Brasil : Um pais patriarcal e extremamente machista.

Um homem de 53 anos foi preso suspeito de esfaquear a mulher na noite de sábado (18), em Avaré (SP). A vítima, de 46 anos, foi socorrida e levada para o pronto-socorro da cidade com graves ferimentos., segundo as informações da manhã de hoje no Portal G1 da Rede Globo.

De acordo com a Polícia Militar, o homem foi até a base da PM nervoso dizendo que tinha matado a esposa. Os policiais foram até a casa do casal, que fica no Jardim Planalto, e encontraram a mulher caída no chão, segundo relatou a matéria do veiculo.

Ela foi levada para o pronto-socorro com ferimentos graves. O homem de 53 anos disse para a polícia que a esfaqueou depois de uma discussão que tiveram sobre traição, de acordo com o relato do Portal.

O suspeito foi levado para a delegacia, onde ficou preso por tentativa de homicídio e deve passar por audiência de custódia, de acordo com a reportagem na manhã desse domingo (19).

Á você que está me lendo eu digo : De fato, o Brasil é uma país extremamente machista a nível cultural. Estive na Suíça e na Itália em 2013,nesses dois países, se tem conceitos diferentes sobre o corpo e o sentimento de posse sobre a mulher.

Conversando com homens suíços e italianos (que falavam português) sobre feminismo : Todos me disseram que o feminismo é um conjunto de movimentos políticos,sociais,ideologias e filosofias que tem como objetivo comum; direitos iguais entre homens e mulheres, e consequentemente, a libertação dos padrões patriarcais, baseados em normas de gênero.

Aqui no Brasil, salvo algumas exceções, muitos me disseram que o feminismo são mulheres mal amadas que estão em guerra contra os homens. Ou seja: Você percebe o tamanho do atraso cultural que temos aqui no Brasil ?

De uma forma geral, o homem brasileiro ainda é extremamente machista, tendo um sentimento de posse e dominação em relação as mulheres. Isso também pode ser identificado pelo baixo índice educacional que temos aqui no Brasil, sim caro (a) leitor (a),em países com baixos índices educacionais, os conceitos patriarcais acabam sendo mais impregnados  na sociedade.

É hora de começarmos a reconstruir a sociedade brasileira, e definirmos em que país queremos viver: Temos que educar melhor nossas crianças e ensinar já na infância que todos os seres humanos devem ser tratados com respeito e igualdade.

Temos que educar os meninos de hoje, que serão os homens de amanhã. Mas, de uma maneira geral, o homem brasileiro ainda é extremamente machista, com um sentimento de posse e dominação em relação as mulheres.

O Brasil é o quinto país aonde mais se mata mulheres caro (a) leitor (a). No Brasil, a defesa dos direitos das mulheres sempre se confundiu com a luta contra todas as formas de opressão e autoritarismo.

Mesmo nos dias atuais, com os avanços que já tivemos no século passado, não houve mudanças na estrutura patriarcal e extremamente machista na sociedade brasileira, por que a estrutura do patriarcado permanece praticamente inalterada. No Brasil temos a cultura do “macho”, aonde é permitido ao homem ter a posse e controle absoluto sobre o corpo feminino como seu objeto de posse. No Brasil, os homens ainda percebem as mulheres como seu objeto de posse, isso no sentido de “possuir” de “ter”.

Eu estive na Suíça e na Itália em 2013, e por acaso, perguntei sobre o feminismo aos nativos desses países que falavam português. Todos os suíços e italianos me disseram que o feminismo é um movimento social e político que nasceu da luta por direitos igualitários entre homens e mulheres.

No Brasil, muitos dizem que o feminismo é um conjunto de mulheres mal amadas que estão em guerra contra os homens. Isso se reflete exatamente na percepção patriarcal que ainda temos no Brasil, dos homens “terem” e “possuírem” o corpo da mulher como o seu objeto de posse, ou seja, o conceito do “ter” e “possuir”.

Ou seja: O fato do Brasil ser o quinto país aonde mais se mata mulheres, se reflete pela cultura patriarcal, também alardeada nas famílias pelo baixo nível educacional.

E assim caminha a humanidade.


Credito da Imagem : Jornal  A Gazeta do Povo.