A enrascada do presidente eleito antes da sua posse.
Segundo uma matéria de hoje do jornal Agora São Paulo, a
policia federal abriu inquérito para investigar o ministro da economia Paulo Guedes. De
acordo com a reportagem, a investigação se refere á supostas fraudes em supostos negócios
com fundos de pensão patrocinados por estatais.
Ainda segundo o Agora
São Paulo, a investigação decorre de um pedido feito em outubro pelo ministério
público federal em Brasília, que também teria aberto procedimento preliminar a
respeito com base em supostas irregularidades supostamente apontadas pela Previc (Superintendência
Nacional de Previdência Alimentar ).
Á quem estiver me lendo agora. Cabe sempre ressaltar que o
economista Paulo Guedes não é réu em absolutamente nada e tão pouco foi
indiciado em qualquer investigação, também tem que ser dada á ele a oportunidade de se
defender e de ter o contraditório sobre os supostos fatos ,é sempre importante
ressaltar isso caro (a) leitor (a) . No
entanto Jair Bolsonaro foi eleito por uma parte do eleitorado fazendo um forte
discurso contra o fisiologismo na política tradicional, o cargo ocupado pelo
futuro ministro da economia é um cargo de confiança.
É claro que é um direito legitimo do presidente eleito
nomear pessoas de sua inteira confiança, no entanto isso talvez
coloque o capitão da reserva com o velho fisiologismo dos mesmos políticos
de sempre, ainda que conte com um capital político de respeito não seria nada
bom para Jair Bolsonaro entrar em contradições logo no começo do seu governo.
O tabuleiro político no país começa se movimentar a partir
da posse oficial do presidente eleito em Janeiro de 2019, escorregões como esse
não seriam nada bons para um futuro chefe de estado com desafios tão complexos
pela frente nos seus quatro anos de mandato. Jair Bolsonaro terá que ter muita inteligência
para manter sua popularidade até o final de seu mandato em 2023, não é uma boa
hora para entrar em contradições.
O bolsonarismo é um fenômeno político de extrema-direita que eclodiu no Brasil com a ascensão da popularidade de Jair Bolsonaro, especialmente durante sua campanha na eleição presidencial no Brasil em 2018, que o elegeu presidente. A crise do petismo durante o governo Dilma Rousseff, precipitada e acelerada pela crise político-econômica de 2014, fortaleceu a ideologia bolsonarista e a nova direita brasileira, que se inserem no contexto da ascensão do populismo da Nova Direita em nível internacional.
O bolsonarismo foi a ideologia predominante do governo Bolsonaro e é associado à retórica de defesa da família, do patriotismo, do conservadorismo, do autoritarismo, de elementos neofascistas, do anticomunismo, do negacionismo científico, do porte de armas, da rejeição aos direitos humanos e da aversão à esquerda política, bem como pelo culto à figura de Bolsonaro, frequentemente chamado de "mito". O escritor Olavo de Carvalho é frequentemente citado como tendo sido o guru da ideologia bolsonarista.
O bolsonarismo é um fenômeno que surge como resposta da classe dominante a alguns fatores: o antipetismo direitista, o medo e a reação à insurgência esquerdista de 2013, assim como as crises econômicas de 2008 e 2014. A principal figura do bolsonarismo ficou por toda sua carreira na política institucional como um político sem expressão nacional. Foi somente com o acúmulo desses fatores que Jair Bolsonaro se tornou uma opção viável. Mesmo na época do impeachment da presidente Dilma Rousseff, o bolsonarismo era um elemento ainda minoritário no cenário político. Bolsonaro conseguiu capitanear a imagem de um político capaz de corrigir a "velha política" e as mazelas do Brasil. Ele conseguiu associar à esquerda o vínculo do petismo e uma suposta degradação moral da sociedade.
O bolsonarismo tem sido associado por estudiosos a elementos do neofascismo,da necropolítica, do antifeminismo e do protestantismo, bem como à defesa da ditadura militar brasileira. Em um estudo que analisa a dimensão linguística da ideologia bolsonarista, Cris Guimarães Cirino da Silva diz que o "termo bolsonarismo tem sido amplamente utilizado para caracterizar práticas populistas que combinam ideias neoliberais e autoritárias embutidas nas falas do ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro e seus seguidores". Desse modo, o bolsonarismo transcende a imagem do culto à imagem de Bolsonaro, encontrando repercussões também entre seus apoiadores e na formulação da política externa brasileira da gestão Bolsonaro, bem como na chamada "onda bolsonarista.
O presidente Jair Bolsonaro (PSL), representa a mediocridade política. Não tenho o minímo respeito pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), que respresenta o que existe de mais arcaíco em um governante.
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), é mediocre. E por ele não tenho nenhum respeito.
E assim caminha a humanidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário