O Patrimonialismo é a característica de um país que não distingue o público e o privado na administração pública. O patrimonialismo foi implantado no Brasil pelo Estado colonial português quando o processo de concessão de títulos, de terras e poderes quase absolutos aos senhores de terra legou à posteridade uma prática político-administrativa em que o público e o privado não se distingue perante as autoridades.
O Brasil carregou essa herança terrível, mesmo após o período colonial em 1822. Sim leitor (a): Mesmo após a monarquia em 1889, o Brasil jamais teve uma República. A República é um modelo de gestão que se baseia no bom trato da coisa pública.
O verdadeiro espirito republicano, se baseia em três valores fundamentais. Os verdadeiros pilares da República, são transparência, educação e igualdade. Pude comprovar isso visitando a Suíça e a Itália em 2013. De acordo com uma reportagem do BBC, o Brasil tem o segundo parlamento mais caro do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.
Se por um lado, temos que considerar que o Brasil é um país de dimensões continentais. Por outro, me parece irreal, em um país com a nossa realidade socioeconômica, termos um parlamento mais caro que o parlamento da Suíça.
Na minha experiência visitando a Suíça e a Itália em 2013, eu vi uma outra dimensão se compararmos ao Brasil. Existe uma clara distinção entre o público e o privado na administração pública. Assistindo os telejornais desses países, eu não vi noticias deprimentes de corrupção na máquina pública.
Na Suíça e na Itália, os respectivos parlamentos tem os três pilares fundamentais da verdadeira República. Os três pilares fundamentais nos respectivos parlamentos da Suíça e da Itália são, transparência, educação e igualdade. O que convenhamos, são valores bem distantes do Brasil.
O Brasil é um país com um traço patrimonialista muito marcante. O sistema politico no Brasil, atrai apenas os gananciosos que querem enriquecer na vida pública. Pessoas de bem, definitivamente não irão ingressar na politica brasileira.
O sistema patrimonialista no Brasil, cria uma zona muito sombria na politica nacional. Em uma administração pública aonde não se distingue o públicos e o privado, existe espaços para certos tipos de delinquências. E em um país com um traço patrimonialista tão forte, há espaços para algo como uma Lava Jato, por exemplo.
Visitando a Suíça e a Itália em 2013, eu senti muita inveja desses dois países. Sim leitor (a), eu enxerguei outro mundo, um outro universo comparado ao Brasil. As leis vigentes nesses dois países, conseguem reger a sociedade. E não há qualquer necessidade de Lava Jato para isso para tal finalidade.
Visitando esse dois países, eu pude comprovar o quanto estamos atrasados em um modelos de país. Eu pude comprovar, que na verdade, nós temos uma República das bananas no Brasil. Cheguei a conclusão que nunca tivemos uma verdadeira República.
E assim caminha a humanidade.
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