"Centrão" refere-se a um bloco informal e suprapartidário de parlamentares brasileiros que se unem para formar maioria no Congresso, focando em interesses fisiológicos e na negociação com o executivo em troca de cargos e benefícios, ao invés de uma agenda ideológica clara. Esse grupo, que não representa o "centro" político tradicional, é governista e fundamental para a formação de coalizões e a viabilização de governos no presidencialismo de coalizão.
Origem e Evolução
Assembleia Constituinte:
O termo surgiu em 1988 para agrupar parlamentares que não se alinhavam nem à direita nem à esquerda, buscando formar uma maioria para influenciar na nova Constituição.
Inicialmente, a formação do centrão tinha um componente ideológico de união contra o protagonismo da esquerda. Com o tempo, o grupo passou a ser caracterizado por sua busca de interesses próprios e sua atuação fisiológica, sem uma ideologia clara ou pauta definida.
A principal característica do centrão é o apoio ao governo em troca de cargos, recursos e influência no Congresso, e não por afinidade ideológica.
Não é um bloco formal com um número definido de membros, mas um agregador de parlamentares de diversas legendas com interesses convergentes
O centrão apoia o governo eleito, seja ele de direita ou de esquerda, garantindo-lhe a maioria necessária para aprovar sua agenda.
A fidelidade dos membros tende mais para a base de apoio regional do que para o programa do partido.
O centrão é essencial para o "presidencialismo de coalizão", sistema onde o presidente precisa formar alianças com diversos partidos para ter apoio no Congresso.
O grupo tem um grande poder de barganha com o executivo, influenciando a composição de ministérios e a aprovação de projetos de lei.
Deputados do centrão costumam apresentar menos fidelidade às suas legendas, mudando de partido ou atuando mais conforme os interesses do momento.
O Centrão saiu com nas eleições municipais. E é maioria no Congresso Nacional.
O que traz certos riscos .
Confira no Nexo Jornal .https://www.nexojornal.com.br/
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Os partidos fisiológicos, venceram as eleições municipais.
E são maioria no Congresso Nacional.
E a analisar pelas eleições municipais .Serão maioria á partir de 2027.
E esses partidos fisiológicos. Não sobrevivem como oposição a extrema direita de Jair Bolsonaro.
Confira a noticia na Folha de São Paulo.. https://www1.folha.uol.com.br/
E assim caminha a humanidade.
Imagem ; Site Gazeta do Povo.
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