A Polícia Civil identificou elementos que ligam o ex-marido à morte de Priscila Gonçalves Almeida da Silva, encontrada carbonizada dentro do carro dela em São Paulo. A professora morava em São José dos Campos e ele não aceitava o fim da relação. Ele está preso temporariamente desde quarta-feira (19) no 2º DP na capital paulista, segundo a informação do Portal G1 da Rede Globo.
A delegada delegada Magali Celeghin Vaz, da 1ª delegacia do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), conta que ele nega o crime, mas a investigação contesta a versão, segundo o relato do Portal.
"Ele diz que não sabe como aconteceu. Disse que parou na estrada para urinar e ela saiu com o veículo porque ele deixou a chave na ignição. O telefone dele foi encontrado a seis quilômetros do veículo carbonizado. Ele disse que não sabe como apareceu lá", conta a delegada segundo o veiculo na manhã deste domingo.
"Além disso, em perícia na casa dele foram encontradas cervejas de uma marca que não é tão comum. E no local, de frente com o carro carbonizado, tinha uma garrafa dessa mesma cerveja.Todos os laudos periciais apontam a ele. Estamos só aguardando exames periciais como o DNA para finalizar a investigação", conclui a delegada segundo a reportagem na manhã deste domingo (23).
Ele foi preso no bairro de Ermelino Matarazzo por policiais do 62º DP, após uma denúncia anônima, de acordo com o Portal.
Priscila, de 28 anos, saiu de casa no dia 17 de julho para fazer compras em um supermercado próximo da casa onde morava com os dois filhos. Segundo a família, ela deixou o imóvel no fim da tarde e não deu mais notícias, segundo o relato do Portal.
Por volta de meia-noite, estranhando a falta de notícias, o irmão acionou a polícia e família começou as buscas por ela. O pai de Priscila, Rodolfo da Cruz, encontrou um registro do carro dela passando por um radar na capital, segundo o veiculo.
Na manhã seguinte, policiais encontraram o veículo em uma estrada no bairro Jardim Ângela. O carro estava completamente queimado e o corpo de Priscila estava no banco de trás, de acordo com o Portal.
Não foi possível fazer o reconhecimento visual da vítima ou por arcada dentária devido ao estado do dano causado pelo fogo, segundo o G1.
Priscila foi casada por oito anos com ex-companheiro, de 34 anos. Com ele teve dois filhos, meninos de seis e nove anos. Ela havia se separado um mês antes do crime e, segundo a família, ele não aceitava a separação, de acordo com o relato da reportagem na manhã deste domingo.
O advogado Gilson Aparecido dos Santos informou que o pai de Priscila entrou com uma ação de emancipação de tutela na Justiça pedindo a guarda dos netos, de acordo com a reportagem do Portal.
Após a identificação do corpo, a família organizou um ato em memória de Priscila e um protesto contra o feminicídio, de acordo com o relato da reportagem.
Á você que está me lendo eu digo : Feminicídio é um termo de crime de ódio baseado no gênero, amplamente definido como o assassinato de mulheres em contexto de violência doméstica ou em aversão ao gênero da vítima -misoginia-, mas as definições variam dependendo do contexto cultural.
Muitas vezes, a necessidade de definir o assassinato de mulheres separadamente do homicídio em geral é questionada. Os críticos argumentam que mais de 80% de todos os assassinatos são de homens, então o termo coloca demasiada ênfase no assassinato menos prevalente de mulheres. Além disso, o estudo do femicídio é um desafio social.
O Brasil é um país extremamente machista. Sim leitor (a): O Brasil ainda tem um costume extremamente conservador, aonde os homens ainda tem os conceitos do "ter" e "possuir" em ralação ás mulheres.
O patriarcado brasileiro ainda trabalha com um costume conservador, aonde os homens tem o sentimento de posse em relação ás mulheres. O machismo brasileiro trabalha com um forte sentimento de posse dos homens em relação ás mulheres. O machismo brasileiro trabalha com os conceitos do "ter" e do "possuir", um conceito conservador da posse masculina dos homens em relação ás mulheres no conceito familiar. Basicamente o femincidio se baseia quando as mulheres rompem os conceitos da posse.
E assim caminha a humanidade.
Imagem : Site Área de Mulher.
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