sábado, 4 de abril de 2020

A tramitação do Orçamento de guerra no Parlamento.


A Câmara dos Deputados aprovou nesta sexta-feira (3) a proposta de emenda à Constituição que cria um orçamento paralelo, chamado de "orçamento de guerra", para destinar recursos exclusivos às medidas de combate ao corona vírus,segundo a reportagem de hoje do Portal G1 da Rede Globo.

Somente o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e alguns deputados compareceram ao plenário. Para evitar uma aglomeração de deputados no plenário, o que aumentaria o risco de contágio pelo coronavírus, a maior parte dos parlamentares participou por meio de videoconferência e registrou o voto em um aplicativo eletrônico,segundo o relato do Portal.

No primeiro turno, a PEC foi aprovada por 505 votos a 2. No segundo, por 423 votos a 1,de acordo com o G1 na manhã deste sabado (04).

Durante a sessão, o PSOL apresentou um destaque (sugestão de alteração da proposta) para retirar a possibilidade de o Banco Central comprar e vender títulos de crédito privado público e privado sem intermédio de terceiros, mas a alteração foi rejeitada por 388 deputados,de acordo com o Portal da Rede Globo.

Quando chegar ao Senado, o texto também precisará ser votado e aprovado em dois turnos. A PEC não vai à sanção do presidente, é promulgada pelo próprio Congresso,ainda segundo o G1.

Na mesma sessão, os deputados aprovaram um pedido de urgência para acelerar a votação do chamado Plano Mansueto, proposta de ajuda fiscal aos estados e municípios em dificuldade financeira. O texto deve ser analisada na próxima segunda (6), segundo previsão da Câmara,de acordo com o relato da reportagem.

O objetivo da PEC aprovada nesta sexta é separar do Orçamento-Geral da União os gastos emergenciais que serão feitos para enfrentar a disseminação do coronavírus e, assim, não gerar impacto de aumento de despesa em um momento de desaceleração da economia do país,segundo afirma a reportagem do Portal.

O “orçamento de guerra” vai vigorar durante o estado de calamidade pública, que já foi aprovado pelo Congresso e tem validade prevista até o dia 31 de dezembro deste ano,de acordo com o relato da reportagem.


Á você que está me lendo eu digo: A política é a arte da ciência, da organização das nações e dos estados. Nos regimes democráticos,a política á atividade dos cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos com seu voto e sua militância política.
Os congressistas brasileiros já perceberam o isolamento político do Presidente Jair Bolsonaro desde a posse do mandatário. Sim leitor (a): A omissão do Congresso Nacional durante a pandemia do corona vírus poderá ter custos políticos altíssimos nas eleições presidenciais em 2022.
Os panelaços contra o Presidente Jair Bolsonaro já deixou claro a pouca paciência de boa parte da população contra a incompetência na gestão pública. Os parlamentares definitivamente não querem que o isolamento político contamine o restante do parlamento.
O momento é extrema urgência e exige uma boa capacidade de gestão durante a crise do corona vírus. As pesquisas de ontem mostram que a população está extremamente critica em relação ao desempenho dos gestores públicos diante do corna vírus.
Portanto, uma bom desempenho de gestão durante a pandemia do corona vírus, é também uma questão de sobrevivência política.Os parlamentares sabem perfeitamente que  a população irá pedir contas muito caras em 2022.




E assim caminha a humanidade.




Credito da Imagem :Revista Veja.


O arquivo implacável do Congresso Nacional | VEJA

Nenhum comentário:

Postar um comentário