domingo, 10 de maio de 2020

O eterno inútil no Brasil.

O Supremo Tribunal Federal permitiu que o Procurador-Geral da República, o ex-ministro Sérgio Moro, a delegada da Polícia Federal responsável pelo caso e o Advogado-Geral da União tenham acesso à gravação de uma reunião citada na Justiça por Moro,segundo a reportagem do Portal G1 da Rede Globo.

 

Na decisão divulgada neste sábado (9), o relator do caso, ministro Celso de Mello, disse que a o material será exibido uma única vez, em Brasília, em uma data a ser definida pela delegada Christiane Corrêa Machado, de acordo com o relato da reportagem.

 

Celso de Mello ressalta que o sigilo pontual e temporário continua e que o material está lacrado e protegido dentro do gabinete dele. O decano da Corte informou também que vai decidir "em momento oportuno, sobre a divulgação total ou parcial" da reunião,segundo relata o Portal na manhã deste domingo (10).

 

Sergio Moro anunciou a demissão do cargo em 24 de abril. No anúncio, acusou o presidente Jair Bolsonaro de tentar interferir na Polícia Federal. Diante das declarações, a Procuradoria Geral da República pediu, e o STF abriu um inquérito para investigar as acusações. Bolsonaro nega ter cometido irregularidades,segundo relata o veiculo.

 

Moro prestou depoimento de mais de oito horas, no último dia 2, na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba. Ele foi questionado sobre as acusações de que Bolsonaro tentou interferir no trabalho da Polícia Federal (PF) e em inquéritos relacionados a familiares. As acusações foram feitas pelo ex-ministro quando ele anunciou sua saída do governo, em 24 de abril,segundo afirma o G1.

 

O depoimento de Moro foi motivado por inquérito aberto pelo ministro Celso de Mello, a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), a fim de apurar se Bolsonaro tentou interferir politicamente na PF.

 

Essa suposta interferência foi a razão apontada por Moro em pronunciamento para ter deixado governo. O ex-ministro fez esse anúncio quando o "Diário Oficial da União" publicou a exoneração do diretor-geral da PF, delegado Mauricio Valeixo. Segundo o ex-ministro, ele não tomou conhecimento prévio da demissão do direto, segundo relata o G1 neste domingo.

 

Á você que está me lendo eu digo : O decoro necessário para o cargo de Presidente da República definitivamente não combina com Jair Bolsonaro.Desde a sua posse,o mandatário se especializou em fabricar crises e mais crises no governo.

Em plena pandemia do corona vírus,o Brasil está tendo uma discussão inútil sobre uma interferência de Jair Bolsonaro na Policia Federal. Nos escândalos do Mensalão e do Petrolão,o ex presidentes Lula e Dilma jamais se atreveram a interferir na Policia Federal.E olha que tivemos ilustres lideranças petistas flagradas nos respectivos escândalos.

A falta de decoro do Presidente Jair Bolsonaro está levando o país às cinzas. Um chefe de estado no seu pleno decoro,estaria interagindo com prefeitos e governadores na crise do corona vírus. Fosse um chefe de estado, Jair Bolsonaro estaria sincronizado com prefeitos e governadores, em uma saída para o Brasil na crise sanitária que estamos vivendo.

Mas, entretanto, o atual mandatário brasileiro se recusa a agir como um verdadeiro chefe do executivo nacional. Pelo contrário, fabrica crises sem fim, conduzindo o país a embates que em nada acrescentam aos problemas vividos no Brasil.

E em mais um debate sem sentido proposto pelo Presidente Jair Bolsonaro.Apenas nos resta aguardar o conteúdo da fita lacrada em sigilo pelo Supremo Tribunal Federal.


E assim infelizmente caminha a humanidade.


Credito da Imagem :Revista Carta Capital.


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