O peso
dos votos indecisos e dos evangélicos .
Como já se esperava Jair Bolsonaro mantém o favoritismo no
segundo turno da eleição presidencial, como já foi dito em outras postagens o
PT teve suas lideranças sangradas pela operação lava jato.
Alem do voto dos evangélicos que foi preponderante para a
eleição do ex-presidente Lula em seus dois mandatos, a candidatura de Fernando
Haddad tem dificuldade em conseguir os votos dos eleitores indecisos que estão
migrando em peso para Jair Bolsonaro nessa reta final de eleição.
O eleitorado bolsonarista se concretizou não somente
naqueles que veem o ex-militar como único candidato ficha limpa nessa eleição, como
também se concretizou entre os religiosos que veem em Bolsonaro a representação
dos valores familiares e também contra o aborto,a discussão sobre questões
familiares nesse momento é irrelevante,
torna o debate maçante e desvia o que deveria ser o real foco da campanha
presidencial sobre problemas fundamentais no país,como por exemplo os mais de
dez milhões de desempregados que temos hoje.
Haddad conseguiu
parte dos apoios de Ciro, mas sua candidatura tem dificuldades com o voto evangélico
e também como o voto dos indecisos, ambos os eleitorados tendem a migrar para
Jair Bolsonaro. A derrota eminente torna indispensável que o partido dos
trabalhadores faça sua autocrítica, o PT precisa se oxigenar e buscar novas
lideranças nos seus quadros para voltar a ser simpático ao eleitorado da classe
média e dos evangélicos que migrou para Jair Bolsonaro.
A direção
do PT terá que ser pragmática cortando na própria carne seus caciques
envolvidos em denuncias de corrupção, pois mesmo no campo progressista Ciro
Gomes se tornou uma alternativa mais viável para o eleitorado de centro
esquerda. É chegada a hora do PT se oxigenar e recuperar seu capital político, e
assim caminha a humanidade.
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