sexta-feira, 26 de junho de 2020

O endureciemnto da quarentena em Campinas.

Prefeito Jonas Donizette é reeleito no primeiro turno em Campinas ...

Imagem : Jornal Folha de São Paulo.


A Prefeitura de Campinas (SP) prorrogou por mais uma semana, até 5 de julho, o decreto que determina o fechamento do comércio de rua e os shoppings. A medida ocorre para tentar conter o avanço do novo coronavírus na cidade, que tem 277 óbitos e 7.027 casos confirmados por Covid-19 até esta sexta-feira (26) , de acordo com a reportagem do Portal G1 da Rede Globo.

A prorrogação foi anunciada nesta sexta-feira pelo prefeito Jonas Donizette (PSB), durante uma transmissão por rede social. Segundo o prefeito, o novo decreto vai incluir, expressamente, a necessidade de fechamento dos camelôs, segundo o relato do Portal .

Apesar da manutenção do fechamento, as lojas seguem com direito à venda por drive-thru. A prefeitura informou que tem recebido denúncias de comércios que desrespeitam as regras desse sistema, e por isso vai fazer fiscalizações, de acordo com a reportagem na manhã de hoje.

O novo fechamento do comércio começou na segunda-feira (22) e já havia a previsão de prorrogação por mais uma semana. O decreto também suspende a realização de cirurgias eletivas, de acordo com o G1 nesta sexta feira (26).

Jonas também afirmou que a região de Campinas será mantida na fase 2 - laranja do plano de retomada do governo estadual. A classificação será anunciada pelo governador João Doria (PSDB) em entrevista a partir de 12h45 , de acordo com o relatado do veículo .

Caso a região permaneça na segunda fase, será a terceira vez que o governo decidirá não alterar a classificação das cidades do entorno de Campinas , segundo afirmou o G1 .

A prefeitura confirmou mais seis mortes por coronavírus, totalizando 277 óbitos provocados pela doença na cidade. A administração municipal também registrou mais 317 pacientes infectados e contabiliza 7.027 casos confirmados da Covid-19, de acordo com o G1 na manhã de hoje.

As novas mortes e casos não significam, necessariamente, que as infecções aconteceram de um dia para o outro, mas sim que foram contabilizadas no sistema, mediante confirmação dos exames, segundo afirmou o veículo da Rede Globo.

Veja abaixo todos os números divulgados pela administração nesta sexta-feira e a comparação com o último balanço, de quinta (25), segundo dados da reportagem do G1:

·         Casos confirmados: 7.027 (317 a mais)

·         Casos em investigação: 537 (17 a menos)

·         Casos descartados: 10.649 (278 a mais)

·         Óbitos em investigação: 24 (quatro a menos)

·         Pessoas recuperadas: 5.238 (261 a menos)

·         Pessoas internadas: 341 (16 a mais)

·         Pessoas em isolamento domiciliar: 1.081 (34 a menos)

·         Óbitos confirmados: 277 (seis a mais)



Á você que está me lendo eu digo: Vivemos uma crise sanitária muito grave no Brasil. A pandemia do corona vírus é a maior crise pandêmica que eu já presenciei na minha vida.

Entretanto, o prefeito de Campinas está fazendo o papel que lhe cabe. Médicos e cientistas afirmam que o isolamento social é a única maneira de conter a disseminação do vírus entre as pessoas.  E nesse momento, não se pode ir contra a medicina e a ciência, sob a alegação de não comprometer a economia.

O inimigo da economia não é a quarentena, mas sim o próprio corona vírus. A atividade econômica está comprometida pela falta de unificação no Brasil no controle da pandemia. Não se iluda leitor (a). Nenhum país irá colocar seu dinheiro em um Brasil que não apresenta as mínimas garantias sanitárias.

E também existe o calculo politico e racional dos governadores e prefeitos. Sim caro (a) leitor (a). Nenhum governador e prefeito vai querer carregar milhares de mortes nos seus currículos políticos. Os governadores e prefeitos sabem que podem ser processados, caso o número de mortos nos seus estados e municípios aumentem indiscriminadamente.

Governadores e Prefeitos estão fazendo o papel que caberia ao Presidente Jair Bolsonaro. Contudo, é uma pena que o mandatário se recusa a presidir o país na crise de saúde que estamos vivendo.


E assim caminha a humanidade.

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