sexta-feira, 5 de junho de 2020

As eternas crises provocadas por Jair Bolsonaro.

O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, exonerou dois servidores da pasta que coordenavam áreas dedicadas, entre outros temas, à saúde sexual de mulheres e homens. As decisões foram publicadas na edição desta sexta-feira (5) do "Diário Oficial da União.",segundo a reportagem do Portal G1 da Rede Globo.

Os exonerados são: Flávia Andrade Nunes Fialho, coordenadora de Saúde das Mulheres, e Danilo Campos da Luz e Silva, coordenador de Saúde do Homem,segundo o relato do Portal.

A medida ocorre após o presidente Jair Bolsonaro reclamar, em uma rede social, de uma "minuta de portaria apócrifa sobre aborto que circulou hoje (3 de junho) na internet." Ainda na publicação, o presidente sugere que a nota "visa a legalização do aborto" e afirma que é "contrário a essa prática.",segundo o relato da reportagem nesta sexta feira (5).

O documento a que Bolsonaro se refere é uma nota técnica, assinada pelos dois servidores exonerados, e que trata do "acesso à saúde sexual e saúde reprodutiva no contexto da pandemia da covid-19.",de acordo com o relato do G1

A nota, datada de 1º de junho, trata da necessidade de manutenção dos serviços de saúde sexual e saúde reprodutiva durante a pandemia, "com vistas a reduzir a gravidez não planejada e eliminar a violência contra mulher.",segundo o relato do veiculo.

O documento afirma ainda que devem ser considerados "essenciais e ininterruptos" serviços como "atenção à violência sexual" e o "acesso à contracepção de emergência.",segundo afirma a reportagem do Portal na manhã de hoje.

Quando se refere a aborto, a nota técnica aponta que se trata de "direito de adolescentes e mulheres" e que deve ser mantido durante a pandemia "para os casos previstos em Lei.",de acordo com o relatado pela reportagem.

Quando se refere a aborto, a nota técnica aponta que se trata de "direito de adolescentes e mulheres" e que deve ser mantido durante a pandemia "para os casos previstos em Lei.",de acordo com o relato do G1.

De acordo com a nota,as orientações contaram "com a colaboração da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS)".

Na quinta (4), a Secretaria de Atenção Primária à Saúde divulgou uma nota informando que a nota técnica "não possui legitimidade" porque o tema dela "não foi discutido no âmbito do Ministério da Saúde.",segundo o relato do Portal.

A nota diz ainda que houve "falha processual" e que medidas haviam sido adotadas para identificar os responsáveis pela "elaboração e divulgação não autorizada da referida minuta.",de acordo com o relato do Portal nesta quinta feira (5).

Á você que está me lendo eu digo: A falta de sensibilidade do Presidente Jair Bolsonaro não surpreende a ninguém. Desde os tempos de deputado, Bolsonaro sempre foi adepto do regime de extermínio de grupos considerados minoritários.

Contudo, o Brasil é o epicentro do corona vírus na América do Sul. Se o mandatário agisse dentro do decoro, ele lideraria o Brasil no combate ao corona vírus.

No entanto, Jair Bolsonaro se propõe ao autoritarismo, provocando conflitos e crises desde que tomou posse em Janeiro de 2019. O Presidente se propõe apenas a ser um animador de plateia para seus fanáticos seguidores, se negando a ser o líder tão necessário na crise sanitária que estamos vivendo.

O Palácio do Planalto começa á se tornar apenas uma figura decorativa no cotidiano do Brasil. Pois afinal de contas, o Presidente Jair Bolsonaro já abriu mão de presidir o país no combate à pandemia.

O próprio mandatário do país trata de tornar seu governo um objeto sem relevância no Brasil. Adepto do autoritarismo, Jair Bolsonaro sempre procura um antagonista, para impor um poder que já não possui.

E assim segue o mandatário e suas intermináveis crises. E assim segue o decorativo Palácio do Planalto na atual crise que estamos vivendo.

E assim caminha a humanidade.


Credito da Imagem :Jornal O Globo



Bolsonaro veta repasse de R$ 8,6 bi para estados e municípios ...

Nenhum comentário:

Postar um comentário