A
substituição dos médicos cubanos na Grande São Paulo. e na Capital.
Segundo a matéria de hoje no jornal Agora São Paulo, os médicos
que vão substituir os médicos cubanos que deixaram o programa mais médicos na
capital e na Grande São Paulo, já começam a chegar na próxima semana. De acordo
com a reportagem do jornal, serão 78 novos médicos na cidade de São Paulo, segundo
o que teria afirmado a Secretaria Municipal da Saúde do prefeito Bruno Covas
(PSDB).
O Agora São Paulo
também afirmou na matéria que 411 médicos cubanos atuavam na Grande São Paulo, em
26 municípios incluindo a capital. A reportagem do jornal ainda afirmou que em
São Bernardo do Campo,a gestão do prefeito local Orlando Morando (PSDB),afirmou
que a cidade receberá dez novos médicos,que segundo a matéria seria nove
brasileiros e um peruano. O Agora São Paulo também afirma na mesma reportagem que
sete já começariam a trabalhar na segunda feira, e que os demais estariam
finalizando a documentação.
A quem estiver me lendo existe uma questão: Os médicos são atraídos
pelos grandes centros com melhores salários, dificilmente os médicos irão querer
atuar nos centros mais afastados pois os mesmos alegam salários baixos e más
condições de trabalho. Assim a população mais carente fica desamparada em
relação às principais capitais.
De fato é bem verdade que as prefeituras até conseguem repor
a saída dos médicos estrangeiros, a questão é que os médicos brasileiros que
atuam nesses locais pedem demissão com no máximo um ano de serviço e migram
para as principais capitais em busca de melhor remuneração. E aí voltamos à
questão inicial com o desamparo total da população mais carente.
A questão não é simplesmente á reposição dos médicos cubanos,
mas sim um investimento na estrutura da saúde, o que acaba sendo inviável para
um país com dificuldade em logística e no ajuste das contas públicas. O ajuste
das contas públicas é um grande desafio para o presidente eleito Jair
Bolsonaro,sim para investir em questões estruturais para dar assistência á população
que mais precisa dos serviços do estado.
Se o presidente eleito conseguir mostrar
resultados na questão da saúde a população mais carente, ele pode ampliar seu
capital político para as eleições municipais em 2020 e para tentar sua
reeleição em 2022 .Isso seria um palanque interessante para o capitão da reserva
ganhar a simpatia daqueles que ainda o rejeitam,resultados práticos em assistência
hospitalar seria um ótimo palanque para o presidente eleito.
E assim caminha a humanidade.
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