Fabrício Queiroz, ex-assessor e ex-motorista do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), foi preso em Atibaia, interior de São Paulo, na manhã desta quinta-feira (18),segundo a reportagem do Portal G1 da Rede Globo.
O mandado de prisão preventiva - sem prazo para acabar - foi expedido pela Justiça do Rio de Janeiro, num desdobramento da investigação que apura esquema de "rachadinha" na Assembleia Legislativa do estado (Alerj). No esquema, segundo a investigação, funcionários de Flávio, então deputado estadual, devolviam parte do salário, e o dinheiro era lavado por meio de uma loja de chocolate e através do investimento em imóveis, de acordo com a reportagem do Portal .
Queiroz foi preso quando estava em um imóvel de Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro. Na quarta-feira, Wassef estava no Palácio do Planalto, na cerimônia de posse do ministro das Comunicações,segundo relata o G1
Em setembro de 2019, Wassef disse ao programa Em Foco que não sabia o paradeiro de Queiroz, e que não era advogado dele. Um caseiro do imóvel disse à polícia, entretanto, que o ex-assessor estava lá havia um ano , de acordo com o relato do Portal na manhã desta quarta feira (18).
Segundo um delegado que participou da operação, foi preciso arrombar o portão e a porta da casa onde Queiroz estava. Ele não resistiu e só disse que estava muito doente, de acordo com o relato do Portal.
O Ministério Público do Rio de Janeiro pediu a prisão de Queiroz porque o ex-assessor de Flávio Bolsonaro continuava cometendo crimes e estava fugindo e interferindo na coleta de provas. A Justiça autorizou também a prisão da mulher de Queiroz, Márcia Oliveira de Aguiar,segudo relatou o G1 na manhã desta quarta-feira (18). Às 10h30, ela ainda não havia sido encontrada e foi considerada foragida.
No Rio, a Polícia Civil também fez buscas na casa de Alessandra Esteves Marins, que faz parte da equipe de apoio do senador Flávio Bolsonaro no Rio de Janeiro. Segundo as investigações, Alessandra repassou cerca de R$ 19 mil a Queiroz, segundo afirmou a reportagem.
Além de advogado de Flávio, Wassef defende o presidente Jair Bolsonaro no caso da facada que Bolsonaro sofreu de Adélio Bispo em Juiz de Fora (MG), durante a campanha eleitoral para a presidência da República, em 2018, e também atuou na defesa da família Bolsonaro no caso do porteiro, de acordo com o relato do veículo.
Em entrevista à Rádio Gaúcha em 28 de abril, o advogado disse que está "no dia a dia" com a família presidencial:
“Eu estou no dia a dia aqui com o presidente e com a família Bolsonaro. Eu conheço tudo que tramita na família Bolsonaro”,declarou o advogado segundo a reportagem do Portal da Rede Globo.
Queiroz foi assessor e motorista de Flávio Bolsonaro até outubro de 2018, quando foi exonerado. O procedimento investigatório criminal do Ministério Público Estadual do RJ que apura as irregularidades envolvendo Queiroz na Alerj chegou a ser suspenso por decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, após pedidos de Flávio Bolsonaro em 2019,segundo o relato do Portal .
As investigações envolvem um relatório do Coaf, que apontou operações bancárias suspeitas de 74 servidores e ex-servidores da Alerj. Recursos usados para pagar funcionários na Alerj voltavam para os próprios deputados estaduais,segundo relata o G1.
A movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta de Queiroz ocorreu, segundo as investigações, entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, incluindo depósitos e saques, segundo relatou o G1.
Á você que está me lendo eu digo: O Patrmonialismo é a incapacidade de um país separar o público e o privado na administração pública.
Durante os 322 anos de colonização ,entre 1500 a 1822, os portugueses exploraram o patrimônio brasileiro, com o nosso povo servindo aos interesses privados da coroa.
O Patrimonialismo foi um mal que nós herdamos do período colonial. Já o pluripartidarismo é um governo estrutural, aonde três ou mais partidos, assumem o comando das grandes negociações.
Nos escândalos do Mensalão e do Petrolão, os partidos de centro e centro esquerda foram demonizados para boa parte do eleitorado.
O Brasil é um país patrimonialista desde o começo da sua história. As grandes negociatas na nossa politica são pluripartidárias. Portanto, é tolice atribuir as negociatas na política a partido A ou B. A corrupção no nosso país não tem corrente política e nem partido especifico.
Desde o começo da República, as grandes negociatas na politica são pluripartidárias. E assim segue o patrimonialismo em um país que tem uma das maiores economias do planeta.
E assim caminha a humanidade.
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