Femicídio ou feminicídio é um termo de crime de ódio baseado
no gênero, amplamente definido como o assassinato de mulheres, mas as
definições variam dependendo do contexto cultural. A autora feminista Diana E.
H. Russell foi uma das primeiras a usar o termo e atualmente define a palavra
como "a matança de mulheres por homens, porque elas são mulheres".
Outras feministas colocam ênfase na intenção ou propósito do ato que está sendo
dirigido às mulheres especificamente porque são mulheres; Outros incluem a morte
de mulheres por outras mulheres.
Muitas vezes, a necessidade de definir o assassinato de
mulheres separadamente do homicídio em geral é questionada. Os críticos
argumentam que mais de 80% de todos os assassinatos são de homens, então o
termo coloca demasiada ênfase no assassinato menos prevalente de mulheres. Além
disso, o estudo do femicídio é um desafio social da sociedade patriarcal em que
vivemos.
Eu visitei a Suíça e a Itália em 2013 e pude questionar os
suíços e italianos sobre o que é o feminismo. Todos os suíços e italianos que falavam
português me disseram que o feminismo Todos os suíços e italianos que eu
entrevistei em 2013,me disseram que o feminismo é um conjunto de movimentos
políticos,sociais,ideologias e filosofias que tem como objetivo direitos iguais
entre homens e mulheres em uma vivencia humana por meio do empoderamento
feminino,consequentemente,a libertação dos padrões patriarcais baseados nas
normas de gênero.
Bom meus queridos (as) leitores (as):Segundo o que estudei no
curso de Jornalismo no FIAAM FAAM,segundo Maggie Humm e Rebecca Walker,a
história do feminismo pode ser divida em três fases.A primeira fase teria
acontecido no século XIX,a segunda fase nas décadas de 1960 e 1970 e a terceira
fase na década de 1990 até os dias de hoje.
A primeira fase do feminismo se refere a um período extenso
da atividade feminista que ocorreu durante o século XIX e inicio do século XX
no Reino Unido e nos Estados Unidos, que tinha o foco originalmente na promoção
da igualdade nos direitos contratuais e de propriedade para homens e
mulheres,na oposição da casamentos arranjados da propriedade de mulheres
casadas por seus respectivos maridos.
Podemos dizer historicamente, que nessa primeira fase do
feminismo, uma das grandes lutas das mulheres, foi contra o conceito do “ter”
e do “possuir” em relação aos corpos das
mulheres. O ativismo feminista passou a lutar contra o conceito do “direito” e
da “posse” dos homens em relação as mulheres em uma sociedade extremamente
machista.
Entretanto, no fim do século XIX,o ativismo passou a focar
principalmente na conquista do poder político,pois nessa primeira fase do
feminismo,sempre se afirmou que as mulheres não tinham a capacidade intelectual
para o exercício da atividade política. Também nessa primeira fase do
feminismo, feministas como Voltairine de Cleyre e Margaret Sanger já faziam
campanhas pelos direitos sexuais,reprodutivos e econômicos das mulheres nesta
época.
No Reino Unido,as lutas das intelectuais feministas,teve como
resultado,a aprovação do direito ao voto para as mulheres acima dos 30 anos de
idade que possuíam uma ou mais casas. Em 1928,este direito foi estendido a
todas as mulheres acima dos 21 anos de idade.
A primeira fase do feminismo se concentrou basicamente na
luta contra o direito do “ter” e “possuir” dos homens em relação as mulheres em
uma sociedade extremamente conservadora.Nos Estados Unidos,líderes dos
movimentos e pensamentos intelectuais do feminismo,como Lucretia Mott,Lucy
Stone,Elizabeth Cady Stanton e Susan B Anthony,lutaram muito contra a
escravidão antes de defender o direito ao voto por parte das mulheres.
Susan B Anthony sempre lutou contra os conceitos do “ter” e
“possuir” dos homens em relação as mulheres.Susan sempre defendeu que a mulher
tinha pleno direito em relação ao seu próprio corpo,que ela via como um
elemento na prevenção de gravidez indesejada,através do uso do método
contraceptivo.
Já no século XX,tivemos a segunda fase do feminismo.No século
XX,em alguns países europeus,as mulheres ainda não tinham direitos importantes.
As intelectuais feministas ainda lutavam pelo direito ao voto e da ascensão
econômica das mulheres.
Para você ter uma ideia leitor (a): Na Suíça,as mulheres
conquistaram o direito ao voto em eleições federais apenas em 1971 e no cantão de Appenzell Interior as mulheres
conquistaram o direito ao voto em questões locais apenas em 1991,quando o
cantão foi obrigado a faze-lo pelo Supremo Tribunal Federal da Suíça.
Entretanto, nessa segunda fase do feminismo, ainda tivemos
lutas das mulheres contra os valores patriarcais, como os conceitos da “posse”
e dos “direitos” dos homens em relação as mulheres. As intelectuais do
movimento feminista lutavam pela reforma dos direitos da família que davam aos
maridos o controle absoluto sobre as
suas esposas.Sim leitor (a): Para você ter uma ideia,as mulheres não podiam
viajar e nem abrir uma conta no banco sem autorização dos seus respectivos
maridos.Ou seja: Mais uma vez os conceitos do “ter” e “possuir” pesavam sobre
as mulheres.
A segunda fase do feminismo foi marcada pela abolição dos
direitos dos homens sobre as mulheres no século XX no Reino Unido e nos Estados
Unidos,embora em muitos dos países da Europa continental,as mulheres casadas
ainda tivessem poucos direitos.
Na França, as mulheres receberam o direito de
viajar,trabalhar e abrir contras em bancos sem a autorização dos seus maridos
apenas em 1965. Na segunda fase do feminismo, as mulheres lutavam, pela punição
dos maridos que estupravam as suas esposas.
A terceira fase do feminismo começou no começo da década de
1990, como uma resposta as alegadas falhas na segunda fase do movimento. O
feminismo na terceira fase visa contrapor ou evitar aquilo que vê como as
definições essencialistas da feminilidade feitas pela segunda fase.
A terceira fase do feminismo foi marcada pela luta das
mulheres pela educação e pela luta política para as conquistas das cotas
reservada as mulheres nos parlamentos. Na terceira fase do feminismo, as
intelectuais feministas passaram a lutar pela igualdade política, econômica e
intelectual entre os homens e as mulheres por meio de uma reforma política e
legal, sem necessariamente afetar a coletividade contemporânea.
Também tivemos grupos feministas mais específicos na terceira
fase, como o feminismo lésbico, que luta pelos direitos plenos das mulheres
homossexuais na sociedade. Como também tivemos o feminismo negro, lutando pela
ascensão intelectual e econômica das mulheres negras.
Bom caro (a) leitor (a):Mas,voltando ao inicio desse artigo.
Todos os suíços e italianos que eu entrevistei em 2013, me disseram que o
feminismo é um conjunto de movimentos políticos, sociais, ideologias e
filosofias que tem como objetivos direitos iguais entre homens e mulheres em
uma vivencia humana por meio do empoderamento feminino, consequentemente, a
libertação dos padrões patriarcais baseados nas normas de gênero.
Já aqui no Brasil, eu ouvi comentários do tipo, ”as
feministas são mulheres mal amadas, que estão em guerra contra os homens”. Caro
(a) leitor (a): Em pleno século 21, ainda temos no Brasil, a lutas das mulheres
feministas da primeira fase do feminismo. Os casos de feminicidio que temos
tido no Brasil, revelam os conceitos patriarcais do “possuir” e do “ter” em
relação às mulheres.
Mesmo nos dias de hoje, o Brasil ainda não rompeu com
tradições patriarcais do “possuir” e do “ter” que ainda pesa muito sobre as
mulheres brasileiras. Apesar de alguns avanços, o Brasil ainda é um país
patriarcal e extremamente machista com relação as mulheres. A triste realidade
do patriarcado no Brasil, é que nosso país é um dos cinco países no mundo aonde mais se mata mulheres no mundo nos dias
de hoje.
Essa realidade se refere no conceito do “direito”, da “posse”.
No Brasil,ainda estamos nos atrasos da primeira fase do feminismo,aonde se
lutava contra o “possuir” e o “direito de ter “ em relação á mulher,conceitos
machistas que ainda persistem nos dias atuais. Precisamos romper com esses
conceitos patriarcais no Brasil para que tenhamos o direito de construir uma
sociedade melhor para as futuras gerações.
É inadmissível termos conceitos extremamente patriarcais em
um Brasil que é considerado uma das dez maiores economias do mundo.
Mesmo nos dias de hoje, o Brasil ainda não rompeu com
tradições patriarcais do “possuir” e do “ter” que ainda pesa muito sobre as
mulheres brasileiras. Apesar de alguns avanços, o Brasil ainda é um país
patriarcal e extremamente machista com relação as mulheres. A triste realidade
do patriarcado no Brasil, é que nosso país é um dos cinco países no mundo aonde mais se mata mulheres no mundo nos dias
de hoje.
Essa realidade se refere no conceito do “direito”, da
“posse”.No Brasil,ainda estamos nos atrasos da primeira fase do feminismo,aonde
se lutava contra o “possuir” e o “direito de ter “ em relação á
mulher,conceitos machistas que ainda persistem nos dias atuais. Precisamos
romper com esses conceitos patriarcais no Brasil para que tenhamos o direito de
construir uma sociedade melhor para as futuras gerações.
É inadmissível termos conceitos extremamente patriarcais em
um Brasil que é considerado uma das dez maiores economias do mundo.
No Brasil, ainda temos
o conceito extremamente machista do “ter” e “possuir” em relação ao corpo da
mulher. Assim, cabe a nós homens e mulheres rompermos com esse costume patriarcal,
decidindo que sociedade vai construir para as nossas futuras gerações.
Temos que romper com o
“sentimento da posse” em relação ao corpo da mulher, para que possamos decidir
saudavelmente em que sociedade nós queremos viver. Os casos brutais de
femincídio que temos no Brasil é uma
resposta do patriarcado a independência e o empoderamento das mulheres. Nos
conceitos do "sentimento de posse" que a sociedade patriarcal tem em
relação às mulheres, o empoderamento feminino não é aceito de forma alguma em
uma sociedade machista.
A independência e a autonomia das mulheres em dizer não á uma
investida é uma afronta mortal aos
termos do conceito do poder masculino do patriarcado. No Brasil ainda temos o conceito de as mulheres são um “objeto
de posse” na dominação masculina. Entretanto, as mulheres adquiriram
empoderamento socioeconômico e passaram a ter o poder de dizer não. Isso é uma
afronta aos “machos alfa” em uma
sociedade marcada pelo poder patriarcal que ainda temos no Brasil nos dias
atuais.
Entretanto, os casos de femincidio contra as mulheres se
tornou insustentável. Nós homens e mulheres teremos que ter a capacidade
critica para refletir em nossas mentes sobre qual a sociedade que queremos
viver. Temos que ter a autocrítica necessária para raciocinarmos em qual
sociedade homens e mulheres querem criar seus (suas ) filhos (as).
Não se pode admitir que as mulheres ainda possam ser vistas como “objetos de posse” da dominação
masculina. Temos que saber refletir se essa é sociedade que queremos deixar
para nossas futuras gerações.
E assim segue lutando a humanidade.
Credito da Imagem :Portal G1 da Rede Globo.
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