O Supremo Tribunal Federal permitiu que o Procurador-Geral da
República, o ex-ministro Sérgio Moro, a delegada da Polícia Federal responsável
pelo caso e o Advogado-Geral da União tenham acesso à gravação de uma reunião
citada na Justiça por Moro,segundo a reportagem do Portal G1 da Rede Globo.
Na decisão divulgada neste sábado (9), o relator do caso,
ministro Celso de Mello, disse que a o material será exibido uma única vez, em
Brasília, em uma data a ser definida pela delegada Christiane Corrêa Machado, de
acordo com o relato da reportagem.
Celso de Mello ressalta que o sigilo pontual e temporário
continua e que o material está lacrado e protegido dentro do gabinete dele. O
decano da Corte informou também que vai decidir "em momento oportuno,
sobre a divulgação total ou parcial" da reunião,segundo relata o Portal na
manhã deste domingo (10).
Sergio Moro anunciou a demissão do cargo em 24 de abril. No
anúncio, acusou o presidente Jair Bolsonaro de tentar interferir na Polícia
Federal. Diante das declarações, a Procuradoria Geral da República pediu, e o
STF abriu um inquérito para investigar as acusações. Bolsonaro nega ter
cometido irregularidades,segundo relata o veiculo.
Moro prestou depoimento de mais de oito horas, no último dia
2, na Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba. Ele foi questionado
sobre as acusações de que Bolsonaro tentou interferir no trabalho da Polícia
Federal (PF) e em inquéritos relacionados a familiares. As acusações foram
feitas pelo ex-ministro quando ele anunciou sua saída do governo, em 24 de
abril,segundo afirma o G1.
O depoimento de Moro foi motivado por inquérito aberto pelo
ministro Celso de Mello, a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), a
fim de apurar se Bolsonaro tentou interferir politicamente na PF.
Essa suposta interferência foi a razão apontada por Moro em
pronunciamento para ter deixado governo. O ex-ministro fez esse anúncio quando
o "Diário Oficial da União" publicou a exoneração do diretor-geral da
PF, delegado Mauricio Valeixo. Segundo o ex-ministro, ele não tomou
conhecimento prévio da demissão do direto, segundo relata o G1 neste domingo.
Á você que está me lendo eu digo : O decoro necessário para o
cargo de Presidente da República definitivamente não combina com Jair
Bolsonaro.Desde a sua posse,o mandatário se especializou em fabricar crises e
mais crises no governo.
Em plena pandemia do corona vírus,o Brasil está tendo uma
discussão inútil sobre uma interferência de Jair Bolsonaro na Policia Federal.
Nos escândalos do Mensalão e do Petrolão,o ex presidentes Lula e Dilma jamais
se atreveram a interferir na Policia Federal.E olha que tivemos ilustres
lideranças petistas flagradas nos respectivos escândalos.
A falta de decoro do Presidente Jair Bolsonaro está levando o
país às cinzas. Um chefe de estado no seu pleno decoro,estaria interagindo com
prefeitos e governadores na crise do corona vírus. Fosse um chefe de estado, Jair
Bolsonaro estaria sincronizado com prefeitos e governadores, em uma saída para
o Brasil na crise sanitária que estamos vivendo.
Mas, entretanto, o atual mandatário brasileiro se recusa a
agir como um verdadeiro chefe do executivo nacional. Pelo contrário, fabrica
crises sem fim, conduzindo o país a embates que em nada acrescentam aos
problemas vividos no Brasil.
E em mais um debate sem sentido proposto pelo Presidente Jair
Bolsonaro.Apenas nos resta aguardar o conteúdo da fita lacrada em sigilo pelo
Supremo Tribunal Federal.
E assim infelizmente caminha a humanidade.
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