segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Os meandros de todos os governos sustentáveis .


Os meandros de todos os governos sustentáveis .



Segundo a matéria de hoje do Portal Terra, divergências ameaçam acordo anunciado por partido para apoiar a reeleição de Rodrigo Maia. Ainda segundo a reportagem do portal ,o núcleo da base governista,o PSL,partido do presidente Jair Bolsonaro,vive uma fase de disputas internas que dividem integrantes da segunda maior bancada da camara ,a uma semana da eleição e da posse da nova direção da casa. O Portal Terra também destaca na matéria que a divisão dos cargos de comando na camara é o foco de atrito, além de desavenças que marcam o rompimento na bancada desde a campanha eleitoral no ano passado.
O Portal Terra também destaca que há mais postulantes do que cargos, segundo a divisão prevista no acordo para dar apoio a reeleição do deputado Rodrigo Maia (DEM RJ).A reportagem do Terra também destaca que para conseguir a promessa dos 52 votos do PSL,Rodrigo Maia cedeu á direção do partido a segunda vice presidência da Mesa Diretora,a Comissão de Constituição,Justiça  e Cidadania.(CCJ),a mais importante da Camara,e a Comissão de Finanças e Tributação (CFT).

Á quem estiver me lendo eu digo :Como eu disse o fisiologismo existe em qualquer corrente de pensamento político,infelizmente é a parte ruim dos governos de coalizão no Brasil,no entanto isso coloca o governo do presidente Jair Bolsonaro em contradição em relação ao discurso totalmente radical da campanha presidencial .
Sim leitor (a),pois durante a campanha presidencial,Bolsonaro fez um discurso radical contra o fisiologismo e os governos de coalizão.No entanto o próprio presidente tenta negociar a coalizão com os partidos do  centrão,a reportagem do Portal Terra mostra que Bolsonaro está agindo com o mesmo fisiologismo dos velhos políticos de sempre,o momento no Brasil não permite espaços para contradições sobre a figura do presidente.
Os governos de coalizão fazem parte da maioria das democracias consolidadas no mundo, mesmo no Reino Unido e nos países europeus o primeiro ministro tem que negociar com sua base aliada a sustentação política do governo, é como eu disse em outra postagem, qualquer discurso radical contra a coalizão governamental é um discurso populista e demagogo, pois nas democracias maduras a coalizão política é fundamental, mesmo nos Estados Unidos democratas e republicanos sentam á mesa para tramitar pautas importantes quando um ou outro está na casa branca.Sim leitor (a),nenhum chefe de estado consegue governar sem uma coalizão política minimamente sustentável.Sim leitor (a),eu viajei para a Suíça e para á Itália e nesses países,o primeiro ministro não governa sozinho,ele tem coalizão política e a tramitação no parlamento.
O bolsonarismo é um fenômeno político de extrema-direita que eclodiu no Brasil com a ascensão da popularidade de Jair Bolsonaro, especialmente durante sua campanha na eleição presidencial no Brasil em 2018, que o elegeu presidente. A crise do petismo durante o governo Dilma Rousseff, precipitada e acelerada pela crise político-econômica de 2014, fortaleceu a ideologia bolsonarista e a nova direita brasileira, que se inserem no contexto da ascensão do populismo da Nova Direita em nível internacional.
O bolsonarismo foi a ideologia predominante do governo Bolsonaro e é associado à retórica de defesa da família, do patriotismo, do conservadorismo, do autoritarismo, de elementos neofascistas, do anticomunismo, do negacionismo científico, do porte de armas, da rejeição aos direitos humanos e da aversão à esquerda política, bem como pelo culto à figura de Bolsonaro, frequentemente chamado de "mito". O escritor Olavo de Carvalho é frequentemente citado como tendo sido o guru da ideologia bolsonarista.
O bolsonarismo é um fenômeno que surge como resposta da classe dominante a alguns fatores: o antipetismo direitista, o medo e a reação à insurgência esquerdista de 2013, assim como as crises econômicas de 2008 e 2014. A principal figura do bolsonarismo ficou por toda sua carreira na política institucional como um político sem expressão nacional. Foi somente com o acúmulo desses fatores que Jair Bolsonaro se tornou uma opção viável. Mesmo na época do impeachment da presidente Dilma Rousseff, o bolsonarismo era um elemento ainda minoritário no cenário político. Bolsonaro conseguiu capitanear a imagem de um político capaz de corrigir a "velha política" e as mazelas do Brasil. Ele conseguiu associar à esquerda o vínculo do petismo e uma suposta degradação moral da sociedade.
O bolsonarismo tem sido associado por estudiosos a elementos do neofascismo,da necropolítica, do antifeminismo e do protestantismo, bem como à defesa da ditadura militar brasileira. Em um estudo que analisa a dimensão linguística da ideologia bolsonarista, Cris Guimarães Cirino da Silva diz que o "termo bolsonarismo tem sido amplamente utilizado para caracterizar práticas populistas que combinam ideias neoliberais e autoritárias embutidas nas falas do ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro e seus seguidores". Desse modo, o bolsonarismo transcende a imagem do culto à imagem de Bolsonaro, encontrando repercussões também entre seus apoiadores e na formulação da política externa brasileira da gestão Bolsonaro, bem como na chamada "onda bolsonarista.
O presidente Jair Bolsonaro (PSL), representa a mediocridade política. Não tenho o minímo respeito pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), que respresenta o que existe de mais arcaíco em um governante.
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), é mediocre. E por ele não tenho nenhum respeito. 


E assim ironicamente caminha a humanidade.

Imagem : Site Elo 7

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