Bolsonarismo refere-se a um movimento político e ideológico ultraconservador e de extrema-direita, associado a Jair Bolsonaro, que defende o nacionalismo, a família tradicional, o anticomunismo e a moralidade cristã, ao mesmo tempo que rejeita direitos humanos, progressismo e o que considera o "sistema" político, utilizando uma retórica que pode incluir elementos autoritários, negacionismo científico, apelo à violência e polarização. O bolsonarismo transcende a figura do próprio Bolsonaro, englobando um conjunto de valores e uma visão de mundo que já existia no Brasil e que ele projetou nacionalmente.
Características principais do bolsonarismo
Defesa do que considera "valores tradicionais" da família, da moralidade cristã e do patriotismo.
Forte apelo ao nacionalismo e à ideia de um Brasil mais seguro, muitas vezes associado a um passado idealizado onde grupos que resistem ou exigem direitos não estão presentes.
Uma aversão à esquerda, ao progressismo e uma postura crítica e de ruptura com o sistema político tradicional.
Noções de autoritarismo, a defesa do porte de armas, e um discurso que pode se aproximar de elementos neofascistas.
Rejeição a pautas científicas, e um uso de violência na retórica e nas práticas contra certos grupos da sociedade, especialmente minorias e aqueles que se opõem à sua visão de mundo.
A capacidade de mobilizar paixões e o culto a um líder visto como o centro do movimento, o que o torna um fenômeno político que pode funcionar como um "horizonte" ou uma "máquina" para manter o poder.
Uma desconfiança em relação à ciência e aos intelectuais, com uma tendência a acreditar no que quiser sem a necessidade de racionalidade ou de ser responsabilizado por erros.
. A "direita liberal" refere-se a uma vertente política que combina políticas económicas liberais, como a liberdade de mercado e o livre comércio, com posições de centro-direita ou direita no espectro político. Esta ideologia valoriza a liberdade económica, a propriedade privada e a descentralização, mas pode ter diferentes interpretações quanto à intervenção do Estado e ao seu alinhamento com posições conservadoras em questões sociais, como é o caso de algumas correntes dentro do liberalismo clássico e da centro-direita.
Economia: Defesa do mercado livre, da propriedade privada e do livre comércio, defendendo que estas são as formas mais importantes de liberdade económica.
Liberdade individual: Apoio aos direitos individuais, incluindo os direitos civis e humanos.
Democracia: Geralmente, suporta a democracia liberal e o Estado de direito.
Posição no espectro político: Embora o termo "liberal" possa ter diferentes conotações (social ou económico), a "direita liberal" posiciona-se na direita do espectro político, por vezes com uma orientação conservadora em questões sociais.
Uma das origens da direita liberal, o liberalismo clássico defende um governo limitado e um mercado o mais livre possível.
Partidos e grupos de centro-direita podem ser economicamente liberais, apoiando uma economia social de mercado, mas sendo mais conservadores em questões sociais e culturais.
No Brasil, a direita liberal pode ter tido diferentes nuances ao longo da história, com figuras que defendiam a liberdade democrática num contexto de luta contra o autoritarismo. Atualmente, o termo pode ser usado para descrever grupos que defendem a liberdade económica mas não necessariamente posições extremas.
A direita conservadora defende a preservação de instituições, costumes e valores tradicionais, como a família e a religião, opondo-se a mudanças sociais radicais e promovendo a ideia de continuidade histórica. No Brasil, esse movimento se caracteriza por um alinhamento com a moral cristã, defesa do livre mercado, oposição a pautas como aborto e legalização de drogas, e uma forte atuação através de grupos religiosos e nas redes sociais.
Principais características
Valorização de instituições sociais tradicionais como a família e a religião.
Oposição a movimentos revolucionários, defendendo que as mudanças na sociedade devem ser lentas e graduais.
Defesa da moralidade e dos valores cristãos, com a crença de que a religião deve influenciar a sociedade e a política.
Rejeição ao aborto, oposição ao casamento entre pessoas do mesmo sexo e defesa de leis mais duras contra o crime.
Tendência à defesa do livre mercado, da desregulamentação e do Estado mínimo.
O conservadorismo tem uma longa história no Brasil e se fortaleceu no século 20 apoiando o golpe militar de 1964.
Ganhou força nas últimas décadas, especialmente a partir dos anos 2000, com forte engajamento em torno de bandeiras como a moral familiar e a segurança. Segundo o Sociólgo, Mestre e Doutor Cesar Portantiolo Maia, no Quarto Periodo da Habilitação em Jornalismo na Comunicação Social, pelas Faculdades Integradas Alcantara Machado (FIAAM FAAAM).
Populismo é uma estratégia política que opõe um "povo puro" a uma "elite corrupta", mobilizando o povo em nome da vontade geral e defendendo o líder como o único capaz de expressá-la. Geralmente, este discurso é anti-pluralista e antagônico, buscando alterar as regras democráticas e criar polarização, o que pode ameaçar a democracia e a coexistência social. Existem também abordagens que o veem como um conjunto de práticas econômicas, políticas e sociais de diferentes matizes.
Principais Características
Um dos pilares do populismo é a divisão da sociedade em dois grupos antagônicos: o povo, que é bom e puro, e a elite, que é corrupta e mal-intencionada.
Líderes populistas afirmam que sua atuação é a expressão direta e única da vontade do povo, que é muitas vezes apresentada como um bloco monolítico.
O populismo desvaloriza o pluralismo, ou seja, a diversidade de opiniões e interesses, e busca apresentar uma visão única e totalizante do povo, opondo-se à contestação e aos canais de debate.
Há uma tendência a deslegitimar e atacar as instituições democráticas, como o parlamento e a justiça, argumentando que estas são barreiras à vontade popular.
Ao intensificar a contraposição entre o povo e a elite, o populismo fomenta a polarização na sociedade, podendo afetar a convivência no dia a dia e a estabilidade das instituições.
Líderes populistas podem tentar modificar as regras do jogo democrático para dificultar a contestação política, buscando fortalecer seu poder.
As redes sociais foram cruciais para a organização e divulgação das pautas conservadoras, principalmente entre grupos evangélicos.
Um ponto comum de união entre diferentes grupos conservadores é a oposição a ideologias de esquerda.
O conservadorismo brasileiro é um fenômeno complexo e heterogêneo, com diversas vertentes e pontos de divergência interna.
Observa-se também um alinhamento com o patriotismo e a valorização das características nacionais, com uma visão de que a civilização ocidental está em risco.
Houve uma forte mobilização conservadora em torno do antiesquerdismo e do antipetismo.
Populismo de esquerda e de direita:
Populismo de Esquerda:
Geralmente foca na construção da igualdade, buscando unificar setores populares que se sentem excluídos por um sistema hegemônico. Pode se associar a um discurso mais inclusivo.
Populismo de Direita:
Frequentemente associado a um discurso nacionalista e nativista, defendendo o "povo" contra a imigração e outras ameaças percebidas.
O populismo seguirá forte no Brasil.
Confira a noticia na Folha de São Paulo.   .           https://www1.folha.uol.com.br/
| Imagem ; Folha de São Paulo.  | 
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