A
hora de o governo começar a trabalhar.
Segundo a reportagem de hoje do portal G1 da Rede Globo, o
governo federal discute a possibilidade de incluir os militares na reforma da previdência.
Ainda de acordo com a reportagem, o comandante do exercito defendeu que integrantes
das forças armadas fiquem fora, entretanto o portal G1 cita que o comandante do
exercito teria dito que iria colaborar se o presidente Jair Bolsonaro decidir
pela inclusão.
O portal G1 também
afirma na matéria que a participação dos militares na reforma da previdência ganhou
força nos últimos dias em conversas no
palácio do planalto,segundo a matéria do portal o governo federal discute a possibilidade
de incluir integrantes das forças armadas na reforma da previdência. O portal da Rede Globo também afirma na mesma reportagem que não somente no Brasil,mas em vários países
do mundo,como os Estados Unidos,Reino Unido,Alemanha e Itália,os militares tem
um regime da aposentadoria diferente dos demais trabalhadores civis.
O portal também afirma que nos Estados Unidos, por exemplo,
os militares não contribuem para um plano especifico das Forças Armadas
americanas. Segundo a reportagem para ter direito a 100% do salário mais alto
na carreira, um militar precisa cumprir em média,40 anos de serviço.
Já no Reino Unido o portal afirma que os militares também
não contribuem para a previdência das forças armadas. O G1 também cita na reportagem que no Reino
Unido a aposentadoria normal é aos 60 anos de idade. Já na Itália o portal G1 afirma
que o militar contribui e pode se aposentar aos 61 anos de idade com o salário integral,
no valor do ultimo contracheque recebido quando estava na ativa.
Enquanto na Alemanha, a reportagem do G1 cita que um
sargento,por exemplo,se aposenta entre os 55 e 62 anos de idade,podendo receber
72 % do salário.
Á quem estiver me lendo eu digo,como eu já citei em outra
postagem,no Brasil nas ultimas décadas as pessoas passaram a viver mais e ter
menos filhos por casal. A conta na previdência não fecha por que os servidores
públicos se aposentam com menos de 60 anos de idade por tempo de contribuição, pela normalidade da lei orçamentária o rombo na previdência acontece por que não haverá jovens em
quantidade o suficiente para sustentar os que hoje estão se aposentando.
De fato o rombo na
previdência é um fator determinante para o endividamento das finanças públicas
no Brasil. Mas também existem muitos privilégios no Brasil que precisam ser
combatidos em uma reforma previdenciária,pois ao contrário dos países citados
pela reportagem do G1,o Brasil sacrifica de maneira excessiva a pequena classe
média e os trabalhadores de uma maneira geral. Por exemplo, para os
trabalhadores do setor privado,o teto atual vigente é R$ 5.645 .Já um militar
que vai para a reserva, não possui um limite máximo para os valores recebidos .
Um militar no Brasil está sujeito ao teto constitucional vigente hoje no Brasil
que é R$ 39,3 mil.
Hoje no Brasil nem a pequena classe média e nem o
trabalhador aguentam mais pagar tantos impostos,a reforma previdenciária pode
ser de fato necessária mas algumas coisas no estado brasileiro devem ser
revistas com muito cuidado. E também como eu venho batendo,uma reforma aprofundada
encontraria resistência tanto entre os deputados como entre os senadores pelo
custo político de um tema impopular na época eleitoral.
Jair Bolsonaro tem experiência parlamentar e sabe que não
poderá cometer erros em uma proposta da reforma da previdência, sim caro
eleitor o presidente da republica sabe tanto quanto qualquer um de nós o alto custo político
dessa pauta tão impopular .
E assim caminha a humanidade.
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