Segundo a reportagem de hoje do Jornal Folha de São Paulo, Procuradores
da Lava Jato esconderam informações da ministra Rosa Weber,do Supremo Tribunal
Federal,ao pedir seu apoio em um momento decisivo das investigações sobre o ex
presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT),no inicio de 2016.
O Jornal afirma, que mensagens obtidas pelo site The
Intercept Brasil, mostram que os procuradores sabiam que o líder petista
mencionava Rosa em telefonemas grampeados pela Policia Federal e mobilizaram
aliados para tentar influencia-lá,mas deixaram a ministra do STF no escuro quando a procuraram para
tratar do caso.
Os diálogos analisados pela Folha junto com o
Intercept,indicam que os integrantes da Lava Jato agiram assim por temer
vazamentos de informações que poderiam prejudicar as investigações,que nessa
época,eram conduzidas sigilosamente pela força tarefa á frente da operação em
Curitiba e pela Polícia Federal.
Á você que está me lendo eu digo : A Operação Lava Jato
dividiu o meio jurídico brasileiro.Os defensores da Força Tarefa dizem que a
Lava Jato revolucionou o combate a corrupção no Brasil,colocando o conceito constitucional
de que todos são iguais perante a lei.
Os defensores da Operação Lava Jato também dizem que a Força
Tarefa representou o fim da impunidade para os criminosos de colarinho branco
no Brasil. Assim como os defensores da Força Tarefa dizem que certos crimes
financeiros são difíceis de provar, e,que,portanto,os réus podem ser condenados
apenas pela palavra dos delatores,e pelo chamado domínio do fato.
Entretanto, os críticos da Operação Lava Jato, alegam que a
Força Tarefa agride direitos fundamentais dos acusados, como a presunção da inocência
e amplo direito ao contraditório e a ampla defesa. Os críticos da Força Tarefa
também alegam que os métodos de investigação da Lava Jato impõem prisões
desnecessárias para focar delações e condenar os réus, muitas vezes sem provas
concretas da culpabilidade nas acusações.
E assim segue o dividido o meio jurídico brasileiro. E assim
caminha contraditoriamente a humanidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário