Mesmo com as queimadas na Amazônia aumentando 30% em 2019 e com o Pantanal registrando o maior número de queimadas em uma década, o governo Bolsonaro vem cortando drasticamente a verba para contratação de profissionais para prevenção e controle de incêndios florestais em áreas federais, segundo a reportagem do Portal G1 da Rede Globo.
Este foi o segundo ano seguido de redução no orçamento total para prevenção e controle de incêndios florestais em áreas federais. A verba inicialmente planejada para a área em 2018 era de R$ 53,8 milhões, reduzida em 2019 para R$ 45,5 milhões, e para R$ 38,6 milhões em 2020. Do ano passado para este, a redução foi de 15%, segundo informou o Portal na manhã de hoje.
Em meio aos cortes, o Pantanal vive seu pior ano em termos de queimadas de que se tem registro. De janeiro a 10 de setembro de 2020, o Pantanal somou 12.703 focos de incêndio, o maior número para o período desde que o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) começou o monitoramento, em 1998. Segundo dados do órgão federal, nos primeiros oito meses do ano, 18.646 km² do bioma foram consumidos pelas chamas, mais da metade disso em agosto, segundo relatou o veiculo neste sábado (12).
Historicamente, a situação observada em setembro é ainda pior, com mais áreas de campos, florestas e arbustos queimados. Se o ritmo medido em agosto se mantiver, o Pantanal terá um total de 28, 8 mil km² carbonizados até setembro, superando todos os anos anteriores, segundo o relato da reportagem.
A área queimada até o fim de agosto, equivalente a 15 cidades do Rio de Janeiro inteiras queimadas, representa 12% do Pantanal. O bioma possui 83% de cobertura vegetal nativa e a maior densidade de espécies de mamíferos do mundo, com uma concentração nove vezes maior que a vizinha Amazônia, que também vem sofrendo com as queimadas, segundo o G1.Na Floresta Amazônica, 29.307 focos de queimadas foram registrados em agosto deste ano, destruindo uma área maior que a da Eslovênia. O número ficou pouco abaixo dos 30.900 registrados no mesmo período de 2019 que, de acordo com o Inpe, foi o pior mês de agosto para a Amazônia desde 2010, interrompendo uma tendência de queda observada em anos anteriores, segundo afirmou o Portal da Rede Globo.
Á você que está me lendo eu digo : Caro (a) leitor (a) . Os especialistas do meio ambiente são praticamente unanimes em afirmar que os incêndios na Amazônia não são necessariamente voluntários, mas sim irregulares. Os especialistas também afirmam que o combate ao desmatamento piorou no atual governo.
Desenvolvimento sustentável é um conceito sistêmico que se traduz num modelo de desenvolvimento global que incorpora os aspectos de um sistema de consumo em massa no qual a preocupação com a natureza, via de extração da matéria-prima, é máxima. Foi usado pela primeira vez em 1987, no Relatório Brundtland, um relatório elaborado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada em 1983 pela Assembleia das Nações Unidas.
Todos os países do mundo, principalmente os maiores potencias, adotaram um desenvolvimento sustentável. Os mesmos também sempre afirmaram que não irão investir capital em países que não sigam o modelo de desenvolvimento sustentável.
Isso sem mencionar que os médicos também afirmam que os constantes desmatamentos serão causas de futuras pandemias na humanidade. No campo econômico, a conta já está sendo amargamente paga.
O Brasil perdeu muito do seu capital de investimento, exatamente por conta dos constantes desmatamentos promovidos pelo presidente Jair Bolsonaro. Não podemos esquecer que já tínhamos mais de dez milhões de desempregados antes do corona vírus. E por causa do descontrole da pandemia, nossa economia se agravou em uma recessão.
E assim caminha a humanidade.
Imagem : Site Toda Matéria.

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