Segundo a matéria de hoje da Folha de São Paulo,a Polícia
Federal sugeriu a abertura de uma segunda investigação em decorrência do caso
das candidaturas laranja do PSL,desta vez para as contas de campanha do
ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antonio
Conforma a folha afirma ter revelado no domingo (6),um
depoimento e uma planilha apreendida na apuração do caso levantam suspeita de
que dinheiro do esquema das candidaturas laranjas do PSL foi desviado para
abastecer,por meio de caixa dois,as campanhas do presidente Jair Bolsonaro e
Álvaro Antonio,que era coordenador a candidatura presidencial em Minas Gerais e
candidato á Camara dos Deputados.
A Folha também afirma, que a nova investigação, caso aberta, terá
o ministro de Bolsonaro como foco principal, sob suspeita de ter movimentado
recursos sem o conhecimento da Justiça Eleitoral.
Á você que está me lendo eu digo: Os fatos citados pela
reportagem da Folha são graves, mas, no entanto, temos que esperar a apuração
da justiça sobre os fatos narrados na reportagem.
O discurso extremista do Presidente Jair Bolsonaro começou á
ganhar força no Brasil á medida que PT,MDB e PSDB eram totalmente destrinchados
pela Operação Lava Jato.Esse três partidos,que variam seu espectro político
entre a centro direita e a centro esquerda,se transformaram no símbolo da
corrupção escancarada que causou a incredulidade e a revolta de parte da
sociedade.
Essa parcela do eleitorado migrou para Jair Bolsonaro por
acreditar que o ex-militar era o único político honesto no Brasil. A corrupção
escancarada dos três maiores partidos políticos do Brasil,foi o carro chefe da
vitória de Jair Bolsonaro na ultima eleição presidencial.
Portanto, a reportagem da Folha de São Paulo é uma péssima
notícia para um governo que é um potencial fabrica de crises e contradições em
relação ao discurso moralista da campanha presidencial. É como eu sempre venho dizendo,
o eleitorado que votou no Presidente Jair Bolsonaro é extremamente critico, principalmente,
em relação a corrupção estatal.E,sendo assim,a fabrica ambulante de crises no
Palácio do Planalto,pode custar muito caro á Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais
em 2022.
O bolsonarismo é um fenômeno político de extrema-direita que eclodiu no Brasil com a ascensão da popularidade de Jair Bolsonaro, especialmente durante sua campanha na eleição presidencial no Brasil em 2018, que o elegeu presidente. A crise do petismo durante o governo Dilma Rousseff, precipitada e acelerada pela crise político-econômica de 2014, fortaleceu a ideologia bolsonarista e a nova direita brasileira, que se inserem no contexto da ascensão do populismo da Nova Direita em nível internacional.
O bolsonarismo foi a ideologia predominante do governo Bolsonaro e é associado à retórica de defesa da família, do patriotismo, do conservadorismo, do autoritarismo, de elementos neofascistas, do anticomunismo, do negacionismo científico, do porte de armas, da rejeição aos direitos humanos e da aversão à esquerda política, bem como pelo culto à figura de Bolsonaro, frequentemente chamado de "mito". O escritor Olavo de Carvalho é frequentemente citado como tendo sido o guru da ideologia bolsonarista.
O bolsonarismo é um fenômeno que surge como resposta da classe dominante a alguns fatores: o antipetismo direitista, o medo e a reação à insurgência esquerdista de 2013, assim como as crises econômicas de 2008 e 2014. A principal figura do bolsonarismo ficou por toda sua carreira na política institucional como um político sem expressão nacional. Foi somente com o acúmulo desses fatores que Jair Bolsonaro se tornou uma opção viável. Mesmo na época do impeachment da presidente Dilma Rousseff, o bolsonarismo era um elemento ainda minoritário no cenário político. Bolsonaro conseguiu capitanear a imagem de um político capaz de corrigir a "velha política" e as mazelas do Brasil. Ele conseguiu associar à esquerda o vínculo do petismo e uma suposta degradação moral da sociedade.
O bolsonarismo tem sido associado por estudiosos a elementos do neofascismo,da necropolítica, do antifeminismo e do protestantismo, bem como à defesa da ditadura militar brasileira. Em um estudo que analisa a dimensão linguística da ideologia bolsonarista, Cris Guimarães Cirino da Silva diz que o "termo bolsonarismo tem sido amplamente utilizado para caracterizar práticas populistas que combinam ideias neoliberais e autoritárias embutidas nas falas do ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro e seus seguidores". Desse modo, o bolsonarismo transcende a imagem do culto à imagem de Bolsonaro, encontrando repercussões também entre seus apoiadores e na formulação da política externa brasileira da gestão Bolsonaro, bem como na chamada "onda bolsonarista.
O presidente Jair Bolsonaro (PSL), representa a mediocridade política. Não tenho o minímo respeito pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), que respresenta o que existe de mais arcaíco em um governante.
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), é mediocre. E por ele não tenho nenhum respeito.
E assim caminha a humanidade.
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