Na política, "centro" refere-se a uma posição ideológica que busca a moderação e o equilíbrio, não se identificando com os extremos da esquerda ou da direita. Essa posição mescla ideais econômicos e sociais, procurando conciliar o capitalismo com a justiça social e evitar intransigências políticas. Na política brasileira, o termo "Centrão" tem um sentido diferente, descrevendo um grupo de partidos que se unem por interesses fisiológicos e não por uma identidade ideológica centrada.
Centro Ideológico
Posição Moderada:
Indivíduos ou partidos que se posicionam no centro político são geralmente moderados, buscando soluções que evitem os extremos ideológicos do socialismo e do capitalismo absoluto.
Adotam políticas que podem variar entre a centro-esquerda e a centro-direita, defendendo uma conciliação entre o capitalismo e as necessidades sociais dentro de uma democracia.
Em momentos de polarização, o "centro" pode ser um espaço disputado por candidatos que buscam atrair eleitores descontentes com os extremos. No Brasil, a importância do eleitorado de centro foi vista em eleições de 2022, que mostraram que eleitores estavam dispostos a votar em moderados, mesmo que em um contexto de forte polarização.
No contexto brasileiro, o "Centrão" é um termo que descreve uma aliança informal de partidos e parlamentares fisiológicos, ou seja, que se unem por interesses pragmáticos e por apoio a um governo, e não por um programa ideológico único.
O conceito de "centro" na política é uma posição ideológica genuína, enquanto o "Centrão" brasileiro é um bloco parlamentar amoral, caracterizado por clientelismo e ausência de um centro ideológico claro.
O termo surgiu durante a Assembleia Constituinte de 1987 para designar os partidos que apoiaram o governo de José Sarney.
Os partidos de centro são aqueles que conciliam visões de igualdade, uma bandeira mais à esquerda, com preocupações como liberdade individual. Eles procuram conciliar visões pró-mercado e crescimento econômico com justiça social.
A esquerda acredita em uma educação que foque no contexto em que os alunos vivem. A esquerda acredita em uma educação voltada para a cidadania e os valores. O conservadorismo também foca em uma educação voltada para cidadania e valores. Mais nos valores antigos das familias tradicionais.
A esquerda prega o investimento na educação pública .
A esquerda prega a igualdade social. Uma intervenção do Estado na economia e maior regulação dos mercados financeiros. A esquerda tem uma maior preocupação com o desemprego. Uma esquerda mais moderna. Tem facilidade em garantir a facilidade para fazer negócios. Como vimos na América do Sul e nos países escandinavos.
A esquerda aceita déficits fiscais na contas públicas. Focando nos investimentos em Saúde, Educação , Moradia e Seguridade Social.
A esquerda acredita em uma saúde universal e gratuita para todos. Como o SUS.
A Direita defende o Estado Mínimo. Que se limite as questões da ordem pública. A Direita acredita que o mercado deve coordenar a vida social em qualquer pis no mundo.
Uma Direita Liberal. Defende uma educação técnica, focada em profissões que possam ser uteis a economia. A Direita liberal acredita em uma educação privada. Com vouchers para financiar a educação das pessoas de baixa renda.
Para a Direita o crescimento econômico deve funcionara sem qualquer intervenção do Estado na economia do país. Para a Direita, o mercado deve ter total liberdade, sem qualquer interferência do governo.
A Direita se preocupa com o controle da inflação , por meio da redução de gastos públicos. A Direita prega que as empresas não devem ser objeto de regulação por parte do Estado. Assim como a Direita prega uma flexibilização de leis trabalhistas e de leis ambientais.
A Direita foca no contenção dos gastos públicos. Mas tende a ser mais simpática com gastos com a defesa e com os militares.
A Direita prega que o Estado deve facilitar o investimento privado na Saúde.
A polarização política é a concentração de pessoas em polos opostos de uma ideologia, gerando uma divisão clara em grupos com visões de mundo distintas, que podem se tornar conflituosas e negativas. Essa clivagem pode ser construtiva quando se dá pelo debate de ideias e respeito às diferenças, mas torna-se destrutiva quando há a demonização do opositor, a negação de sua legitimidade e a formação de "bolhas" sociais e informacionais, o que afeta negativamente a democracia e incentiva o endosso de notícias falsas.
Características da polarização política
Concentração em polos opostos: Cria grupos com ideologias muito diferentes e conflitantes.
Exclusão de visões intermediárias: A existência de nuances é diminuída, concentrando-se nos extremos.
Conflito destrutivo: Quando o confronto de ideias se transforma em demonização do adversário e negação de sua legitimidade.
Formação de "bolhas": A busca por informação e contato se restringe a conteúdos que reforçam as próprias crenças, isolando o indivíduo de pontos de vista divergentes.
Aumento da crença em notícias falsas: A desconfiança em relação ao diferente e a busca por reforço das próprias ideias levam ao endosso de fake news, especialmente dentro do próprio grupo político.
Causas e fatores
Desencanto com a política:
Uma desilusão com o sistema político, impulsionada por escândalos de corrupção, pode criar um terreno fértil para discursos antissistema e extremistas.
O ambiente online facilita a criação de câmaras de eco (bolhas sociais), onde as pessoas só têm contato com o que reforça suas ideias, intensificando a divisão e o desprezo pelo outro.
A forte identificação com um partido e a vinculação afetiva a ele estão associadas a um maior nível de polarização.
Líderes políticos que utilizam discursos divisivos e atacam minorias podem contribuir para a polarização.
A polarização destrutiva é maléfica para a democracia, dificultando o diálogo, a formulação de políticas públicas e o funcionamento das instituições.
A intensificação da polarização ao longo do tempo contribui para o avanço de discursos extremistas na sociedade.
A política deixa de ser uma disputa saudável de ideias e passa a ser uma guerra entre pessoas de diferentes grupos políticos. Segundo a Jornalista, Mestra e Doutora Nadini de Almeida Lopes, no Oitavo e Ultimo Semestre da Habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado (FIAAM FAAM).
Polarização segue muito forte em 2026.
Confira a noticia no Portal G1 da Rede Globo.. .https://g1.globo.com/politica/
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E assim caminha a humanidade.
Imagem Site Politize.
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