Mais uma má noticia para Jair Bolsonaro.
Segundo a matéria de hoje do jornal Folha de São Paulo,a
candidata a um dos assentos gaúchos no Senado pelo PSL nas últimas
eleições,Carmen Flores fez depósitos sequenciais em dinheiro na sua conta de
campanha e depois sacou a soma das quantias depositadas.Ainda segundo a
Folha,no total, foram 76 depósitos em espécie (sessenta com o próprio CPF) nos
dias 30 e 31 de Outubro e 01 de Novembro,após o fim do segundo turno.A Folha
diz que o caso foi revelado por Gaucha ZH e confirmado pela própria Folha.
Ainda segundo a reportagem,conforme sua prestação de
contas,a maioria dos depósitos era na quantia de R$ 1.000.A Folha diz que foram
registrados também saques em quantias que somam os valores depositados,como
saques de R$ 20 mil após vinte depósitos de R$ 1.000.por exemplo. A Folha
afirma que com 1,5 milhão de votos,Carmem Flores concorreu como “candidata de
Bolsonaro”.A matéria da Folha cita que ela presidia o PSL no Rio Grande do Sul,mas deixou a sigla no
ano passado após desavenças internas.A matéria da Folha diz que ela deve ser
filiar ao DEM.
Á você que está me lendo eu digo: MDB, PSDB e PT foram
rejeitados na eleição presidencial devido à agenda policial de parte dos seus
correligionários com a Operação Lava-Jato. O voto em Jair Bolsonaro foi um
protesto radical de parte do eleitorado contra a corrupção generalizada exposta
por Sergio Moro e seus pares.
O eleitorado do atual
Presidente da República não se sentiu representado por três partidos que
governaram o país desde a sua redemocratização, portanto, não pode haver
qualquer contradição em relação ao chefe de estado que representa justamente o
protesto extremamente radical de seus eleitores contra a corrupção.
O eleitorado do
capitão da reserva espera por resultados imediatos na retomada da economia e
dos empregos no país, um governo em contradição se torna politicamente
enfraquecido e tem mais dificuldades em aprovar pautas relevantes no congresso.
Claro que é sempre importante ressaltar que até o momento nenhum membro do
governo federal foi indiciado em relação aos fatos mencionados, entretanto, convém
lembrar que PT e PSDB caíram em total desgraça com parte dos eleitores justamente
por terem caído em total contradição em relação ao discurso que sempre pregaram
em relação à ética na política.
Definitivamente não é nada bom em um momento tão sensível no
Brasil um chefe de estado cair em contradições justamente no período de lua de
mel com os seus eleitores. Sim leitor (a), o exercício do poder traz um
desgaste natural com o passar do tempo e a conta pode chegar mais á frente.
O bolsonarismo é um fenômeno político de extrema-direita que eclodiu no Brasil com a ascensão da popularidade de Jair Bolsonaro, especialmente durante sua campanha na eleição presidencial no Brasil em 2018, que o elegeu presidente. A crise do petismo durante o governo Dilma Rousseff, precipitada e acelerada pela crise político-econômica de 2014, fortaleceu a ideologia bolsonarista e a nova direita brasileira, que se inserem no contexto da ascensão do populismo da Nova Direita em nível internacional.
O bolsonarismo foi a ideologia predominante do governo Bolsonaro e é associado à retórica de defesa da família, do patriotismo, do conservadorismo, do autoritarismo, de elementos neofascistas, do anticomunismo, do negacionismo científico, do porte de armas, da rejeição aos direitos humanos e da aversão à esquerda política, bem como pelo culto à figura de Bolsonaro, frequentemente chamado de "mito". O escritor Olavo de Carvalho é frequentemente citado como tendo sido o guru da ideologia bolsonarista.
O bolsonarismo é um fenômeno que surge como resposta da classe dominante a alguns fatores: o antipetismo direitista, o medo e a reação à insurgência esquerdista de 2013, assim como as crises econômicas de 2008 e 2014. A principal figura do bolsonarismo ficou por toda sua carreira na política institucional como um político sem expressão nacional. Foi somente com o acúmulo desses fatores que Jair Bolsonaro se tornou uma opção viável. Mesmo na época do impeachment da presidente Dilma Rousseff, o bolsonarismo era um elemento ainda minoritário no cenário político. Bolsonaro conseguiu capitanear a imagem de um político capaz de corrigir a "velha política" e as mazelas do Brasil. Ele conseguiu associar à esquerda o vínculo do petismo e uma suposta degradação moral da sociedade.
O bolsonarismo tem sido associado por estudiosos a elementos do neofascismo,da necropolítica, do antifeminismo e do protestantismo, bem como à defesa da ditadura militar brasileira. Em um estudo que analisa a dimensão linguística da ideologia bolsonarista, Cris Guimarães Cirino da Silva diz que o "termo bolsonarismo tem sido amplamente utilizado para caracterizar práticas populistas que combinam ideias neoliberais e autoritárias embutidas nas falas do ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro e seus seguidores". Desse modo, o bolsonarismo transcende a imagem do culto à imagem de Bolsonaro, encontrando repercussões também entre seus apoiadores e na formulação da política externa brasileira da gestão Bolsonaro, bem como na chamada "onda bolsonarista.
O presidente Jair Bolsonaro (PSL), representa a mediocridade política. Não tenho o minímo respeito pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), que respresenta o que existe de mais arcaíco em um governante.
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), é mediocre. E por ele não tenho nenhum respeito.
E assim caminha a humanidade.
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