segunda-feira, 21 de setembro de 2020

A omissão presidencial no combate a pandemia no Brasil.

 Sob intenso escrutínio mundial por seu desempenho na condução do Brasil durante a pandemia de corona vírus e pelas queimadas na Amazônia e no Pantanal, ainda mais intensas do que em 2019, o presidente Jair Bolsonaro abrirá na próxima terça-feira (22/09), a 75ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, segundo a reportagem da manhã de hoje no Portal UOL.

Em um discurso gravado ainda na semana passada, ele deve defender que o país não só teve um bom desempenho doméstico na crise sanitária como garantiu a segurança alimentar de um bilhão de pessoas ao redor do mundo graças ao agronegócio nacional, alvo real daqueles que criticam a atual gestão ambiental brasileira, segundo a interpretação do governo, segundo o relato do UOL.

Com mais de 4,5 milhões de infectados e 135 mil mortos por covid-19, o governo brasileiro adotou postura contrária a medidas de isolamento social e ao uso de máscara, recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e advogou por tratamentos à doença sem comprovação científica, como a hidroxicloroquina, segundo a matéria do UOL.

Mas a recente tendência de queda no número de novos contágios e mortes no país deve dar a Bolsonaro subsídios para argumentar que a situação do Brasil parece sob controle, de acordo com o UOL na manhã desta segunda feira (21).

Ele também deve dizer que graças à sua resistência em determinar a paralisação das atividades econômicas e ao auxílio-emergencial de R$ 600 mensais recebido por mais de 60 milhões de brasileiros, o chamado "coronavoucher", a economia brasileira seguiu em funcionamento e as perspectivas de recessão do país não são tão severas quanto as de outras nações emergentes, como a Índia, de acordo com a informação do UOL.


Á você que está me lendo eu digo : Claro que temos que ressaltar, que assim como Estados Unidos e China, o Brasil é um país de dimensões continentais, se comparado á países da Europa e da Oceania. Então, em qualquer analise, essa realidade continental do Brasil deve ser ressaltada.
Contudo, a maioria dos médicos, dizem que o Brasil poderia ter tido uma coordenação conjunta no combate a pandemia no país. Os médicos também são quase unanimes em afirmar que o nosso país deveria fazer uma quarentena bem curta e muito eficiente, devido as diferentes realidades do continente dentro do nosso país.
Contudo, governadores, prefeitos, e principalmente o presidente da república, nadaram em direções opostas. O mandatário brasileiro se omitiu no combate a pandemia. Não fosse os governadores e prefeitos decretarem quarentena, haveria mais do que o triplo de mortos no Brasil. O presidente Jair Bolsonaro agiu a todo momento como um animador de plateia para sua base eleitoral.
O Brasil também ja vinha em uma recessão antes do governo Bolsonaro. Além da tragédia humanitária, o descontrole da pandemia por parte do governo federal, agravou uma recessão que já vinha assolando o país antes da crise do corona vírus. Para você ter uma ideia leitor (a) : O dólar hoje está cotado a R$ 5,44 centavos, isso é inadmissível em um país com uma economia como a nossa.
A economia é uma ciência divida em dois ramos. O campo microeconômico trabalha com o estudo de comportamentos individuais na atividade econômica. O campo macroeconômico trabalha como o estudo de vários comportamentos individuais na atividade econômica.
O descontrole da pandemia causou uma desvalorização da nossa moeda no mercado externo. É exatamente por isso, que os nossos produtores de arroz estão exportando para fora, consequentemente aumentando em demasia o preço do arroz no nosso país.  Nossa economia se desvalorizou demais na pandemia. Isso tanto no campo microeconômico, quanto no campo macroeconômico.


E assim caminha a humanidade.



Imagem : Revista Veja.

Bolsonaro veta parte de perdão a dívidas tributárias de igrejas | VEJA

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