Noticias nada boas para Jair Bolsonaro.
A reportagem de hoje do portal Folha de São Paulo traz uma
reportagem aonde afirma que o coordenador de campanha de Jair Bolsonaro e hoje
ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gustavo Bebianno liberou R$ 250
mil de verba pública para a campanha de uma ex acessora,que repassou parte do
dinheiro para uma gráfica registrada em endereço de fachada-sem maquinário para
impressões em massa.
A Folha destaca que á época Bebiano era o presidente
nacional do PSL,responsável formal por autorizar repasses do fundos partidário
e eleitoral a candidatos da legenda.Ainda segundo a Folha,Erika Siqueira
Santos,que trabalhou como assessora do partido diretamente com o ministro até
Agosto,foi candidata a deputada estadual em Pernambuco e teve apenas 1.315 votos. A reportagem da Folha também cita que ela foi a oitava pessoa que mais recebeu dinheiro do PSL
nacional em todo o país.
Ainda segundo a Folha,a ex assessora declarou ter gasto
R$56,5 mil na gráfica Itapissu em 6 de Outubro,um dia antes da eleição,para
confecção de material de campanha. A Folha ainda destaca na reportagem que a gráfica
é a mesma usada pela campanha de Maria de Lourdes Paixão,que diz ter repassado
R$ 380 mil á empresa.
Á quem está me lendo agora eu digo.Você leitor(a) já deve
estar chateado comigo por que eu falo sempre a mesma coisa. Mas veja bem leitor
(a),os três partidos políticos que tem mais representatividade no país e que
governaram o Brasil desde a sua redemocratização foram totalmente desmoralizados
pela Operação Lava Jato,PT,PSDB e MDB caíram em total desgraça com parte do
eleitorado por causa da agenda policial dos seus caciques com a lava jato.
Esses três partidos venceram apenas em seus redutos mais
tradicionais e ficaram inviabilizados com o nascimento do fenômeno Jair
Bolsonaro na política nacional. É bem verdade que o Partido dos Trabalhadores
ainda chegou ao segundo turno de eleição presidencial,mas o auge do fenômeno Jair
Bolsonaro e o sentimento antissistema somado ao antipetismo sepultou a candidatura do ex prefeito de São Paulo no segundo turno
da disputa.
O capital político do ex-militar nasceu por que esse
eleitorado viu na sua figura o único candidato ficha limpa em meio à intensa agenda
policial dos lideres dos partidos que governaram o país desde sua redemocratização
com a Operação Lava –Jato ,e o eleitorado do capitão da reserva não enxerga sequer as controversas e criticas de
advogados e juristas com relação aos métodos de investigação adotados pela
Lava-Jato.Entretanto,é sempre bom ressaltar que nenhum membro do governo do
presidente Jair Bolsonaro é réu em qualquer ação penal com relação aos fatos
citados.No entanto,o Brasil vive um momento delicado por causa da corrupção e
da crise econômica.Sim leitor (a),é como eu venho dizendo sempre,o voto em Jair
Bolsonaro foi um protesto radical contra a corrupção,e portanto não pode pairar
contradições justamente sobre o governo do presidente que representa essa
radicalização extrema de parte da população.
E assim nesse inconformismo vai caminhando a humanidade.
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