segunda-feira, 11 de maio de 2020

O debate sem sentido no Brasil.

Ex-diretor-geral da Polícia Federal (PF) Maurício Valeixo chegou à superintendência, em Curitiba, para prestar depoimento por volta das 9h50 desta segunda-feira (11),segundo a reportagem de hoje do Portal G1 da Rede Globo.

 

Ele será ouvido pelos investigadores que atuam no inquérito que apura interferência política do presidente Jair Bolsonaro na PF,de acordo com a reportagem do G1.

 

O inquérito foi aberto pela Procuradoria-Geral da República (PGR), com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF), depois que o ex-ministro da Justiça Sergio Moro pediu demissão do cargo, no fim de abril. Ele disse ter sido pressionado por Bolsonaro a fazer mudanças na cúpula da PF,segundo afirma o veiculo.

 

Valeixo será ouvido por ter sido demitido por Bolsonaro. No seu lugar, e contrariando o então ministro Moro, o presidente indicou Alexandre Ramagem. A nomeação de Ramagem, entretanto, foi barrada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao analisar uma ação movida pelo PDT,de acordo com a reportagem do Portal nesta segunda feira (11).

 

Os ministros da ala militar do governo devem depor depois de Valeixo.

 

Os relatos do inquérito foram citados pelo ex-ministro da Justiça Sérgio Moro, quando pediu demissão do cargo, e estão em investigação,segundo o relato da reportagem.

 

O inquérito foi autorizado pelo STF e vai investigar se as acusações de Moro são verdadeiras. Se não forem, o ex-ministro poderá responder na Justiça por denunciação caluniosa e crimes contra a honra,segundo cita a reportagem do Portal.

 

O caso está sob relatoria do ministro Celso de Mello. Moro depôs por cerca de oito horas no inquérito no último sábado (2),segundo afirma o G1.

 

Valeixo foi o pivô da saída de Moro do governo federal. Sem concordar sobre a decisão de Bolsonaro em exonerar Valeixo, o ex-juiz da Lava Jato pediu demissão e relatou durante a sua saída que o presidente fez a troca porque queria interferir politicamente na Polícia Federal, de acordo com o relato do G1.

 

 

Os investigadores estão na expectativa da entrega do vídeo da reunião em que Bolsonaro teria falado na interferência política na PF, o que corroboraria a declaração de Moro. Na terça-feira (5), Celso de Mello deu 72 horas para o governo entregar as gravações da reunião citada por Moro, de acordo com o relato do Portal.

 

Segundo o blog da Andréia Sadi, o Planalto teme a divulgação do vídeo por ser, além de uma prova, algo “constrangedor” para o presidente. Na quinta (7), a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu ao ministro Celso de Mello autorização para entregar à Corte somente parte das gravações da reunião,segundo relata o G1.

 

Segundo fontes ouvidas pelo blog, na reunião, foram tratados temas que vão além da interferência política na PF, o que exporia ainda mais a maneira como presidente se porta perante o combate ao corona vírus, minimizando os efeitos da pandemia. Isso geraria exposição negativa para o governo federal, segundo cita a reportagem do G1.

 

 

Á você que está me lendo eu digo: O Brasil vive uma crise sanitária com o corona vírus.Entretanto, estamos vivenciando um debate totalmente irrelevante para o atual momento. O Presidente Jair Bolsonaro deveria estar interagindo com prefeitos e governadores sobre as soluções para o grave problema que vivemos.

 

Mas, no entanto, o decoro nunca combinou com Jair Bolsonaro.Pelo contrário,o ex militar sempre foi uma constante fabrica de crises,comprometendo a economia devido a ingovernabilidade do Palácio do Planalto. Em vez de agir como um chefe de estado, Jair Bolsonaro age como um animador de plateia para os fanáticos que o seguem.

 

Ao tentar interferir na Policia Federal,o mandatário brasileiro faz o que nem Lula,Dilma e Michel Temer se atreveram  a fazer.E olha que nesses respectivos governos,tivemos os escândalos do mensalão,do petrolão e do quadrilhão do PMDB. Jair Bolsonaro,no entanto,não conhece limites para a sua insanidade.

 

As interferências do Supremo Tribunal Federal foram à voz da razão para a insanidade do Presidente da República. A Suprema Corte mostrou a Jair Bolsonaro que os poderes do chefe do executivo são guiados pela carta magna do nosso país.

 

O Presidente Jair Bolsonaro segue na sua insanidade diária,se recusando a ter o decoro tão necessário a um chefe de estado.A epidemia do corona vírus pede o equilíbrio e o bom senso.Entretanto,o Presidente continua agindo com a sua insanidade habitual. O que Jair Bolsonaro não percebe, é que a sua insanidade conduzirá o país as cinzas.

 

A insanidade do mandatário brasileiro nos conduz á um debate totalmente sem sentido na pandemia tão grave que o Brasil está vivendo.

E assim infelizmente caminha a humanidade.


Credito da Imagem :Jornal o Globo.

Os bastidores da sobrevida dada por Bolsonaro a Valeixo no comando ...

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