Olá leitor (a): Nesta semana finalmente saiu o acordo para a saída
do Reino Unido da União Europeia, o Brexit. E hoje, na reflexão do domingo, vou
voltar a abordar o assunto na coluna de hoje.
A saída do Reino Unido da União Europeia
(UE) é apelidada de Brexit originada na língua inglesa resultante da junção das
palavras British (britânico) e exit (saída). A saída do Reino Unido da União
Europeia tem sido um objetivo político perseguido por vários indivíduos, grupos
de interesse e partidos políticos, desde 1973, quando o Reino Unido ingressou
na Comunidade Econômica Europeia (CEE), a precursora da UE. A saída da União é
um direito dos estados-membros segundo o Tratado da União Europeia: "Qualquer
Estado-Membro pode decidir, em conformidade com as respectivas normas
constitucionais, retirar-se da União,segundo o que eu estudei no curso de
Jornalismo na FIAM
Em 1975, foi realizado um referendo sobre
a permanência ou não do país na Comunidade Econômica Europeia (CEE). O
resultado da votação foi favorável à permanência. O eleitorado britânico foi
novamente chamado a decidir sobre a questão da permanência ou não do país no
bloco comum, em novo referendo, realizado no dia 23 de junho de 2016. Esse referendo
foi organizado após a aprovação do European Union Referendum Act de 2015 pelo
Parlamento britânico.O resultado da segunda consulta foi o oposto à primeira,
foi favorável à saída. Analistas dizem que esta foi a decisão mais importante
para os britânicos desde 1975, quando dois terços do eleitorado optaram por
ingressar na então Comunidade Econômica Europeia,segundo o que eu estudei na
Universidade .
Em 16 de junho de 2016, a parlamentar
trabalhista britânica Jo Cox, partidária da permanência do Reino Unido na União
Europeia (UE), foi assassinada após ter sido atingida por dois tiros em um
ataque, em Birstall (norte da Inglaterra). Por conta desse ataque, tanto a
campanha pela permanência na UE como a favorável à saída suspenderam todos os
atos do dia. Várias testemunhas relataram que o agressor gritou Britain First!
("Grã-Bretanha primeiro!"), nome de um partido de extrema-direita
contrário à imigração. No dia da votação do referendo, um jornal alemão trouxe
como notícia de capa uma matéria no mínimo curiosa: ele prometeu "acabar
com as piadas sobre as orelhas do príncipe Charles" e "reconhecer o
gol de Wembley", na final da Copa do Mundo de 1966 se o brexit não for
aceito. Em 13 de março de 2017 ambas as câmaras do Parlamento do Reino Unido
rejeitaram emendas que poderiam prolongar o processo de retirada do país do
bloco, permitindo assim que a primeira-ministra Theresa May a denuncie
formalmente o Tratado da União Europeia e inicie as negociações,segundo o que
tive na FIAM nas aulas de atividades complementares .
Em 17 de outubro de 2019, o Reino Unido e
a Comissão Europeia concordaram em um acordo de retirada revisado com uma
mudança de proteção.[13][14] O Conselho Europeu aprovou o acordo. Em 9 de
janeiro de 2020, os parlamentares britânicos deram sua aprovação final ao texto
que permitirá ao Reino Unido começar a deixar a União Europeia em 31 de janeiro
de 2020, em uma votação histórica de 330 votos a favor e 231 contra, após três
anos e meio de crise,segundo o que tive nas aulas de atividades complementares
na FIAM.
Algum tempo depois de Charles de Gaulle
renunciar à presidência francesa, o Reino Unido solicitou com sucesso a adesão
à CE, e o primeiro-ministro conservador Edward Heath assinou o Tratado de
Adesão em 1972. O Parlamento aprovou a Lei das Comunidades Europeias no final
daquele ano e o Reino Unido juntou-se junto com a Dinamarca e Irlanda,
tornando-se membro da CE em 1 de janeiro de 1973,segundo o que eu tive no curso
de Jornalismo.
A oposição Trabalhista venceu as eleições
gerais de fevereiro de 1974 sem maioria e depois contestou as eleições gerais
de outubro de 1974 com o compromisso de renegociar os termos britânicos da CE,
acreditando-os desfavoráveis e depois realizar um referendo sobre permanecer ou
não na CE nos novos termos. O Partido Trabalhista venceu novamente a eleição
(desta vez com uma pequena maioria), e em 1975, o Reino Unido realizou seu
primeiro referendo nacional, perguntando se o Reino Unido deveria permanecer
nas Comunidades Europeias. Apesar da divisão significativa dentro do Partido
Trabalhista no poder, todos os principais partidos políticos e a imprensa
apoiaram a adesão contínua à CE. Em 5 de junho de 1975, 67,2% do eleitorado e
de todos os condados e regiões do Reino Unido, com exceção de dois (Shetland e
as Hébridas Exteriores), votaram pela permanência; o apoio para o Reino Unido
deixar a CE em 1975 parece não ter relação com o apoio ao "Deixar" no
referendo de 2016,segundo o que tive na Universidade.
O Partido Trabalhista fez campanha nas
eleições gerais de 1983 com o compromisso de se retirar da CE sem um referendo,
embora depois de uma pesada derrota o Partido Trabalhista tenha mudado sua
política. Em 1985, o governo de Margaret Thatcher ratificou a Lei Única Europeia -
a primeira grande revisão do Tratado de Roma - sem referendo,segundo o que tive
nas aulas de atividades complementares na FIAM
Em outubro de 1990, sob pressão de altos
ministros e apesar das profundas reservas de Margaret Thatcher, o Reino Unido
aderiu ao Mecanismo Europeu de Taxas de Câmbio , com a libra esterlina atrelada
ao marco alemão. Thatcher renunciou ao cargo de primeiro-ministro no mês
seguinte, em meio a divisões do Partido Conservador, decorrentes em parte de
suas visões cada vez mais eurocéticas. O Reino Unido e a Itália foram obrigados
a retirar-se do METC em setembro de 1992, depois que a libra esterlina e a lira
foram pressionadas pela especulação cambial, segundo o que tive na Universidade.
Ao abrigo do Tratado de Maastricht, as
Comunidades Europeias tornaram-se a União Europeia em 1 de novembro de 1993,
reflectindo a evolução da organização de uma união económica para uma união
política.[30] Dinamarca, França e Irlanda realizaram referendos para ratificar
o Tratado de Maastricht. De acordo com a convenção constitucional britânica,
especificamente a da soberania parlamentar, a ratificação no Reino Unido não
estava sujeita à aprovação por referendo. Apesar disso, o historiador
constitucional britânico Vernon Bogdanor escreveu na época que havia "uma
justificativa constitucional clara para exigir um referendo" porque,
embora os deputados recebam o poder legislativo do eleitorado, eles não têm
autoridade para transferir esse poder. três referendos anteriores diziam
respeito à transferência de poderes parlamentares. Além disso, como a
ratificação do tratado estava nos manifestos dos três principais partidos
políticos, os eleitores que se opunham à ratificação não tinham como expressar
essa oposição. Para Bogdanor, embora a ratificação do tratado pela Câmara dos
Comuns possa ser legal, não seria legítimo - o que requer o consentimento
popular. “A maneira como o tratado foi ratificado”, ele julgou,
"provavelmente terá consequências fundamentais tanto para a política
britânica quanto para o relacionamento da Grã-Bretanha com a Comunidade
Europeia". Esse déficit democrático levou diretamente à formação do
Partido de Independência do Reino Unido. Em 1985, o Reino Unido, junto com a
Irlanda, o Reino Unido negociou uma cláusula de não participação no Acordo de
Schengen, fazendo com que tivesse um controle de fronteiras separado. Além
disso, o Reino Unido nunca fez parte da Zona do Euro,segundo as aulas que tive
na FIAM
Thatcher, que havia apoiado o mercado
comum e a Lei Única Europeia, em uma reunião em Bruges em 1988, alertou contra
"um super-estado europeu que exerce um novo domínio de Bruxelas". Ela
influenciou Daniel Hannan, que em 1990 fundou a Oxford Campaign for Independent
Britain; "Em retrospecto, alguns vêem isso como o início da campanha pelo
Brexit", escreveu posteriormente o Financial Times. Em 1994, James
Goldsmith formou o Partido do Referendo para contestar as eleições gerais de
1997, em uma plataforma a favor de um referendo sobre a natureza do
relacionamento do Reino Unido com o resto da União Europeia. O partido teve candidatos
em 547 distritos eleitorais naquela eleição, e ganhou 810.860 votos - 2,6% do
total de votos - mas não conseguiu ganhar um assento parlamentar devido à
votação ser espalhada pelo país. O partido foi dissolvido após a morte de
Goldsmith em 1997,segundo o que tive nas aulas complementares de política
internacional no curso de Jornalismo na FIAM.
O Partido de Independência do Reino Unido
(UKIP), um partido político eurocético, foi formado em 1993. Alcançou o
terceiro lugar no Reino Unido durante as eleições europeias de 2004, o segundo
lugar nas eleições europeias de 2009 e o primeiro lugar nas eleições europeias
de 2014, com 27,5 por cento do total de votos. Esta foi a primeira vez desde a
eleição geral de 1910 que qualquer outro partido que não o Partido Trabalhista
ou o Conservador tomou a maior parte da votação em uma eleição nacional. O
sucesso eleitoral do UKIP nas eleições europeias de 2014 está documentado como
o mais forte correlato do apoio à campanha a favor do Brexit no referendo de
2016,segundo o que tive na FIAM.
O UKIP teve votos expressivos em 2014 e
nas eleições gerais de 2015, o partido obteve 12,6% do total dos votos e ocupou
um dos dois lugares conquistados em 2014,de acordo com o que tive nas aulas de
atividades complementares na FIAM durante o curso de Jornalismo.
Em 2010, o primeiro-ministro britânico,
David Cameron, assumiu o cargo em meio a críticas sobre a permanência britânica
na UE. O sentimento antieuropeu aumentou após a crise da dívida europeia.
Cameron prometeu em janeiro de 2013 que, se seu partido conservador fosse
reeleito com um governo de maioria, ele iria renegociar os termos da associação
do Reino Unido com a União Europeia. Cameron comprometeu-se a agendar um
referendo sobre uma possível saída da UE até 2017,segundo o que tive no curso
de Jornalismo.
O Fato é que o Brexit,se confirmado,terá
grandes impactos na economia global.Sim leitor (a),pois todos os países do
mundo,incluindo o Brasil,tem relações comerciais de importação e exportação com
o reino unido.O Brexit pode causar turbulências na economia global,pois parte
do parlamento britânico defende políticas nacionalistas no restante
do Reino Unido.Portanto,a balança comercial brasileira poderá sofrer
alguns abalos,caso se confirme as tendências nacionalistas de parte do
parlamento britânico no Reino Unido.
Se as influencias nacionalistas se
confirmarem no Reino Unido,a economia brasileira certamente sofrerá
turbulências,ainda que o Brasil tenha ótimas reservas internacionais,pois como
todos os países emergentes,o Brasil mantém sua balança comercial nas relações
comerciais com os países desenvolvidos.
Então é hora do Governo Federal fazer sua
lição de casa,pacificando o ambiente político, para que a balança comercial
brasileira não sofra tanto com as prováveis consequências do Brexit no resto do
mundo. Definitivamente essa não é uma boa hora para o extremismo xucro do atual
mandatário brasileiro. Pois a economia brasileira precisa se manter com algum
equilíbrio com as possíveis consequências do Brexit na economia global.
E assim caminha a humanidade.
Credito da Imagem :Portal UOL
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