terça-feira, 22 de setembro de 2020

O desprezo do presidente pela saúde e pela vida.

O presidente Jair Bolsonaro abre nesta terça, às 10h, a 75ª Assembleia Geral da ONU. Em razão da pandemia, o encontro será virtual. O presidente já gravou o seu discurso. Consta que vai defender a política ambiental brasileira. E também estaria disposto a provar que seu governo é um sucesso em matéria de combate à pandemia do corona vírus, de acordo com a coluna do jornalista Reinaldo Azevedo, hoje de manhã no UOL.

Que Bolsonaro diga ao mundo que o Brasil se preocupa com o meio ambiente, buscando preservar as suas florestas, num esforço de conciliar desenvolvimento e conservação da natureza, bem, isso é o esperado, ainda que fale a uma plateia incrédula. A nuvem de fumaça do Pantanal, por exemplo, já não é mais um problema local e viaja pelo continente, de acordo com o jornalista na manhã de hoje.

Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente, deixou atrás de si uma reputação na Conferência do Clima de Madri (Cop 25), que expôs o Brasil ao opróbrio mundial. Houve até tentativa de enganar a gringolândia em negociações de crédito de carbono. Um vexame sem fim, segundo o relato do jornalista no UOL.

Assim, o discurso do presidente teria de ser muito convincente, apresentando medidas efetivas tomadas pelo país. Fica difícil saber que diabos dirá aos de fora diferente do que ele e seus ministros dizem aqui dentro. Os auspícios não são bons, segundo o relato do comentarista na manhã desta terça feira (22).

Insistir na ladainha de que o Brasil ainda preserva mais de 60% de sua cobertura vegetal original — enquanto a Europa desenvolvida, por exemplo, mantém menos de 0,5% da sua — é discurso velho e reativo, ainda que verdadeiro. Justamente para podermos conciliar preservação e produção, fizemos um excelente Código Florestal, que defendi com muita energia. Ele contou, à época, com o apoio da esmagadora maioria dos produtores rurais. Mas está sendo queimado junto com a Amazônia e com o Pantanal, de acordo com o artigo do jornalista nesta terça feira no UOL.

Igualmente contraproducente será investir — e torço para que Bolsonaro não o faça — na tese de que a grita mundial contra as queimadas na Amazônia e no Pantanal traduz apenas uma disputa comercial. Interesses econômicos atravessam todas as pautas, não apenas a ambiental. Enveredar por esse caminho é um mau negócio. Literalmente, segundo o jornalista na sua coluna no UOL.


Á você que está me lendo eu digo :O ambientalismo, é um movimento ecológico ou movimento verde consiste em um heterogêneo feixe de correntes de pensamento e movimentos sociais que têm na defesa do meio ambiente sua principal preocupação, reivindicando medidas de proteção ambiental e sobretudo uma ampla mudança nos hábitos e valores da sociedade de modo a estabelecer um paradigma de vida sustentável, segundo uma reportagem da TV Cultura, exibida durante o meu curso de Jornalismo na FIAAM FAAM. 

Desenvolvimento sustentável é um conceito sistêmico que se traduz num modelo de desenvolvimento global que incorpora os aspectos de um sistema de consumo em massa no qual a preocupação com a natureza, via de extração da matéria-prima, é máxima.Foi usado pela primeira vez em 1987, no Relatório Brundtland, um relatório elaborado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada em 1983 pela Assembleia das Nações Unidas, de acordo com o relato da emissora.

Conforme eu disse ontem, temos que ressaltar que o Brasil é um país continental, se comparado a maioria dos países de primeiro mundo na Europa e na Oceania. Ainda assim, é inadmissível o país ter quase 200. 000 mortos na pandemia. O mandatário jogou contra a medicina e ciência, ao demitir o médico Luiz Henrique Mandetta durante a crise do corona vírus.

Em vez de ter uma coordenação conjunta com governadores e prefeitos, o presidente Jair Bolsonaro agiu como um animador de plateia para agradar sua base eleitoral. O presidente fez uma analogia totalmente falsa entre saúde e economia. Não fossem as quarentenas decretadas por governadores e prefeitos, teríamos tido uma tragédia humanitária em proporções inimagináveis.

O mandatário brasileiro focou apenas em alimentar sua base eleitoral, mostrando um total desprezo pelas vidas de milhões de brasileiros. E em relação as queimadas nas florestas. Especialistas são quase unanimes em afirmar que os desmatamentos descontrolados serão a causa de futuras pandemias nos próximos anos. Os mesmos especialistas dizem que preservar as áreas verdes é uma questão de saúde pública. Contudo, o que interessa ao mandatário brasileiro, é apenas manter seus devotos bolsonaristas. A saúde a vida não completamente descartáveis para o presidente.

E assim caminha a humanidade.



Imagem : Revista Veja.



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