democracia liberal é um sistema complexo e multifacetado, que exige a combinação de princípios democráticos, liberais, e a constante atenção a desafios e críticas que podem comprometer sua estabilidade e funcionamento. 

 O Consenso de Washington refere-se a um conjunto de recomendações e políticas econômicas, geralmente associadas a um evento ocorrido na década de 1980 e 1990 em Washington, D.C. A sua principal ideia é que países em desenvolvimento, especialmente na América Latina, deveriam adotar políticas de livre mercado e liberalização para resolver suas crises econômicas e financiar o desenvolvimento. 

Elaboração e Propósito:

O termo "Consenso de Washington" foi usado pelo economista John Williamson para descrever o conjunto de recomendações que as instituições internacionais sediadas em Washington, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, propunham como solução para os problemas econômicos dos países em desenvolvimento. 

A intenção era conter a crise do endividamento externo, a hiperinflação e outros problemas econômicos que afetavam a América Latina. 

As políticas propostas incluem a disciplina fiscal, o controle de gastos públicos, a redução de impostos, a liberalização comercial e financeira, a privatização de empresas estatais e a abertura da economia. 

Objetivos:

O principal objetivo era promover o crescimento econômico através da liberalização e do livre mercado. 

As políticas eram consideradas como um "padrão" de reforma para países em desenvolvimento, e o FMI e outras instituições internacionais as impulsionavam como parte dos programas de ajuste estrutural. 

O Consenso de Washington teve um impacto significativo na América Latina, com muitos países adotando suas recomendações. 

Críticas:

Embora tenha sido promovido como uma solução para as crises econômicas, o Consenso de Washington também foi alvo de críticas, com alguns especialistas argumentando que as políticas não foram eficazes e que as consequências foram negativas, como o aumento da desigualdade social e a perda de soberania econômica. 

Alguns autores argumentam que o Consenso de Washington, ao impor um modelo único de desenvolvimento, não levou em consideração as especificidades de cada país e as suas realidades locais.  Segundo a Mestra e Historiadora Sandra Lima. No Primeiro Período da Habilitação em Jornalismo na Comunicação Social. Pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).

O O Consenso de Washington . Assim como a Democracia Liberal.  De maneira irônica. Estão  ameaçados pelos próprios norte americanos. Que elegeram um extremista chamado Donald Trump para ser seu Presidente.

Confira a reportagem no UOL.Governo Lula quer atrair dos EUA cientistas afetados por ataques de Trump

E assim caminha a humanidade.

 Imagem ; BBC News Brasil.