
Segundo a reportagem de hoje da Folha de São Paulo, a
proposta apresentada pelo governo Jair Bolsonaro,desobriga o poder público de
expandir sua rede de escolas com carência de vagas para alunos.Com a mudança,a
equipe econômica quer ampliar a participação do ensino privado no país,segundo
destaca a Folha.
O jornal afirma, que em outro ponto do texto, levado ao
Senado na semana passada, é revogado um trecho da Constituição, que estabelece como
função do Orçamento a redução de
desigualdades regionais.
A Folha afirma, que esse objetivo, é mantido na Constituição
como “fundamental”, mas é retirado o instrumento que trata especificamente do
direcionamento de recursos públicos para essa finalidade.
Segundo a reportagem, as duas alterações foram incorporadas á
PEC (Proposta de Emenda á Consituição) do Pacto Federativo. A matéria da Folha
afirma que o trecho trata de reestruturação do Estado e da redistribuição de
recursos entre União,Estados e Municípios
e é visto como fundamental para corrigir distorções e equilibrar as contas
públicas.
Á você que está me lendo eu digo: Caro (a) leitor (a): Você
que me acompanha aqui no blog, já deve estar bem chateado comigo, pois eu falo
sempre a mesma coisa e o discurso é sempre o mesmo. Entretanto, vou continuar
batendo nisso aqui.
O Milagre econômico japonês é o nome que
foi dado ao fenômeno econômico ocorrido no Japão de crescimento econômico
recorde após a segunda guerra mundial. O crescimento foi impulsionado pela
assistência dos Estados Unidos e consolidado pelo intervencionismo do governo
japonês, em particular por meio de seu Ministério do Comércio e Indústria. É
claro que os acordos se deveram para impedir o avanço geopolítico da União
Soviética e da China comunista sobre o país.
É bem verdade que as características
distintivas da economia do Japão durante seu processo de “reconstrução
econômica” foram: a estreita colaboração de empresas, fabricantes,
fornecedores, distribuidores e bancos em grupos chamados de Keiretsu,os sindicatos
de poderosas empresas,que na época,eram conhecidos como Shunto,que eram
relações estreitas com burocratas do governo e a garantia de emprego vitalício em
grandes empresas e fabricas altamente sindicalizadas.
Mas, entretanto, durante o seu processo de
“reconstrução econômica”, o Japão promoveu uma reforma radical no estado, por
meio do investimento maciço em educação. Sim caro (a) leitor (a): O governo
japonês investiu no capital humano, através da educação, visando tornar o país
mais produtivo a nível econômico..
A população japonesa começou a ser
economicamente mais produtiva, a medida que ia adquirindo um nível cultural e educacional
cada vez mais alto. E mesmo hoje, o governo japonês ainda investe maciçamente
em educação, e por isso, a economia do Japão continua se expandindo cada vez
mais nos dias atuais.Pois os governantes japoneses tem a plena consciência de
que quanto maior foi o nível educacional da população,mais produtivo será o
país a nível econômico.
A medida provisória do governo é apenas
uma anestesia para a geração de empregos e para a retomada da economia. Uma
reforma profunda no estado brasileiro, passa pela reestruturação da educação
fundamental e básica. A população brasileira seria muito mais produtiva
economicamente falando se tivesse um nível educacional mais alto. O Brasil
seria uma potencia econômica se tivesse um capital humano mais produtivo.
Uma reforma aprofundada no estado
brasileiro também passa pela redução dos custos dos nossos “representantes”
para os cofres públicos. Pois o parlamento brasileiro custa mais caro que a
maioria dos parlamentos europeus.
E assim infelizmente caminha a humanidade.

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