quinta-feira, 14 de novembro de 2019

A PEC do Ministro Paulo Guedes que desobriga o poder público a construir escolas.

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Segundo a reportagem de hoje da Folha de São Paulo, a proposta apresentada pelo governo Jair Bolsonaro,desobriga o poder público de expandir sua rede de escolas com carência de vagas para alunos.Com a mudança,a equipe econômica quer ampliar a participação do ensino privado no país,segundo destaca a Folha.
O jornal afirma, que em outro ponto do texto, levado ao Senado na semana passada, é revogado um trecho da Constituição, que estabelece como função do Orçamento  a redução de desigualdades regionais.
A Folha afirma, que esse objetivo, é mantido na Constituição como “fundamental”, mas é retirado o instrumento que trata especificamente do direcionamento de recursos públicos para essa finalidade.
Segundo a reportagem, as duas alterações foram incorporadas á PEC (Proposta de Emenda á Consituição) do Pacto Federativo. A matéria da Folha afirma que o trecho trata de reestruturação do Estado e da redistribuição de recursos  entre União,Estados e Municípios e é visto como fundamental para corrigir distorções e equilibrar as contas públicas.
Á você que está me lendo eu digo: Caro (a) leitor (a): Você que me acompanha aqui no blog, já deve estar bem chateado comigo, pois eu falo sempre a mesma coisa e o discurso é sempre o mesmo. Entretanto, vou continuar batendo nisso aqui.

O Milagre econômico japonês é o nome que foi dado ao fenômeno econômico ocorrido no Japão de crescimento econômico recorde após a segunda guerra mundial. O crescimento foi impulsionado pela assistência dos Estados Unidos e consolidado pelo intervencionismo do governo japonês, em particular por meio de seu Ministério do Comércio e Indústria. É claro que os acordos se deveram para impedir o avanço geopolítico da União Soviética e da China comunista sobre o país.

É bem verdade que as características distintivas da economia do Japão durante seu processo de “reconstrução econômica” foram: a estreita colaboração de empresas, fabricantes, fornecedores, distribuidores e bancos em grupos chamados de Keiretsu,os sindicatos de poderosas empresas,que na época,eram conhecidos como Shunto,que eram relações estreitas com burocratas do governo e a garantia de emprego vitalício  em grandes empresas e fabricas altamente sindicalizadas.

Mas, entretanto, durante o seu processo de “reconstrução econômica”, o Japão promoveu uma reforma radical no estado, por meio do investimento maciço em educação. Sim caro (a) leitor (a): O governo japonês investiu no capital humano, através da educação, visando tornar o país mais produtivo a nível econômico..

A população japonesa começou a ser economicamente mais produtiva, a medida que ia adquirindo um nível cultural e  educacional cada vez mais alto. E mesmo hoje, o governo japonês ainda investe maciçamente em educação, e por isso, a economia do Japão continua se expandindo cada vez mais nos dias atuais.Pois os governantes japoneses tem a plena consciência de que quanto maior foi o nível educacional da população,mais produtivo será o país a nível econômico.

A medida provisória do governo é apenas uma anestesia para a geração de empregos e para a retomada da economia. Uma reforma profunda no estado brasileiro, passa pela reestruturação da educação fundamental e básica. A população brasileira seria muito mais produtiva economicamente falando se tivesse um nível educacional mais alto. O Brasil seria uma potencia econômica se tivesse um capital humano mais produtivo.
Uma reforma aprofundada no estado brasileiro também passa pela redução dos custos dos nossos “representantes” para os cofres públicos. Pois o parlamento brasileiro custa mais caro que a maioria dos parlamentos europeus.


E assim infelizmente caminha a humanidade.


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