Não é hora para contradições.
A matéria de hoje da Folha de São Paulo traz na sua
reportagem que a atividade citada pelo senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ)
para explicar evolução financeira teve inicio em 2015, após maior parte das
suas aquisições imobiliárias.
Ainda de acordo com a Folha, o senador eleito construiu seu patrimônio
antes de se declarar empresário, de acordo com informações cartoriais, da
Justiça Eleitoral de Junta Comercial do Rio de Janeiro. Ainda segundo a reportagem,
o ainda deputado estadual seria sócio da Bolsotini Chocolates e Café Ltda,uma
franquia da Kopenhagen no Via Parque Shopping,na Barra da Tijuca,zona oeste do
Rio de Janeiro.
Ainda segundo a Folha, de acordo com a Receita Federal,a
empresa foi aberta em 07 de Janeiro de 2015 e tem mais sócio. A matéria da
Folha ainda cita que essa foi á única atividade empresarial que o senador eleito
declarou em toda a sua trajetória política desde 2002.
Bom, á quem estiver me
lendo agora eu digo: É sempre importante citar que Flávio Bolsonaro não é réu
em absolutamente nada e tão pouco foi intimado ou indiciado em qualquer ação ou
investigação.
Entretanto essa não é uma boa notícia para o presidente Jair
Bolsonaro,sim leitor (a),pois durante a campanha Bolsonaro fez um discurso duro
contra o fisiologismo na velha política e ainda prometeu que o fisiologismo
iria acabar em durante seu governo. O presidente foi eleito por eleitorado
especifico que não se viu representado por PT, PSDB e MDB que foram os partidos
que governaram o Brasil desde sua redemocratização, o eleitorado de Bolsonaro deu
um voto de protesto as práticas na velha política e viu na figura do atual
presidente uma mudança radical ao toma lá da cá que foi radicalmente rejeitado pelo eleitorado
bolsonarista.
O atual presidente representa uma esperança de mudança para
esse perfil do eleitorado, portanto não é hora para entrar em contradições em
pleno período de lua de mel entre o governo federal e o seu eleitorado.
Sim,pois o eleitorado de Jair Bolsonaro quer o fim do fisiologismo e da
corrupção,assim como quer a retomada do emprego e da economia no Brasil e esse
eleitorado já mostrou nas urnas que não aceitará contradições ou fracassos na
governabilidade do país. Entretanto Jair Bolsonaro sabe que precisará de uma
boa coalizão com deputados e senadores para aprovar pautas relevantes, como por
exemplo, a reforma da previdência. Um boa articulação política não cabe
contradições no governo, e isso independentemente de partido A ou B. A depender
do andar das investigações, Jair Bolsonaro
terá que agir de imediato,e mostrar que não compactua com o fisiologismo dos
mesmos políticos de sempre.
O bolsonarismo é um fenômeno político de extrema-direita que eclodiu no Brasil com a ascensão da popularidade de Jair Bolsonaro, especialmente durante sua campanha na eleição presidencial no Brasil em 2018, que o elegeu presidente. A crise do petismo durante o governo Dilma Rousseff, precipitada e acelerada pela crise político-econômica de 2014, fortaleceu a ideologia bolsonarista e a nova direita brasileira, que se inserem no contexto da ascensão do populismo da Nova Direita em nível internacional.
O bolsonarismo foi a ideologia predominante do governo Bolsonaro e é associado à retórica de defesa da família, do patriotismo, do conservadorismo, do autoritarismo, de elementos neofascistas, do anticomunismo, do negacionismo científico, do porte de armas, da rejeição aos direitos humanos e da aversão à esquerda política, bem como pelo culto à figura de Bolsonaro, frequentemente chamado de "mito". O escritor Olavo de Carvalho é frequentemente citado como tendo sido o guru da ideologia bolsonarista.
O bolsonarismo é um fenômeno que surge como resposta da classe dominante a alguns fatores: o antipetismo direitista, o medo e a reação à insurgência esquerdista de 2013, assim como as crises econômicas de 2008 e 2014. A principal figura do bolsonarismo ficou por toda sua carreira na política institucional como um político sem expressão nacional. Foi somente com o acúmulo desses fatores que Jair Bolsonaro se tornou uma opção viável. Mesmo na época do impeachment da presidente Dilma Rousseff, o bolsonarismo era um elemento ainda minoritário no cenário político. Bolsonaro conseguiu capitanear a imagem de um político capaz de corrigir a "velha política" e as mazelas do Brasil. Ele conseguiu associar à esquerda o vínculo do petismo e uma suposta degradação moral da sociedade.
O bolsonarismo tem sido associado por estudiosos a elementos do neofascismo,da necropolítica, do antifeminismo e do protestantismo, bem como à defesa da ditadura militar brasileira. Em um estudo que analisa a dimensão linguística da ideologia bolsonarista, Cris Guimarães Cirino da Silva diz que o "termo bolsonarismo tem sido amplamente utilizado para caracterizar práticas populistas que combinam ideias neoliberais e autoritárias embutidas nas falas do ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro e seus seguidores". Desse modo, o bolsonarismo transcende a imagem do culto à imagem de Bolsonaro, encontrando repercussões também entre seus apoiadores e na formulação da política externa brasileira da gestão Bolsonaro, bem como na chamada "onda bolsonarista.
O presidente Jair Bolsonaro (PSL), representa a mediocridade política. Não tenho o minímo respeito pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), que respresenta o que existe de mais arcaíco em um governante.
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), é mediocre. E por ele não tenho nenhum respeito.
E assim caminha a humanidade.
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